Está em uma Crise Existencial? Busque um Filósofo!
Há mais de 25 séculos a humanidade foi contemplada com o surgimento da Filosofia, através da consciência grega e, também com finalidade de ajudar as pessoas a viverem melhor e com mais felicidade.
A Filosofia de então tinha um caráter muito mais prático que teórico, sempre buscando a solução de assuntos concretos.
Sócrates ao lançar a semente fundamental da Filosofia, com sua revolução ética, dizia nas ruas de Atenas que o homem ignorante vive mal e infeliz. Lembrando que aqui não se referia ao conhecimento acadêmico de um modo geral, mas ignorante no que diz respeito à realidade, dele próprio e das razões de sua existência.
Naquela época, ainda antes de Cristo, as pessoas que não conseguiam realizar satisfatoriamente as suas reflexões e precisavam de auxílio, recorriam então a um filósofo que as aconselhava e orientava. Todos sabiam onde encontrar um filosofo.
Sabiam que os Estoicos se reuniam no Pórtico à vista de todos; os Epicuristas viviam no seu “Jardim” na parte de fora da cidade, ou então se preferissem o conselho de Diógenes dirigir-se-iam ao mercado, onde os encontrariam dentro de um barril.
Com o tempo e pela influência de diversos fatores, séculos mais tarde a Filosofia tornou-se uma disciplina elitista e teórica. Uma disciplina fechada numa torre de marfim, à qual só tinham acesso alguns privilegiados.
Durante vários séculos o homem comum, em caso de crise e angústia existencial, ficou entregue à sua sorte, condicionado assim a recorrer aos videntes, bruxas ou vendedores ambulantes. O estudo estava ao alcance de poucos, as tradições fecharam-se em círculos esotéricos.
Este vazio deixado pela Filosofia foi então ocupado pelo mercado da autoajuda. Enchendo as prateleiras de livros mágicos que prometem resolver rapidamente a infelicidade das pessoas.
São inúmeras as receitas de sucesso que encontramos nas diversas mídias que nos levam a uma boa reflexão: se são tantas as receitas, por qual motivo o número de infelizes ainda aumenta todos os dias?
Lendo atentamente alguns livros de autoajuda, descobrimos que muitas das suas ideias são inspiradas nas máximas dos filósofos gregos. O problema da autoajuda é que extrapola afirmações como a origem da nossa realidade estar nos nossos pensamentos. Criando assim a expectativa de que para se ser rico, basta pensar em dinheiro… e então (re)programar a mente…
Na verdade, os gregos não disseram que os nossos pensamentos criam a realidade, mas que os nossos pensamentos têm efeito sobre as nossas emoções. E estas influenciam o modo como percepcionamos a realidade.
Este tipo de livro, de receitas rápidas, prometem levar à solução de problemas. Mas provavelmente, de forma não tão eficaz e consistente como o trabalho de interrogação, reflexão e organização que uma orientação Filosófica proporciona.
A Orientação Filosófica, uma terapia que exige formação em Filosofia e especialização específica para exercer a função, é voltada para o futuro, com o aprimoramento e adaptação de suas estratégias aos tempos atuais.
Hoje, de forma análoga a Grécia antiga, os filósofos voltaram a se colocar à disposição no auxílio de quem necessita. Eles já não estão mais no Jardim, no Pórtico e muito menos em um barril. Mas estão em sets de atendimento, disponíveis para uma boa conversa e para desafiar a sua reflexão.
Gostou do artigo? Está em uma crise existencial? Quer saber mais sobre como a Filosofia pode ajudar numa crise existencial? Então entre em contato comigo. Terei o maior prazer para uma boa conversa.
Cleyson Dellcorso
https://www.dellcorso.com.br/
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