A Construção da Equidade: Como a União de Forças Pode Transformar a Sociedade
O planeta terra atingiu a marca de 8 bilhões de pessoas em janeiro de 2024, segundo dados do Departamento do Censo dos Estados Unidos.
Uma sociedade composta por diferentes culturas, etnias, religiões, identidades de gêneros, orientações sexuais, gerações, condições sociais, ideologias, contextos de vida, etc.
Podemos dizer então, que as diferenças são a essência do ser humano e uma das maiores belezas, pois, apesar de semelhantes em alguns pontos, jamais seremos idênticos. Cada pessoa tem a sua história que é única e vai sendo construída ao longo de sua vida.
A mera compreensão deste contexto deveria fazer com que a sociedade lidasse melhor com as diferenças, inclusive usufruindo os benefícios de tamanha riqueza, como a possibilidade de aprendizado com as nossas experiências e a troca com o outro. Mas, na prática, não é o que acontece. Infelizmente ainda há grande dificuldade, de parte da sociedade, em lidar com tais diferenças.
Na realidade, a sociedade foi construída através de uma cultura de privilégios onde alguns grupos foram priorizados em detrimento de outros. E gradativamente a “balança” foi pendendo mais para um lado do que para outros, tornando-a desigual.
Grupos minorizados, lutam por mais espaços e pertencimento enquanto algumas pessoas que pertencem aos grupos privilegiados entendem que dividir é perder, quando na realidade fortalece a sociedade como um todo. Para mudar este cenário, é fundamental que todos os setores da sociedade se mobilizem.
O governo criando ações de incentivo e fiscalização que estimulem o setor privado a promover as ações de diversidade. Criando condições e editais para que o 3º setor se torne sustentável ampliando seu leque de atuação.
O setor privado, representado por pequenas, médias e grandes empresas, proporcionar maior conscientização de seus colaboradores em todos os níveis hierárquicos por meio de palestras, treinamentos, workshops, rodas de conversas, congressos, seminários, ações de comunicação interna, readequações de políticas, processos, oportunidades com foco nos grupos minorizados, apoio ao 3º setor e projetos voltados para as causas de diversidade.
A pauta de Diversidade, Equidade e Inclusão deve estar inserida na cultura e ser prioridade estratégica na organização como pilar do seu propósito. Além disso, ser genuína, contínua, efetiva e consistente, pois não há mudanças rápidas. Ela faz parte de um processo.
O 3º setor, criando ações de fortalecimento e inclusão voltadas para pessoas pertencentes aos grupos minorizados, promovendo a equidade, empatia, respeito e assim reduzir preconceitos e estereótipos.
Diversidade, Equidade e Inclusão é uma pauta social, mas não assistencialista. É de responsabilidade de todos os setores da sociedade, de grupos e de indivíduos, pertencentes ou não aos grupos minorizados. Está relacionado à vidas, respeito, empatia, direitos, dignidade.
Não faz mais sentido viver numa sociedade que privilegia um pequeno grupo, enquanto a maioria é preterida e não encontra espaços para simplesmente exercer seu direito de ser, de se expressar, de se sentir parte, de ter condições equânimes.
Se você deseja uma sociedade mais justa, inclusiva, onde todos possam exercer suas liberdades individuais, eu lhe convido a fazer parte deste movimento e luta.
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Luciano Amato
http://www.trainingpeople.com.br/
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