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Endomarketing: A importância estratégica

Você já pensou que um funcionário insatisfeito pode propagar negativamente uma marca? Quando falamos de endomarketing, falamos de um engajamento interno capaz de transmitir diariamente uma imagem positiva da instituição para a qual se trabalha.

Dia desses conversando com um ex-aluno, que atualmente trabalha em uma grande empresa da área de tecnologia, ele me contava o quanto era desafiante prestar serviço para tal empresa, pois era obrigado a apagar incêndios diariamente, não conseguia parar para almoçar, precisava fazer horas extras todos os dias e quando não fazia era mal visto pelos seus líderes, que cobravam mais esforço e engajamento da equipe todos os dias, porém nada faziam para melhorar as condições de trabalho deles.

Enfim, no decorrer da conversa percebi o quanto ele desacreditava na qualidade da empresa em que trabalhava, disse que se os clientes externos soubessem da desorganização interna a empresa iria falir na mesma hora!

Depois da conversa fiquei pensando na falta de estratégia da empresa e nas soluções que o endomarketing poderia proporcionar para a mesma. Quando falamos de endomarketing, falamos de um engajamento interno capaz de transmitir diariamente uma imagem positiva da instituição para a qual se trabalha. Isso por si só é uma propaganda gratuita para clientes externos que tenham contato com clientes internos. Fiquei com uma sensação desconfortável em relação a dita empresa depois do relato do meu aluno (menino muito aplicado e interessado, por sinal), não sou uma cliente externa da empresa, mas pensaria duas vezes em contratar seus serviços depois de tal relato. Ou seja, um funcionário insatisfeito pode sim propagar negativamente uma marca!

Dentre as soluções que eu pensei serem interessantes para melhorar a imagem da empresa “X” para os clientes internos posso citar: treinamentos voltados para a cultura da empresa, pesquisa de satisfação entre os colaboradores e premiações e programas de reconhecimento. Todas essas são ações simples, mas que de alguma forma demonstram preocupação com o colaborador. Claro que tudo isso não funcionará se direitos básicos continuarem a ser desrespeitados, como a hora do almoço ou o horário de saída, porém ações deste tipo pode ajudar na motivação quando um dia ou outro esse funcionário precisar ficar uns minutinhos a mais.

Pensar em como o colaborador se sente trabalhando na empresa é o primeiro passo para os gestores medirem a satisfação interna e automaticamente a imagem que estão pintando externamente da organização! Simples assim!

Karine Gomes Author
Karine Gomes é Coach, formada pela Sociedade Brasileira de Coaching, especialista em Marketing e Gestão Empresarial, licenciada em História e bacharel em Turismo com ênfase em Planejamento. Professora, consultora de desenvolvimento pessoal e profissional e proprietária da empresa Criar & Recriar Desenvolvimento Humano. Master Practitioner em Programação Neurolinguística, atua com treinamentos individuais e de grupos, abordando diferentes temas, dentre eles: Marketing Pessoal, Técnicas de Vendas, Endomarketing, Comunicação Assertiva, Recepção e Atendimento ao Cliente, Educação com Coaching dentre outros. Atualmente, divide seu tempo entre as responsabilidades e delícias da maternidade e as atividades da sua empresa.
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