Empatia na Prática: Transformando o Medo em Ações Inspiradoras
“Farinha pouca, meu pirão primeiro”
Ditado antigo, dito pela minha avó, que ainda reverbera em mim, toda vez que vejo falta de empatia, amor, cuidado e respeito.
São detalhes que fazem a diferença, já sabemos. Portanto, pensem comigo. O que sentem quando uma pessoa é atenciosa com você, mas apenas com você? Eu já começo a pensar que se trata de alguém que mede o comportamento pela qualidade do sapato que o outro está usando.
Quantas vezes, tomei decisões importantes baseadas na percepção do outro, por meio de detalhes. Esses que não estão nos currículos, nem nas conversas rápidas durante um café, nem mesmo no WhatsApp.
Hoje em dia, o medo parece rondar não só as casas, mas também as mentes das pessoas de forma avassaladora. A saúde mental está correndo sério risco de vida. Por que deixamos nosso lado instintivo tomar conta quando a salvação está no intuitivo?
Claro que preconizo que devemos nos cuidar e auxiliar aos nossos. Mas, daí a só pensar no que queremos para nós, sem fazer antes uma análise mais ampla, avaliando os impactos de nossas escolhas e decisões, nos remete ao velho ditado citado no começo desse texto.
Aí partimos para uma incongruência ainda maior. Vejo muita gente falando belas palavras nas redes sociais, em seus momentos públicos, mas tampouco percebo essa preocupação no particular. A relevância que nossas ações devem ter nos remetem ao legado.
Costumo impregnar a mente das pessoas que assistem minhas palestras com o entendimento de que quem tem coragem tem sucesso. É um fato. E coragem não se associa à agressividade e sim a foco. Coragem não tem nada a ver com posturas rudes, mas com a beleza de quem sabe o que quer.
Está na hora de normalizar a EMPATIA.
Com exemplos, disparamos gatilhos de inspiração, melhoramos o ecossistema social, forçamos o outro a se empoderar de forma sincera e com a luz que ecoa do seu coração.
De fato, quem não dá nada de bom é porque não tem nada de bom no próprio coração. Não se oferece o que não se tem. Que tenhamos sintonia entre o que falamos, fazemos e pensamos.
Os nossos descendentes agradecerão.
Refaçamos esse ditado com a força do nosso coração.
“A Peste ia a caminho de Bagdá quando encontrou Nasrudin. Este perguntou-lhe: ‘Aonde vais?’ A Peste respondeu-lhe: ‘Bagdá, matar 10 mil pessoas’. Depois de um tempo, a Peste voltou a encontrar-se com Nasrudin. Muito zangado, o mullah disse-lhe: ‘Mentiste-me. Disseste que matarias 10 mil pessoas e mataste 100 mil. E a Peste respondeu-lhe: ‘Eu não menti, matei 10 mil. O resto morreu de medo’”
(Da fábula “Nasrudin e a Peste”)
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Quer saber mais sobre como a prática da empatia e a coragem podem transformar o medo em ações que deixam um legado positivo para as próximas gerações? Então, entre em contato comigo. Terei o maior prazer em falar a respeito.
Carla Brandão
https://www.acarlabrandao.com.br
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