Como perceber que chegou a hora de mudar? Como mudar se ainda as condições existentes não viabilizam os acontecimentos necessários? Como aceitar que algo já deixou de ser respeitável e agora é intolerável?
Perceba-se em silêncio e olhe – via uma perspectiva – para aquilo que toma de assalto a sua energia e que ainda recebe o seu foco. Não encontre as justificativas: elas contribuem ao conformismo. Deixe também de lado o que insiste em fazer de forma repetitiva e que lhe desagrada.
Quem é você sem este olhar ao passado que teima em habitar o seu presente? Deixe este repertório de vida adormecido por alguns instantes e olhe para frente. Erga a cabeça, respeite-se e sinta-se proprietário de si mesmo no espaço-tempo que escolhe viver.
A dúvida, o medo e outros sentimentos que estão logo ali são seus aliados. Eles compõem as novidades que lhe são presenteadas no presente momento. Experimentá-los e escolher os ritmos adequados a cada um: são tarefas que pedem a crença na pessoa que é.
Há aqui a responsabilidade e o suporte que construiu consigo e com aqueles que aceitaram a parceira de uma vida. Aos poucos, a energia que era drenada de você, por você mesmo é redirecionada e acaba por iluminar as novas escolhas e os novos movimentos.
Acredito que estas ações são compostas por três valores-base que podemos praticar e incorporar: verdade, respeito e relacionamento. A partir deles, praticamos os comportamentos: promover a vida leve e com compromisso; ser generoso, gentil e útil a alguém; ampliar a capacidade de amar.
Seguir em frente significa aceitar aquilo que é e se autoconhecer durante a contínua construção da felicidade. Teremos alegrias e tristezas: aprendizados que nos capacitam para aceitar e compreender o acordar a cada manhã e poder fazer valer a vida que se apresenta.
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