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Entrevistador Arrogante

A situação de entrevista de trabalho não é confortável. Por mais que se esteja preparado, sempre há certa tensão. Essa situação que já é tensa fica pior quando o entrevistador não está preparado.

A situação de entrevista de trabalho não é confortável. Por mais que se esteja preparado, sempre há certa tensão. Por isso, o entrevistado deve pesquisar sobre a empresa – não apenas o local, mas o que ela faz, quais são os principais concorrentes e produtos e saber com quem terá a conversa (nome e cargo).

Essa situação que já é tensa fica pior quando o entrevistador não está preparado. As queixas e comentários de frustrações com entrevistas de trabalho são constantes e vão das consultorias especializadas aos departamentos de recrutamento e seleção das empresas, desde os níveis iniciantes, até os altos executivos envolvidos no processo.

Uma entrevista bem feita pode economizar tempo no final do processo, mas ela não é rápida. Selecionar profissionais adequados para as vagas é estratégico. Custa caro para as companhias contratar o profissional errado. Causa frustração para o contratante e para o contratado. Ingressar em uma empresa por erro na seleção representa prejuízos financeiros e perda de tempo inestimável para os dois lados.

Alguns selecionadores, entretanto, erram muito quando iniciam o recrutamento e a seleção sem compreender o perfil da vaga e não se preparam adequadamente para a entrevista, sendo arrogantes e preconceituosos. Muita gente boa deixa de ser contratada, pois não passa na triagem por causa dos preconceitos.

Mais do que qualquer outro profissional, o selecionador deve evitar a todo custo os rótulos e prejulgamentos.

Há profissionais que se formaram em áreas diferentes das tradicionais requisitadas pelo solicitante e que são ótimos profissionais que desejam fortemente mudar de área. O responsável pela seleção deve ser aquele que percebe além do óbvio, além das aparências, e isso só será possível quando ele se libertar dos crivos e das convenções.

Uma das características mais desejáveis nas organizações de ponta é ter em seu time pessoas multifacetadas, com interesses diversos e com grande capacidade de adaptação e flexibilidade. Se quem escolhe não possui essas competências, como conseguirá identificar esses profissionais?

Adriana Gomes é Mestre em Psicologia – UNIMARCO, pós-graduada em Psicologia Clínica, Psicóloga, (CRP 30.133), Coach certificada pela Lambent do Brasil e reconhecida pela ICC – International Coaching Community. Carreira de 25 anos nas áreas organizacional e clínica (Psicoterapia, Orientação de Carreira). Ex-vice-presidente do Grupo Catho, empresa onde atuou como Headhunter, Executive Search e Outplacement atendendo empresas nacionais e multinacionais de grande porte. Coordenadora Acadêmica da área de Pessoas dos Cursos de Pós Graduação da ESPM, Coordenadora do Centro de Carreiras da ESPM – Centro de Orientação de carreira para alunos dos cursos Master e MBA, Coordenadora do Núcleo de Estudos e Negócios em Desenvolvimento de Pessoas da ESPM, Professora no curso de pós-graduação da ESPM na Cadeira de Pessoas. Atuou como Professora do Instituto Pieron de Psicologia Aplicada no curso de Especialização em Orientação Profissional. Membro da ABOP – Associação Brasileira de Orientadores Profissionais. Autora dos Livros: Tô Perdido! Mudança e Gestão da Carreira editora Qualitymark – 2014 e Mudança de Carreira e Transformação da Identidade LCTE 2008. Atualmente colunista do Jornal folha de S.Paulo na seção Negócios e Carreiras, Colunista de Carreira da Rádio Bandeirantes – Coluna Carreira em Foco, foi colunista e colaboradora no portal EXAME.com, Blogueira dos sites HSM e Click Carreira, palestrante e Diretora do site www.vidaecarreira.com.br.
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