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Engajamento de Colaboradores: A Estrada para o Sucesso Empresarial

Muitos dizem praticar a Gestão Humanizada, porém muito poucos efetivamente inserem seus colaboradores no centro do processo de gestão. Descubra como o engajamento de colaboradores é a estrada para o sucesso e aprenda 7 princípios cruciais para isso.

Engajamento de Colaboradores: A Chave do Sucesso Empresarial

Engajamento de Colaboradores: A Estrada para o Sucesso Empresarial

“Se conquistarmos os corações e as mentes dos funcionários, teremos mais sucesso nos negócios.” (Mary Barra, CEO da General Motors)

Um assunto da moda nas discussões sobre administração é o da GESTÃO HUMANIZADA. Muitas organizações proclamam aos quatro ventos que a praticam, porém, muito poucas efetivamente inserem seus colaboradores no centro no processo de gestão.

O tema é bastante amplo e a gestão humanizada para ser efetiva depende de fatores tais como: a confiança e transparência, a empatia, a existência de líderes e gestores acessíveis e… foco em resultados com pessoas no centro deste processo: o engajamento dos colaboradores.

Sim, foco em resultados também faz parte da gestão humanizada e resultados só podem ser extraordinários com o total envolvimento de todos na organização.

Em um mundo cada vez mais competitivo, onde as empresas lutam para criar seus diferenciais e vencer, o autor Peter Senge em seu livro “A Quinta disciplina” afirma que vencerão as “empresas que aprendem”, ou seja, aquelas que são capazes explorar a experiência coletiva e a capacidade das pessoas para ter sucesso em equipe.

“Em uma organização de aprendizagem, os líderes são designers, administradores e professores. Eles são responsáveis ​​por construir organizações em que as pessoas expandem continuamente suas capacidades para entender a complexidade, esclarecer visão e melhorar modelos mentais compartilhados” (Peter Senge).

Empresas que priorizam e praticam efetivamente o engajamento dos colaboradores desfrutam de uma grande vantagem competitiva gerada por quatro fatores:

  1. empreendem uma missão atemporal e atrativa;
  2. apoiam a produtividade dos funcionários e, como resultado, crescem continuamente e reportam resultados extraordinários;
  3. consideram o engajamento dos funcionários e colaboradores um valor fundamental; e
  4. apoiam a segurança emocional de seus colaboradores para construir os alicerces da confiança e da coesão social na organização.

O especialista em Recursos Humanos Josh Bersin, com base em suas pesquisas sobre empresas de sucesso atribuído ao engajamento de funcionários e colaboradores no longo prazo, elencou sete princípios para atrair e reter talentos, a saber:

1. Favoreça os seres humanos sobre a hierarquia 

A maioria das organizações ainda segue o sistema tradicional de controle de cima para baixo. Essa estrutura já se tornou obsoleta, pois uma estrutura corporativa de equipes de alto desempenho oferece adaptabilidade e velocidade. As equipes são formadas com as necessidades e habilidades necessárias – as pessoas ficam mais engajadas quando se sentem responsáveis, trabalham nas funções certas e conhecem em profundidade os objetivos da equipe. 

2. Recompense o trabalho, não os cargos 

O mercado de trabalho experimentou uma mudança profunda à medida que os jovens, migraram para novas funções na economia.  Hoje, as pessoas estão pensando mais em termos de trabalho e não de empregos; poucos buscam uma carreira tradicional para permanecer na mesma empresa por décadas, subir lentamente na hierarquia até a aposentadoria, ou seja, passamos de uma economia onde o empregador define a carreira para uma onde as habilidades, experiência e ambição dos colaboradores impulsionam o sucesso.

Em vez de escadas de carreira, as empresas devem criar pontes onde as pessoas possam se mover lateralmente ou verticalmente para aprender continuamente.

3. Faça dos gerentes “coaches”, não chefes 

Nas organizações modernas, o valor é resultado de coisas tidas como intangíveis tais como a inovação e a colaboração e, neste cenário, são os” líderes coaches” e não os chefes que entendem o negócio, que formulam planos e compartilham a visão da organização.

São estes “novos líderes” que aconselham, desenvolvem e inspiram as pessoas através de conversas e orientações ao invés de ordens; cabe a eles direcionar as pessoas para os papéis certos, visando o melhor para a organização e para os colaboradores. 

4. Promova uma cultura centrada no colaborador e ofereça abordagens progressivas de remuneração 

O ambiente de trabalho deve favorecer a flexibilidade, a liberdade, a justiça e transparência ao invés em vez de regras e políticas rígidas e, assim, deve ser projetado para acomodar e incentivar o trabalho em equipe, colaboração multifuncional, conexão social, criatividade, inclusão e flexibilidade;

As formas de remuneração, também estão mudando radicalmente. Nestes novos modelos, a remuneração está evoluindo para levar em consideração múltiplos fatores dos colaboradores tais como habilidades, reputação, capacidade de liderança e potencial de crescimento. 

5. Invista no aprendizado contínuo e remova camadas de gerenciamento 

As empresas de alto desempenho sempre têm uma coisa em comum: elas adotam uma cultura de aprendizado contínuo e apoiam todos os funcionários a crescer e progredir.

Nestas empresas, em favor da agilidade e do desenvolvimento pessoal, camadas são removidas na hierarquia e os membros da equipe são avaliados conforme o valor que os colaboradores geram para a organização.

O treinamento contínuo permite que, conforme as necessidades os funcionários são promovidos internamente – sempre que possível – para reduzir custos e aumentar o engajamento.

6. Pratique o capitalismo consciente 

Atualmente, muitos colaboradores valorizam encontrar propósito e significado no seu trabalho. Cada vez mais, funcionários, clientes, investidores e comunidades esperam mais e mais das organizações. E isso inclui um compromisso com o meio ambiente, com causas sociais, com uma governança e diversidade.

Os funcionários precisam estar conscientes de que o seu trabalho contribui efetivamente para um propósito social e ambiental maior; esta é uma questão essencial para operar, vender e prosperar no mundo atual. O propósito é o verdadeiro combustível de uma empresa pois oferece às pessoas energia, entusiasmo e criatividade para agregar valor de várias maneiras. O capitalismo mudou de um foco para gerar valor ao acionista para um foco de respeito e responsabilidade aos vários “stakeholders”.

7. Capacite e libere o seu pessoal para criar valor mútuo

Nas organizações onde o engajamento é levado a sério e tratado como prioridade, a transparência e respeito pelos direitos, preferencias e privacidade são valores fundamentais e, assim, tecnologias e dados são utilizados para ajudar as pessoas a se conectar e comunicar melhor além de equilibrar e integrar as suas vidas pessoais com atividades profissionais

Nestas empresas, os trabalhos são, também, projetados em função das necessidades dos colaboradores o que os faz prosperar.

Resumindo: Empresas e organizações que priorizam o engajamento de seus colaboradores e motivam as pessoas a contribuir e inovar têm o dom de atrair e reter talentos, encantar clientes e outros “stakeholders” para vender mais e, assim, atingir resultados extraordinários.

Gostou do artigo? Quer saber mais sobre os sete princípios de Josh Bersin para atrair e reter talentos? Então, entre em contato comigo. Terei o maior prazer em conversar a respeito.

Walter Serer
https://walterserer.com.br
https://www.linkedin.com/in/walter-serer-86717b20/

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Walter Serer Author
Walter Serer possui extensa e sólida experiência executiva como CFO e CEO de empresas multinacionais de grande porte. Robusta formação em Finanças Corporativas adquirida na General Electric (graduado pelo Financial Management Program) onde atuou por 14 anos ocupando relevantes posições na área de Finanças e Administração. Atuou como CFO nas empresas TI Group, Valeo, Coldex Frigor e Black&Decker. Nos últimos 18 anos exerceu posição de CEO na Ingersoll Rand Brasil (2011-2014), Syncreon South America (2003-2010) e TI Group Latin America (1997-2003). Pós-graduado em Finanças pela FGV e graduado em Administração de Empresas pela (ESAN – PUC/SP).
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