Espiritualidade é um caminho para humanizar?
Tenho me questionado sobre por que se fala tanto em humanização e por que ainda os resultados não se mostram tão efetivos.
Não tenho resposta para isso, mas tenho perguntas, provocações importantes, e talvez um caminho para reflexões e ações efetivas para o mundo corporativo.
Percebo dois movimentos importantes, o de alguns líderes e de algumas organizações.
São movimentos distintos, independentes, interdependentes e que deveriam ser convergentes.
Quanto foi a última vez que você viu, ouviu e percebeu seu líder reservando um tempo para ele? Um tempo para um mergulho para dentro de si? Um tempo dedicado para sua conexão interior, conexão essa que vai possibilitar uma conexão com o todo, um movimento ao encontro deste pensamento “Somos todos um”, e para fazer parte do todo é necessário nos entendermos e reconhecermos com parte importante deste todo.
Trata-se de um movimento que nos faz abdicar de nossas vaidades e egos, pois nossa importância está diretamente relacionada ao grau de importância que temos para o outro. Imagine você, se fosse importante somente para você, e que contribuísse apenas, única e exclusive para você e com você? Afinal, que estaria com você?
Essas questões poderiam ser levadas para as organizações. Quando foi a última vez que a liderança de uma organização se reuniu para pensar no que entrega para seus clientes, colaboradores e sociedade. Que importância teria uma organização se apenas pensasse no que é bom para ela? Por que que será que o ESG chegou?
E como tudo isso se conecta com a espiritualidade e posteriormente com a humanização nas organizações?
Se conectar a partir dos valores universais da espiritualidade, a exemplo de como se cultiva e os elos de confiança, respeito, justiça e pertencimento, quatro valores fundamentais para o estabelecimento de relações sustentáveis e que naturalmente vão humanizar as relações e organizações e para que isso aconteça teremos que praticar empatia e especialmente a escuta ativa, a ponto de conhecer e reconhecer as histórias das pessoas, sejam elas, colaboras, clientes ou stakeholders.
Percebo que algumas organizações não estão obtendo sucesso em seus programas de humanização por ainda não comtemplar a espiritualidade como ponto essencial para este processo de mudança, ou melhor, evolução! Sem isso o processo fica frágil e vazio!
Não preciso falar de espiritualidade para humanizar, é preciso praticar os valores da espiritualidade que humanizam as relações e organizações, me a confiança, respeito, justiça, pertencimento, desenvolver potencial, proposito, maturidade e gratidão.
No entanto, é preciso ter sensibilidade e coragem para trazer a espiritualidade para o mundo corporativo, aliás, não precisa trazer, ela já está lá, mas é preciso sabedoria para trazê-la sem os vieses religiosos. Temos que ir além do pensar, precisamos sentir esses valores para assim agir e interagir com o ambiente e contexto.
Uma liderança espiritualizada pode promover a humanização das organizações a partir de práticas simples, comuns e efetivas. Demonstro isso em minha nova obra.
Há mais de três décadas me dedico ao desenvolvimento de líderes, e percebo que os líderes que mais se aproximam de uma liderança espiritualizada, são aqueles que se empenham ao máximo para ser coerentes e congruentes com aquilo que acreditam e praticam com o outro e para o outro.
E para que isso faça ainda mais sentido, não só me dedico aos líderes como também promovo periodicamente algumas pausas, e a minha próxima “pausa” que na verdade será um movimento, diz respeito a percorrer parte do Caminho Português rumo a Santiago de Compostela na Espanha.
Será minha preparação para os Road shows de lançamento da minha nova obra: LIDERANÇA ESPIRITUALIZADA: A HUMANIZAÇÃO DAS ORGANIZAÇÕES.
Que aliás, já tem data marcada, 03/05 em Lisboa – Portugal na Universidade Europeia e 01/06 no Brasil.
Mas você já pode adquirir seu exemplar na pré-venda (Brasil), você recebe seu exemplar antes do lançamento com dedicatória e parte do valor será doado para a Liga Solidária.
Acesse o link CLIQUE AQUI.
Para humanizar é preciso pensar, sentir, expressar e agir para além do humano, caso contrário, ficaremos apenas no foco humano!
Agradeço seu tempo e atenção
E deixo aqui um convite: Vamos atravessar o Atlântico?
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Gostou do artigo? Quer saber mais sobre liderança espiritualizada e humanização de organizações? Entre em contato comigo. Terei o maior prazer em ajudar.
Beijo no coração e abraços!
Adilson Souza, PhD
CEO e Fundador da Estação Liderança
https://estacaolideranca.com.br
Confira também: RHs Bicentenários: E se as Organizações fossem Mais humanizadas?
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