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Gestor Social

Quando família e escolha falham, não sobra alternativa que não a empresa para funcionar como agente socializador. Uma pena que sejam poucos os gestores conscientes do papel importante que podem exercer como agentes de transformação social.

Quando estruturas básicas da sociedade, como família e escola, falham, não sobra alternativa que não a empresa para funcionar como agente socializador. Uma pena, entretanto, que sejam poucos os gestores que são conscientes do importante papel que podem exercer como agentes de transformação social.

Um emprego ou estágio não é só uma atividade em si: é a oportunidade de autoconhecimento, desenvolvimento, relacionamento, aprendizado e descobertas. Gestores que exercem o papel socializador e estimulam a curiosidade, a busca pelo aprendizado, as descobertas do mundo e todos os desafios que essas ações podem gerar, estão, sem dúvida, contribuindo para a melhoria da sociedade.

Contudo, me parece que cada vez mais essa perspectiva não é percebida. Não são necessárias ações grandiosas, faraônicas e midiáticas para fazer a diferença na vida das pessoas.

Costumo dizer aos meus alunos: mais do que perseguirem a ambição de serem líderes, seria muito bom se eles conseguissem ser excelentes gestores em suas áreas de atuação. O mundo já seria melhor.

As empresas, por meio de seus líderes, podem, sim, fazer a diferença na vida de seus colaboradores, sejam eles jovens aprendizes, estagiários, trainees ou de qualquer outro cargo na hierarquia da empresa.

As primeiras experiências profissionais serão marcantes na vida futura desses jovens.

Aprendemos muito por observação: atos dizem mais do que palavras. Assim, comportamentos éticos, coerência entre o que se diz e o que se pratica, estímulo e incentivo para o aprendizado e reconhecimento das conquistas e melhorias podem fazer toda a diferença.

Alguns modelos aprendidos nas primeiras experiências profissionais serão a base de comportamentos futuros, para o bem ou para o mal. Assim, gestores, muitas das mudanças desejadas na sociedade podem estar nas suas mãos.

Incentive, valorize, respeite e reconheça as pessoas da sua equipe. Essa responsabilidade não deve ser terceirizada. O seu papel é fundamental para que as transformações aconteçam.

Adriana Gomes é Mestre em Psicologia – UNIMARCO, pós-graduada em Psicologia Clínica, Psicóloga, (CRP 30.133), Coach certificada pela Lambent do Brasil e reconhecida pela ICC – International Coaching Community. Carreira de 25 anos nas áreas organizacional e clínica (Psicoterapia, Orientação de Carreira). Ex-vice-presidente do Grupo Catho, empresa onde atuou como Headhunter, Executive Search e Outplacement atendendo empresas nacionais e multinacionais de grande porte. Coordenadora Acadêmica da área de Pessoas dos Cursos de Pós Graduação da ESPM, Coordenadora do Centro de Carreiras da ESPM – Centro de Orientação de carreira para alunos dos cursos Master e MBA, Coordenadora do Núcleo de Estudos e Negócios em Desenvolvimento de Pessoas da ESPM, Professora no curso de pós-graduação da ESPM na Cadeira de Pessoas. Atuou como Professora do Instituto Pieron de Psicologia Aplicada no curso de Especialização em Orientação Profissional. Membro da ABOP – Associação Brasileira de Orientadores Profissionais. Autora dos Livros: Tô Perdido! Mudança e Gestão da Carreira editora Qualitymark – 2014 e Mudança de Carreira e Transformação da Identidade LCTE 2008. Atualmente colunista do Jornal folha de S.Paulo na seção Negócios e Carreiras, Colunista de Carreira da Rádio Bandeirantes – Coluna Carreira em Foco, foi colunista e colaboradora no portal EXAME.com, Blogueira dos sites HSM e Click Carreira, palestrante e Diretora do site www.vidaecarreira.com.br.
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