Antes de termos uma vida profissional, somos pessoas! Um detalhe, muitas vezes, esquecido nas organizações. Quando saímos da escola e entramos no mundo profissional, somos estimulados a esconder todos os sentimentos que nos fazem parecer pessoas de carne e osso e passamos a assumir uma postura blindada que nos protege de situações que possam nos diminuir profissionalmente.
Sei que aprender a separar problemas pessoais dos profissionais é uma ótima habilidade que precisamos nos esforçar para desenvolver, mas discordo da ideia de que em ambiente empresarial precisamos nos blindar a ponto de não demonstrar que também temos uma vida fora do ambiente profissional. Acho, inclusive, que esse lado pessoal deveria ser convidado a participar, com mais frequência, do ambiente profissional.
Lembro-me que, quando criança, meu pai trabalhou durante muitos anos em uma empresa onde os funcionários não só podiam, como eram estimulados, a levar sua família para o ambiente profissional em datas comemorativas. No ano em que não era possível pagar uma boa churrascaria para funcionários e seus familiares, o churrasco era feito na empresa mesmo, mas o grupo de funcionários e seus familiares estavam sempre lá! Todos tínhamos amor por aquela empresa e lembro até hoje com muito carinho do dono da empresa, que proporcionou momentos tão especiais e valorizou tanto o trabalho do meu pai.
Um bom modo de avaliar o índice de felicidade dos seus funcionários é avaliando a capacidade de RIR da sua equipe. Essa avaliação pode começar sendo feita ao pé da letra, observando o quanto de sorrisos você observa nos lábios e olhos dos seus colaboradores, quanto através de uma avaliação sobre o quanto o grupo está satisfeito com os aspectos:
- Respeito
- Informação
- Reconhecimento
Esses aspectos são fundamentais para a felicidade de qualquer profissional, além de evitar a famosa rádio peão. E um dos melhores antídotos quanto à radio peão é uma comunicação institucional eficaz.
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