Sempre me inspiro nas pessoas que conheço, nas situações que vivo, no que ouço e vejo. Acho que todo mundo é um pouco assim, não é? Quem gosta de escrever vira sempre um grande observador da vida.
Estava refletindo sobre as pessoas que são o que são.
Tem gente que é o que é. Que não se defende ou se comporta de maneira robotizada.
Tem gente que tem a alma leve, que transita com suavidade pela vida. Tem gente que é o que é porque se orgulha disso. Gente que gosta de falar o que pensa, que usa as palavras sem as amarras do que os outros vão achar.
Agora que tenho acompanhado muitos sites, blogs de pessoas que falam sobre propósito (aliás, esse tema merecerá outro textinho) sobre ser feliz na vida e no trabalho, Coaching e etc., tenho prestado atenção para os que são o que são e para os que são politicamente corretos. Para não dizer chatos, endurecidos, com as mesmas frases de efeitos iguais as de todo mundo.
E isso pra mim, não é.
É muito corajoso buscarmos nosso caminho e, mais corajoso ainda, trilharmos esse caminho do nosso jeito, utilizando nossas histórias de vida, nossas experiências reais e a nossa vida vivida.
Alguns dizem que saíram do ambiente corporativo para se expressarem no mundo do seu jeito e entra em outro estereótipo e em outro grande bloco dos endurecidos para falar da vida, de se soltar e de simplesmente viver.
Não é possível ser feliz sair de trás de um crachá e colocar uma máscara.
Vamos abrir nossos corações e aprender a nos colocar no caminho da simplicidade e da espontaneidade.
Se estivermos nesse caminho, não seremos mesmo iguais. Vamos ter sim afinidades, pensamentos e valores próximos a de outros, mas tem o seu jeito, aquele só seu.
Use as palavras que são suas, que saem do seu coração e de sua expressão pessoal. Ela tem uma marca única. Tem palavrão pra sair? Solte. É só mais uma expressão, mais um momento de liberdade.
Tem uma fragilidade para expor, ela é sua, é linda e muitos vão aprender com ela.
Não vamos nos colocar em outro lugar que não é o nosso.
Estamos aqui para sermos o que somos. Isso é parte de nos tornarmos livres!
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