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Equidade de Gênero: O Caminho para um Futuro Mais Inclusivo

A equidade de gênero não pode esperar! Enquanto mulheres enfrentam barreiras, violência e desigualdade salarial, a sociedade perde talentos e inovação. Saiba por que essa luta é de todos nós e como podemos agir agora para mudar esse cenário!

Equidade de Gênero: O Caminho para um Futuro Mais Inclusivo

Equidade de Gênero: O Caminho para um Futuro Mais Inclusivo

A equidade de gênero tem ganhado destaque nas últimas décadas, tornando-se um tema central de debates. Muitos os desafios enfrentados pelas mulheres, fruto de uma sociedade desigual, machista e misógina, alimentada durante muitas gerações.

O homem foi educado para não chorar, para ser o conquistador, ver a mulher como prêmio, como posse, ser o provedor. Foi preciso que as mulheres se posicionassem, através dos movimentos feministas por melhores condições de trabalho, igualdade de direitos para que houvesse uma alteração nesse cenário.

Apesar das mudanças significativas com as mulheres conquistando seu espaço no mercado de trabalho, ainda há muitas barreiras, como:


1. Estereótipos de gênero

A sociedade muitas vezes associa características como assertividade e ambição a comportamentos masculinos, o que pode levar a uma percepção negativa das mulheres que demonstram esses atributos. É óbvio que esta é uma ideia ultrapassada e irreal que deve ser desconstruída.


2. Equilíbrio entre vida profissional e pessoal e falta de redes de apoio

Muitas mulheres ainda são as principais responsáveis pelos cuidados com a casa e a família. Esse fato pode limitar suas oportunidades de liderança, especialmente em indústrias que exigem longas horas ou viagens frequentes. É preciso repensar este conceito e principalmente que os homens revejam seus papéis. A divisão de tarefas e responsabilidades é fundamental.

Homens, frequentemente, têm acesso a redes de contatos que podem promover seus interesses e carreiras. As mulheres podem ter dificuldade em encontrar mentores e apoiadores que compreendam suas necessidades e desafios específicos.


3. Falta de equidade salarial

Apesar de estar prevista na Constituição Federal e Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), no entanto, este direito não é, de fato, integralmente cumprido. Segundo o IBGE, as mulheres ganham 20% menos que os homens para os mesmos cargos.

Para reforçar e evitar a disparidade, criou-se a Lei nº 14.611/2023, o Decreto nº 11.795/2023 e a Portaria nº 3.714/2023, com o intuito de corrigir essas lacunas. É preciso fiscalizar seu cumprimento e denunciar, quando necessário.


4. Violência contra as mulheres

Somos o quinto país em violência contra a mulher. A cada cinco minutos, uma mulher é agredida. Isso contando apenas os casos denunciados, já que muitas mulheres se escondem de vergonha, dor e medo do agressor que em 70% dos casos é o próprio parceiro. São dados alarmantes que mostram o quão vulnerável está a mulher na sociedade.


Diante de fatos tão alarmantes o que mais podemos fazer para reverter este quadro?

Primeiramente devemos pensar: Que futuro queremos para nossos filhos e para sociedade?

Compreender que como indivíduos, não nascemos prontos, somos formados por interferência da família, amigos e ambiente em que vivemos. E por meio da educação passar valores que refutam a masculinidade tóxica, para que possamos criar indivíduos mais respeitosos e humanos. Desconstruir a lógica patriarcal – que valoriza a masculinidade e deprecia a figura feminina.

As mulheres devem resistir, buscar e exigir espaços igualitários, praticar a sororidade e exigir a representatividade e o acolhimento nos espaços que são de direito.

As empresas devem ter a Igualdade de gênero como valor da cultura e da liderança. É preciso ter metas claras e mensuráveis, políticas afirmativas e cotas – Quando a Roche estabeleceu metas claras, há menos de 10 anos, atreladas ao bônus dos executivos, a participação das mulheres na alta liderança avançou. Hoje, das 500 posições mais sêniores da organização, 35% delas já são ocupadas por mulheres. Antes esse percentual era de 9%.

Os preconceitos são, de fato, formados desde muito cedo, solidificados ao longo do tempo e reproduzidos de várias formas. Desde a mais agressiva, como a mais comum, a disfarçada de piadas, brincadeiras. Nem sempre o interlocutor reconhece determinadas atitudes como preconceito, pois, expressa-os há bastante tempo e muitas vezes são atitude naturalizadas. Mostrar que tais comportamentos, abordagens, falas são inadequadas é fundamental, então trabalhar a temática de vieses inconscientes, focando em gênero de uma forma abrangente é essencial.


Garantir que todas as mulheres tenham acesso igualitário a oportunidades educacionais, econômicas, políticas e sociais.

Isso implica eliminar as barreiras e discriminações que impedem mulheres de desfrutarem plenamente de seus direitos e de alcançarem seu pleno potencial.

E um ponto essencial, valorizar e atrair cada vez mais aliados para a pauta. Trazendo consciência aos homens, de forma que percebam sua importância na construção deste caminho.

Promover a liderança feminina é uma tarefa que exige esforço conjunto de todos os setores da sociedade, para podermos avançar em direção a uma sociedade mais equitativa e inovadora.


Gostou do artigo? 

Quer saber mais quais são os principais desafios enfrentados pelas mulheres para alcançar a equidade de gênero no mercado de trabalho? Então, entre em contato comigo. Terei o maior prazer em falar a respeito.

Luciano Amato
http://www.trainingpeople.com.br/

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Pós-Graduado em Tecnologia Assistiva pela Fundação Santo André/ITS Brasil/Fundação Don Carlo Gnocchi (Itália/Milão). Pós-graduado em Psicologia Organizacional pela UMESP e Graduado em Psicologia pela UNIMARCO. Extensão em Gestão de Diversidade pela PUC (Trabalho final: “O impacto do imaginário dos líderes no processo de diversidade e inclusão nas organizações”), Credenciado em Holomentoring, Coaching e Advice pelo Instituto Holos. Formação em Coaching Profissional pela Crescimentum. Formação em Facilitação Digital pela Crescimentum, Formação em RH e Mindset Ágil pela Crescimentum. Formado como analista DISC Vivência de 30 anos na área de RH, em subsistemas como Recrutamento & Seleção, Treinamento, Qualidade, Avaliação de Desempenho e Segurança do Trabalho. Desempenhou papéis fundamentais em empresas como Di Cicco., Laboratório Delboni Auriemo, Wal Mart, Compugraf, Mestra Segurança do Trabalho.Atualmente é Diretor da TRAINING PEOPLE responsável pela estratégia e coordenação de equipe multidisciplinar especializada em temas como Diversidade, Liderança e Gestão, Vendas, Educação Financeira, Comunicação, Turismo e Segurança do Trabalho. Coach de transição de carreira, desenvolvimento de competências e de líderes e Mentor em Empreendedorismo e Diversidade, Equidade e Inclusão.Presidente e Fundador do Instituto Bússola Jovem, projeto social com foco em jovens de baixa renda que tem por missão transformar vidas através da Educação, Trabalho e Carreira. Colunista das Revista Cloud Coaching. Atua como Mentor no Programa Nós por Elas do Instituto Vasselo Goldoni.Coautor do livro: Segredos do sucesso: da teoria ao topo – histórias de executivos da alta gestão pela Editora Leader e do livro Gestão Humanizada de Pessoas pela Editora Leader. Coordenador e coautor do livro Diversidade em suas dimensões pela Editora Literare Books.
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