fbpx

Ética, comportamento resiliente diante da retomada ao trabalho presencial

O retorno ao trabalho presencial tem nos trazido diferentes desafios e necessidades de adaptações. Por que a ética é um comportamento resiliente essencial para essa retomada?

Ética, comportamento resiliente diante da retomada ao trabalho presencial

Ética, comportamento resiliente diante da retomada ao trabalho presencial

Neste abril de 22 estamos todos alegremente voltando ao trabalho presencial. Nem tanto!!!

Esse retorno tem nos trazido diferentes desafios e necessidades de adaptações. Vou explorar algumas que tenho percebido em meus diferentes ambientes de trabalho, como a clínica, o nosso escritório e na visita externa a clientes.

Por exemplo, o que nós fazemos agora, quando colegas passam mal e se têm suspeita de que seja a gripe perigosa ou a covid-19?

De acordo com as autoridades de saúde do país, ainda estamos sendo regulados pelas regras relacionadas com a higiene, aglomeramento e distanciamento de pessoas. Portanto, o ético é, nos nossos ambientes organizacionais, manter os itens de higienização, a distribuição de mobília de modo a garantir a distância mínima. E, principalmente, as informações de orientações e alertas.

Talvez você pense que este parágrafo já não faz sentido, porque a impressão que se tem é que tudo acabou. Ocorre que ainda não temos uma nova legislação. Então, a pergunta é:

É ético que a liderança da área ou da empresa aja como se não tivéssemos leis ainda em curso?

Quanto é saudável, na cultura brasileira, alimentarmos uma prática de descaso para a legislação em vigor e agirmos de acordo com a nossa própria cabeça? Quanto nós, como pessoas ou como empresas, ganhamos e perdemos com essa maneira de encarar as leis que nos regulam?

É, no mínimo, uma pergunta interessante para pensarmos.

Um outro exemplo que estamos vivenciando é a necessidade de retorno ao trabalho, mesmo quando há pessoas diagnosticadas com Covid-19 em casa, e ainda assim termos um comportamento resiliente e com ética.

Quando olhamos essa situação por meio das lentes da ética, a resposta é simples: a pessoa que tiver em casa um parente diagnosticado, deve se afastar por um período de, no mínimo, cinco dias.

No entanto, seria ingenuidade dizer que não existe um clima de ameaça no ar para quem não permanecer no trabalho presencial. Eu, que trabalho em um consultório, tenho escutado que nas empresas há da parte da alta liderança, todo tipo de sinais de que o afastamento já não será mais tolerado.

Dessa forma, uma nova pergunta se impõe: É ético fomentar um clima de desligamento para aqueles que insistirem em permanecer os cinco dias afastados?

Por fim, uma última pergunta necessita ser considerada: As avaliações no ambiente de trabalho de quanto o ambiente está livre e seguro é de quem?

Em empresas grandes e médias, em geral, há uma área de segurança e saúde no trabalho, que conta com serviços de enfermagem e bombeiros. Nessas situações fica bastante claro que essas áreas terão a responsabilidade de estabelecer as condições necessárias para o ambiente ser tido como seguro. Contudo, o que pensarmos de grande maioria de empresas que não possuem os serviços de enfermagem?

O ético é um profissional especializado ser contratado para dispor de tempo para uma avaliação mais técnica e, inclusive, com palestra de orientação. Essa conscientização pode reforçar os riscos para o ambiente do negócio, como também para colaboradores e líderes.

Concluindo, já estamos bem avançados no controle dessas ameaças de gripe ou vírus. E teremos maior sucesso se tivermos a visão de que as medidas de segurança sanitárias significam, em muito, à continuidade do negócio, da empregabilidade e da saúde.

Gostou do artigo? Quer saber mais sobre a Ética, comportamento resiliente diante da retomada ao trabalho presencial? Então, entre em contato. Terei o maior prazer em responder.

George Barbosa
http://sobrare.com.br/

Confira também: Ética para comigo mesmo!

 

George Barbosa é Pedagogo, Mestre e Doutor em Psicologia, Pós-Doutor em “O Coaching psicológico”. Presidente da Sociedade Brasileira de Resiliência (SOBRARE). Facilitador do Núcleo de Estudos em Resiliência da Assoc. Bras. de Recursos Humanos (ABRH-SP). Associado da Federação Brasileira de Terapias Cognitivas (FBTC) e Associação Brasileira de Psicoterapia (ABRAP), International Association Cognitive Psychotherapy (IACP), Society for Psychotherapy Research (SPR). Autor de livros sobre a Resiliência no Brasil. Coach certificado nas modalidades de Coaching Cognitivo de vida, Neurocoaching, Coaching Ontológico. Mentor e organizador da metodologia do “Coaching em Resiliência” (CR). Associado PCC, MENTOR-COACH e Ex-Presidente da International Coach Federation (ICF) – Capítulo Brasil.
follow me
Neste artigo


Participe da Conversa