Espiritualidade, Eleições e Accountability combinam?
A vida é uma somatória de escolhas e decisões, portanto, acertar e errar faz parte, não é mesmo?
O que não deveria fazer parte é errar sempre, senão, incorreríamos na involução.
Vamos a algumas perguntas:
Somos melhores, no sentido de mais evoluídos, do que há 4 anos?
Os candidatos evoluíram ao longo deste tempo? Houve melhoras perceptíveis? Temos novos candidatos ou são os mesmos?
Isso não diz respeito a mais preparo, porque boa parte deles se preparam para os debates, criam máscaras para ficarem menos vulneráveis, aprendem a lidar com as provocações etc. e tal. Mas quais são as verdadeiras evidências de que realmente evoluíram? Quais os exemplos do mundo real que confirmam essa evolução?
Se nossas escolhas fossem baseadas nos valores da espiritualidade, como seriam nossas decisões?
Então, vamos lá?
Antes de apresentar alguns dos valores quero fazer uma consideração no que diz respeito ao conceito e sentido da espiritualidade que aqui pretendo estimular. Quando pensamos, sentimos, agimos e agradecemos, o que deve vir em primeiro lugar é o coletivo. Você vai perceber por que o coletivo deve vir em primeiro lugar.
Nenhum líder deveria ser maior ou mais importante do que aquilo que ele representa, neste caso a nação brasileira, no entanto, a obsessão pelo poder pode trazer nuanças que reforçam o ego e vaidade, podem favorecer os grupos ligados a essa liderança e partido, tornando-os prioridades em detrimento ao coletivo, e muito provavelmente promovendo a injustiça.
Outro ponto importante: Existe um projeto chamado nação Brasil para os próximos 30 anos?
Se houvesse, teríamos como objetivo promover nas próximas 3 décadas: justiça, respeito, pertencimento e confiança (que são valores da espiritualidade).
Com isso teríamos um norteador que, independentemente, da liderança ou do partido político, seríamos, como nação, conduzidos nessa direção. Desta forma o objetivo seria um só, um Brasil melhor, mais evoluído, mais justo e que de aumentaríamos nosso orgulho em ser brasileiros, reforçando assim o sentido de pertencer.
As polaridades não nos permitem o caminho do meio, sobretudo, precisamos e podemos acreditar que isso é possível.
Então, se você escolher aquele que melhor te representa no valor respeito, que evidência você tem dele e do partido e como eles praticam este valor? Como ele respeita as diferentes opiniões e a diversidade? Como ele é respeitado por suas atitudes e posturas na vida pessoal e política? E como ele respeita mesmo quando não é respeitado? Você o respeitaria por que ele é presidente ou respeitaria por ele é merecedor do seu respeito?
Difícil não é mesmo?
Ainda nessa linha, mas agora considerado o valor justiça, que evidências você tem dele e do partido sobre a prática de justiça? Aqui não me refiro apenas à lei, mas tudo aquilo que é justo, que é correto, que é ético, que é moral. Aquilo que pratica e que podem ser compartilhados publicamente. Aquilo que a sociedade pode ter conhecimento e que não os colocaria em check sua reputação. Tudo aquilo que promete, e se compromete a entregar e servir ao país. Sua transparência em revelar aquilo que espera dos cidadãos e tudo aqui que podem esperar dele e de sua equipe.
Então o que dizer do Accountability, em que você é responsável por e tem responsabilidade por. Em que o espírito de dono prevalece, em que você se apropria, mas não é seu, é nosso! Responsabilidade por cuidar e transformar, elevar a um outro patamar. Um líder que seja capaz de assumir atitudes que não coloquem em risco os valores que nos unem, que seja confiável, respeitoso e justo com as necessidades de nossa sociedade e que considere sua complexidade e que seja capaz de se responsabilizar e se comprometer com aquilo que acordou em sua promessa de campanha – Accountability.
Aquele possa genuinamente faz algo por este país e não aquele que espera que o país faça algo por ele, e isso serve para qualquer um de nós.
“O que podemos fazer pelo Brasil e mais importante do que o Brasil pode fazer por nós.”
Isso traz a qualidade de como podemos servir ao outro, ao coletivo, a nação, o que é importante para o Brasil e não para a liderança ou partido. É evidente que eles também serão favorecidos, aliás sendo bom para o Brasil será bom para eles também, será bom para todos ou para uma grande maioria, e se isso não for uma verdade, este certamente não deve ser um líder que melhor te represente, nos represente, o coletivo em primeiro lugar.
Você consegue olhar, sentir e decidir sobre qual é o(a) candidato(a) que melhor te representa?
E para ampliar, olhe também para aqueles que estão com este líder.
Líderes extraordinários e espiritualizados criam bases diferenciadas e fazem questão de liderar com os melhores líderes, aqueles que estão empenhados em muito mais do que o desenvolvimento, estão dedicados à sua própria evolução, especialmente a de consciência.
Fique à vontade para comentar e compartilhar.
Gostou do artigo? Quer saber mais sobre Espiritualidade e Accountability? E se Espiritualidade, Eleições e Accountability combinam? Então entre em contato comigo. Terei o maior prazer em responder.
Beijo no coração e abraços!
Adilson Souza, PhD
CEO e Fundador da Estação Liderança
https://estacaolideranca.com.br
Mentor e Autor do livro Liderança Espiritualizada: a humanização das organizações
Confira também: Humanização já é o resultado!
Participe da Conversa