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Vivendo perigosamente, talvez, mas sinceramente feliz!

Descubra como enfrentar a menopausa com coragem e autenticidade. Aprenda dicas para viver plenamente, valorizando os prazeres cotidianos e redescobrindo a liberdade de ser você mesma.

Enfrentando a Menopausa: Coragem para Viver com Liberdade - Vivendo perigosamente, talvez, mas sinceramente feliz!

Enfrentando a Menopausa: Coragem para Viver com Liberdade
Vivendo perigosamente, talvez, mas sinceramente feliz!

Quantas vezes nos pegamos pensando no sentido de existir, no propósito de estarmos aqui, no sentido de viver a cada dia e talvez aprender, reaprender e crescer. Caminhos que seguimos e de repente revemos tudo, reavaliamos o presente, julgamos o passado e então questionamos o futuro.

Colocar condicionamentos absurdos entre você e a vida. Buscar incansavelmente validar sua existência. Prender-se a conveniências e rotinas. É exaustivo, autoexigente e infindável. Essa busca de satisfação ao outro ou mesmo à sociedade.

A corrida está aí. Pessoas indo e vindo. Trabalhando. Empilhando afazeres físicos, mentais, digitais e espirituais. A todo momento bombardeadas de informações e produtos de consumo de promessas incríveis que parecem preencher algum tipo de falta. E preenchem, superficialmente.

A dor, aquele incômodo interno continua ali, e as pessoas continuam consumindo, compulsivamente colocando curativo na ferida sem curá-la.

Já parou para pensar em nada? Apenas pausar. Relaxar. Sentir suas verdadeiras dores. Ouvir o que seu corpo tem a dizer e respeitar seus limites?

Recebo no meu consultório de ginecologia centenas de mulheres em busca de tratamentos externos para dores internas. Procedimentos, medicamentos, hormônios que possam resolver seus problemas existenciais, seus traumas, seus medos e até estimular seus desejos. Aditivos que possam anestesiá-las ou hiperestimulá-las.

Lembro-me de uma paciente querida e amiga que ao ser diagnosticada com menopausa precoce,  então parou para refletir qual seria o recado do seu corpo: “espere um pouco, pause, não se exija tanto, me ouça, me veja e principalmente, me respeite.”

A menopausa é uma fase da vida da mulher em que os ovários param de produzir os hormônios essenciais para o corpo e o cérebro feminino e com essa queda endócrina vem então uma avalanche de sintomas que são muitas vezes desesperadores.

Sensação de tristeza, algo parecido com depressão, fraqueza, baixa libido, pele e cabelos secos, mucosas secas, dor na relação sexual, confusão mental, esquecimentos, infecções de repetição, incontinência urinária, e por aí vão muitos outros.

É um momento de choque e temor para muitas mulheres que se veem perdidas, diferentes, entristecidas bem como inúteis. São palavras deste tipo que elas dizem no meu consultório e com as quais me compadeço. Muitas vão inicialmente ao psiquiatra, tentam tratar o que achavam ser depressão. Outras se recolhem em casa, se isolam e assim abalam seus casamentos e convívios familiares.

O fato é que existe este momento, normalmente entre 45 – 50 anos, é fisiológico, é cruel, é desafiador, mas tem solução.

É preciso manter o check-up ginecológico anual e em uma destas consultas com o diagnóstico feito, iniciar o tratamento e acompanhamento. A reposição hormonal existe, é segura e recomendada.

Muda as vidas das mulheres que passam a se reconhecer novamente. E reavaliam toda a sua existência. Muitas estão recomeçando. Novos projetos, novos relacionamentos. Outras estão recriando. Renovando o relacionamento atual, pensando em viagens e autocuidado já que os filhos cresceram e as demandas diminuíram.

A sociedade é cruel com as mulheres, impõe regras, status, metas e deveres. Essa esposa ideal, e mãe perfeita precisa dar satisfação de sua vida e seus hábitos além de cultivar inteligência, sabedoria, bom humor, fertilidade, juventude e beleza.

E com a chegada da menopausa, muitas se veem envelhecidas e recebem então o golpe de misericórdia. Aposentadas, filhos crescidos, colágeno diminuindo, energia se esgotando… Mas a cobrança social e a autocobrança não diminuem, só aumentam.

As suas características físicas são a impressão da sua alma. Sua alma não envelhece e seu corpo pode se adequar e se aprimorar. Principalmente com um autocuidado generoso, amoroso e constante. Mantendo bons hábitos alimentares, qualidade de sono, manejo do estresse e atividade física.

É preciso coragem para viver a vida com liberdade.

De expressão e de sentimento. Deixar a vida acontecer e seguir seu fluxo, sem se preocupar se você está na estrada principal ou não e sem se preocupar onde vai parar. Viver a sua verdade. Grande parte das pessoas não enxerga sua verdade e segue a vida cometendo um suicídio prolongado e lento.

A coragem de ser você mesmo pode parecer ter um preço enorme, mas a conquista do seu olhar para a sua essência é um passo importante e definitivo para toda a vida. Aprender a dizer não ao outro e sim para si mesmo é libertador.

Entender que os pequenos prazeres cotidianos devem ser valorizados e que a vida vai além de regras diárias para cumprir. Viver com gratidão no coração e esperança na alma. Não pelo que está por vir, mas pelo agora. Pela vida que corre nas veias e pelo ar que preenche os pulmões.

É hora de erguer a cabeça, e dar o primeiro passo em direção aos seus desejos, ao seu presente. Esquecer o passado, dele apenas lembrar dos aprendizados, e não se preocupar demasiadamente com o futuro. Planejar é preciso, mas sem ansiedade, pois nem tudo está sob o seu controle, ou melhor quase nada.

Gostou do artigo?

Quer falar conversar mais sobre menopausa, menopausa precoce e como confiar nos processos da vida, apenas deixando ser, fluir, sentir e evoluir perigosamente, mas sinceramente feliz? Então, entre em contato comigo. Terei o maior prazer em conversar a respeito.

Prazer, Clarissa!

Clarissa Marini
Ginecologista, Sexóloga & Escritora
CRM 11468-GO
https://www.instagram.com/clamarini/

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Clarissa Marini é ginecologista, sexóloga e escritora. Especialista em Uroginecologia e Reposição Hormonal. Autora de Poetizando o Sexo e Inenarrável. É mãe, poeta e amante da vida. Formada há 17 anos, escuta e ausculta almas e corações de suas pacientes.
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