Diversidade nas Empresas: Como Sua Empresa trata esta questão?
Recentemente, eu ministrei palestra para um grupo restrito formado por empresários. Evento em que avancei (provoquei debates, na realidade) sobre as melhores práticas de comunicação empresarial. Como cada um dos presentes tem sua empresa com porte e foco diferenciado das demais, minha intenção foi levantar pontos de reflexão. Com o intuito de que cada participante tirasse suas conclusões e respondesse a esta pergunta:
Sua comunicação empresarial está adequada aos tempos atuais?
Entre os pontos que eu comentei, um que ficou bem explorado é de que a comunicação empresarial não pode se resumir ao entendimento limitado de que a responsabilidade é da área de relações públicas, assessoria de imprensa ou gestão de marketing. É preciso um olhar mais amplo, em que todas as áreas da empresa se mostrem envolvidas. Porque é algo conhecido que formadores de opinião podem influenciar decisões de compra de produtos ou serviços. Bem como terem peso considerável na formação da reputação institucional.
Certamente, algumas práticas ali comentadas por alguns puderam inspirar o pensamento dos demais. Entre as atuais prioridades que empresas e organizações devem perseguir, e para o que a comunicação empresarial deve acompanhar de perto as conquistas e realizações, está a conhecida expressão ESG (que, adaptada ao nosso idioma, diz respeito à Sustentabilidade Ambiental, Gestão Social e Governança). Nesta postagem, quero me fixar na gestão social e, mais particularmente, na relação com as políticas que a empresa tem para a força de trabalho. Algo que cabe melhor se tratada como “corpo de colaboradores”.
Uma publicação respeitada pela seriedade, qualidade e atualidade é a plataforma Trendings, prooduzida pelo Núcleo de Conteúdo da Área de Marketing da ESPM. A plataforma possui textos assinados por colunistas e blogueiros, dentre os quais alguns são alunos e professores. Recentemente, a jornalista Roberta de Lucca publicou interessante abordagem sobre Diversidade, com o título “7 dicas para tornar a sua empresa mais inclusiva”, buscando mostrar como a diversidade pode ir além da etapa de contração de pessoas para se tornar um valor da cultura da organização.
Considerando a pertinência daquela postagem, apresento aqui um resumo do conteúdo original. E, como sempre estimulo, cabe ao leitor refletir sobre cada um dos pontos citados, tendo por base a empresa em que trabalha e/ou onde é gestor.
Um comentário inicial feito pela jornalista é bem objetivo:
“Não basta contratar pessoas dos grupos da diversidade como uma simples resposta a uma tendência de mercado. Mais que isso, a diversidade tem que ser implantada em uma empresa como resultado do entendimento de uma nova realidade.”
As dicas listadas pela jornalista foram inspiradas em material de curso de mestrado do Prof. Fabio Mariano Borges, da própria ESPM, a saber:
- Os critérios de seleção e recrutamento devem respeitar a realidade de candidatos oriundos de condição socioeconômica menos favorecida;
- A equipe de recrutamento e seleção também deve ser representativa da diversidade praticada e defendida pela empresa;
- Os horários de trabalho precisam ser ajustados para a realidade dos colaboradores, facilitando seus deslocamentos (ida e volta de casa) e horários de estudos;
- É necessário ter políticas de acolhimento e apoio para as colaboradoras grávidas e/ou que já têm filhos;
- É primordial treinar os colaboradores que lidam diretamente com o público para que tenham habilidade e não gerem situações indesejadas de discriminação;
- A empresa/organização deve investir também na diversidade de seu portfólio de produtos ou serviços, demonstrando assim sua abrangente preocupação social, e;
- O tema diversidade deve ser amplamente levado para o ambiente interno, envolvendo gestores, lideranças, coordenadores, supervisores e colaboradores, em geral.
Como podemos ver, não basta que a empresa/organização se preocupe com o tema Diversidade se não evidenciar sua prática real e de maneira abrangente. É muito rasa a premissa de ser criado um pequeno projeto para servir como indutor interno de que a empresa tem olhar para a Diversidade. Porque o correto é construir a cultura em que as atitudes, comportamentos e motivações dos colaboradores evidenciem fatos que valorizam a prática da Diversidade.
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Quer saber mais sobre a cultura da diversidade nas empresas? Então, entre em contato comigo. Terei o maior prazer em ajudar.
Eu sou Mario Divo e você me encontra pelas mídias sociais ou, então, acesse o site www.mariodivo.com.br.
Até nosso próximo encontro!
Mario Divo
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