Fatos Marcantes: Lições que Iluminam Nossas Vidas
Todo acontecimento que deixa marcas em nossas vidas deve ser visto como uma luz que acende para que não cometamos o mesmo equívoco.
Por que insistimos em não aprender com os erros que nos feriram?
A reincidência nos erros, ainda que pareça coincidência, demonstra que a maioria das pessoas não aprende com os próprios dissabores.
É como se esses malefícios fossem o alimento que os mantém vivos.
Há aqueles que percebem que se alimentar de situações que não lhes agradaram no passado não é o caminho da sua verdade. Estes, muitas vezes, são vistos como indivíduos reacionários.
Seriam os reacionários mais iluminados do que os outros?
Ou será que devemos estar mais atentos aos reacionários? Porque parece que eles percebem com mais clareza o movimento giratório do mundo.
Eles têm sempre em suas mentes as questões do passado e os motivos que causaram dores à maioria.
Para eles, o ideal seria não repetir os mesmos erros que causaram tanta dor.
Para alguns, quando a vida mostra os melhores caminhos, muitas vezes, por inércia ou impressão de que possam se beneficiar de alguma maneira, aceitam o erro como a melhor opção.
Parece que, até mesmo quando estão conscientes de que a fatídica opção anterior foi a causa do descalabro, eles preferem optar pelo erro que está diante dos seus olhos.
Para outros, a luz não existe porque aquilo que consideram como princípios pessoais é mais forte do que qualquer advertência ou mal a ser causado.
Existem também aqueles que aceitam o que não lhes agrada porque as ameaças impostas são maiores do que o seu querer.
Dúvidas sempre existirão, porém, o que mais me impressiona é que, na verdade, o medo do novo, do desconhecido, é um dos conflitos mais apavorantes para todos os seres humanos.
O pavor de mergulhar no escuro faz com que, na maioria das vezes, mergulhem em águas geladas, perigosas e devastadoras, ao invés de aceitar a penumbra com águas tépidas e acolhedoras.
Percebo que a Luz está dentro de cada um e não nos faróis colocados para nos equivocar.
Seguir os próprios princípios e valores, respeitando os dos demais, só nos faz maiores e mais capazes de ajudar a iluminar os passos de muitos que se encontram cegos diante dos reais acontecimentos.
Diante da complexidade desses conflitos, finalizo com esta frase de Buda, que me parece dar coerência aos problemas que cada um enfrenta na atualidade:
“Cada um de vocês deve fazer de si mesmo uma ilha, deve fazer de si mesmo o seu próprio refúgio; não há outro refúgio. Faça da verdade a sua ilha, faça da verdade o seu refúgio; não há outro refúgio”.
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Quer conversar mais sobre como os fatos marcantes podem servir como lições, como luzes que nos orientam e evitam que cometamos os mesmos erros? Então, entre em contato comigo. Terei o maior prazer em falar a respeito com você.
Luísa Santo
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