A felicidade é a causa, o lucro é o efeito.
Esta frase já está se tornando um mantra nas reuniões de planejamento estratégico de algumas empresas desde que fomos atingidos pelo caos econômico e administrativo em que estamos vivendo.
Finalmente parece que os empresários estão percebendo que todos nós produzimos mais, melhor e com menos retrabalho se estivermos bem com nós mesmos e com o ambiente de trabalho. Há anos que estudiosos vêm alertando que a saúde do profissional e o clima organizacional são altamente favorecidos se todos estiverem sob uma gestão que priorize o colaborador e o seu bem-estar.
A felicidade na empresa é tão importante que algumas empresas já inseriram em seu organograma o cargo de CHO – CHIEF HAPPINESS OFFICER, profissional responsável pela felicidade e bem-estar dos colaboradores. Empresas de tecnologia do Vale dos Silício foram as primeiras a implantar esta função e todas, sem exceção, não se arrependem da decisão tomada. Algumas dão a esta nova função uma posição especifica no organograma, enquanto outras proporcionam ao gestor de RH qualificação especial para que acumule também esta função, porém o importante é que já está difundido o conceito de que a felicidade deve estar presente no ambiente profissional.
Não tenho dúvidas de que em breve a percepção de que a felicidade do colaborador dá lucro à empresa estará generalizada, assim como que aqueles que estiverem alinhados com este pensamento e souberem como implantá-lo, terão melhores qualificações para o mercado.
Uma gestão orientada à felicidade só trará benefícios, como mostram os resultados nas empresas que já a implantaram. Este tipo de gestão deve envolver todos os níveis e todas as funções, com inicio no recrutamento e se estendendo até a preparação para a aposentadoria.
As principais atribuições do CHO é assegurar os seguintes posicionamentos:
- Fixar o conceito de que os colaboradores são seres humanos e que devem ser tratados como tal, reconhecendo o seu valor para o grupo;
- Antecipar-se às necessidades principais dos colaboradores sem que conflitos e reivindicações tenham dimensão desnecessária;
- Dar voz a todos, inseri-los no contexto organizacional de forma que o valor de cada um seja reconhecido;
- Envolver a todos nos processos decisórios;
- Implantar um clima de liberdade de comunicação e expressão de ideias com e para todos os níveis hierárquicos;
- Reduzir a distância entre todos os níveis hierárquicos e os colaboradores;
- Apoiar e proporcionar o crescimento pessoal e técnico de todos;
- Implantar um processo de melhoria contínua do clima organizacional;
- Valorizar o trabalho em equipe e proporcionar treinamentos constantes nesta área;
- Implantar processos de mentoria interna;
- Implantar programas de Coaching interno e externo.
Monitorar e analisar os níveis de felicidade interna proporciona engajamento de todos e soluciona a questão da retenção de talentos, portanto a felicidade é o ingrediente secreto em todas as ações que as empresas tomam para contornar as atuais dificuldades e apresentar resultados positivos, com baixo investimento.
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