Fator “e”, Amor, Relacionamento Íntimo e Seus Impactos na Saúde Mental
Esse assunto por si só é desafiador.
E longe de qualquer pretensão em ser um conselheiro amoroso ou algo parecido, mesmo porque fazem parte de minha história de vida, inúmeros erros, escolhas equivocadas, decisões precipitadas e, sobretudo, muitos aprendizados, aliás foram, alguns relacionamentos e dois divórcios.
E o que tudo isso me deu?
Aprendizados, lições para a vida e, é claro, maturidade emocional e espiritual, que aliás, são “Ad Eternum”, portanto, continuam.
Mas vamos ao Fator e, termo esse, que tive a ousadia de criar com base em estudos que identificaram os valores da espiritualidade que humanizam as relações. E o e aqui se refere a espiritualidade, fator este que exponencializa, marcando a evolução e a promoção da expansão de consciência.
Então, quais são os valores da espiritualidade que humanizam as relações?
São valores universais conhecidos e valorizados pela maioria de nós. Por exemplo: confiança, respeito, justiça, pertencimento, potencial, propósito, maturidade e gratidão.
Como seres humanos idealizamos muitas coisas, dentre eles, uma relação ideal, perfeita, não é mesmo?
E como nos aproximamos do Dia dos Namorados, acredito que sea oportuno estabelecermos algumas correlações com as seguintes temáticas: Amor, Fator e, Relacionamentos e Saúde Mental.
Tenho a impressão de que para muitos de nós, o amor é colocado à prova no dia em que os namorados comemoram as relações, e é! Mas, é claro que não é só isso!
Expectativas são criadas e logo são atendidas ou não, especialmente por aquilo que é externo a nós. É inegável que faz um bem danado nos sentirmos amados, desejados e queridos.
No entanto, antes de tudo isso vem o amor-próprio, que é como cultivamos o que somos, com todas nossas qualidades e defeitos, afinal somos perfeitos em nossa imperfeição.
Pedir ao outro que cuide bem de nós, requer que façamos isso primeiramente conosco, e isso é amor-próprio. Não podemos querer que o “mundo” nos trate bem se não fizermos isso primeiramente com a gente.
Entretanto, há de se tomar alguns cuidados no que diz respeito a essa prática do amor-próprio, cuidado este para não alimentar o narcisismo, egocentrismo, excesso de vaidade e luxúria.
Sobretudo, o cultivo de amor-próprio se mostra importante e necessário, visto que se reflete na relação com o outro.
No que fiz respeito ao Fator e, vou citar três dos valores que são essenciais na construção das relações sustentáveis, a exemplo de confiança, respeito e propósito:
- Confiança: representa no latim con fides, fé conjunta, estamos juntos;
- Respeito: representa identificar, entender e atender as necessidades do outro, desde que para fazer isso você também se respeite, o autorrespeito;
- Propósito: vai apontar o que queremos juntos, como nos ajudamos, apoiamos e torcemos para o sucesso do outro.
Tudo isso, por si só, já é uma expressão de Amor.
A pergunta que deve fazer é, o que temos feito para cultivar esses valores?
Você consegue fazer isso, de forma espontânea e genuína no seu relacionamento atual?
Se existe ou existiu alguma instabilidade, é só checar o que estamos deixamos de fazer.
O relacionamento íntimo é construído diariamente, e certamente você passará por momentos desafiadores, turbulências e conflitos, e talvez isso se faça necessário até para que o relacionamento alcance maturidade.
Se tivermos a sabedoria de nos apropriarmos do amor, em sua máxima expressão, veremos que amar a si e amar o outro, diz respeito a construir uma relação de liberdade em que oferecemos ao outro a condição e liberdade de ir, pois ficar representará uma decisão, e, portanto, uma escolha pela permanência com essa relação.
E caso isso não ocorra, o cultivo do amor-próprio será determinante para seguirmos nossa jornada.
E se vale de alguma dica: Só busque perfeição no outro se você for perfeito(a)!
Particularmente, acredito que a nossa relação íntima será dividida e compartilhada com aquele que nos proporcionará crescimento e evolução.
E que relação estabeleço com Saúde Mental?
Reflita sobre o que acontece com você quando consegue praticar o amor-próprio, o amor pelo outro. O que acontece com a relação íntima, quando ao praticar o amor, você fortalece a confiança, respeito e o propósito daquela relação?
Nossos estados físico, mental e espiritual são potencializados, porque em essência fomos instigados a praticar o nosso melhor e automaticamente impactamos, ao menos um “mundo”, o nosso e o da pessoa a quem permitimos amar, isso mesmo, permitir, portanto, permita-se amar, a começar por nós.
Curta esse dia e o Dia dos Namorados, estando você ou não namorando.
Até logo mais!
Gostou do artigo? Quer saber mais sobre fator e, amor e seus impactos na saúde mental? Então entre em contato comigo. Terei o maior prazer em responder.
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Beijo no coração e abraços!
Adilson Souza, PhD
CEO e Fundador da Estação Liderança
https://estacaolideranca.com.br
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