Governança Corporativa e Gestão Humanizada: É possível caminharem juntas?
Era um dia típico de home office, uma segunda-feira pela manhã, e Vitória estava lá, sentada de frente para o notebook, pensando nas estratégias da empresa, nas metas para o próximo trimestre e como faria para implantar cada ação…
Vitória era a CEO de uma pequena Startup. Administradora, com bastante experiência no mercado financeiro, que resolveu abraçar um projeto inovador e muito promissor, ideia do brilhante João, seu irmão mais novo e hoje sócio, um rapaz novo, recém-formado em Tecnologia, cheio de ideias e vontade de fazer acontecer!
Os dois fundaram a Startup, ainda estava em fase de ideação, mas felizmente já contava com uma equipe de oito colaboradores e um pequeno investimento.
Em suas reflexões, Vitória não pode deixar de se interrogar sobre o panorama geral das empresas, como algumas empresas tinham sucesso em tão pouco tempo e outras com tanto investimento financeiro não eram tão bem-sucedidas como desejavam.
Vitória se sentia feliz e realizada, afinal estava trabalhando com propósito. Uma Startup com um produto promissor, ainda em fase de ideação, onde todos estavam trabalhando em sintonia e focados no mesmo objetivo.
Parecia um sonho!
Por anos ela trabalhou em empresas lucrativas, conquistou experiências, mas ao mesmo tempo estava perdendo a sua saúde, pois eram ambientes tóxicos para os colaboradores, onde a lei que prevalecia era manda quem pode e obedece quem tem juízo!
Ela estava intrigada, se perguntava, como é que sua empresa tão pequena e em tão pouco tempo conseguiu funcionar tão bem?
Sem perceber, havia algo diferente na forma como a empresa era gerida. Não se tratava apenas das metas e dos resultados, mas de algo mais.
O propósito da empresa, a cultura de valorização das pessoas, a transparência, equidade, a prestação de contas, e a responsabilidade corporativa faziam parte do dia a dia da Startup. Era uma cultura naturalmente praticada por todos! Dos sócios, acionista, aos colaboradores.
E sabe como eram os dias, da Vitoria, do João e da sua equipe? Eram e continuam sendo muito corridos, poucas pessoas, muitas demandas, pouco tempo para executar, muitos modelos para testarem, por isso era preciso saber muito bem quais eram os objetivos, metas e saber como executar cada ação, quem poderia realizar cada etapa do processo e dividir tudo isso com todos da sua equipe…
Vitória era a responsável por orquestrar toda equipe, cuidar do comercial, marketing, financeiro, operacional e João ficava no planejamento e desenvolvimento sistêmico.
E quer saber como todos trabalhavam?
Com alegria e motivação, pois a comunicação fluía bem e a transparência e o respeito eram itens fundamentais.
Todos eram encorajados a compreender as necessidades da empresa e a seguir as regras estipuladas.
Vitória entendeu que não se trata de um trabalho de uma só pessoa, mas sim de um esforço coletivo!
O compromisso da empresa com a governança corporativa sempre foi evidente em todos os momentos, desde a forma como os colaboradores eram tratados, até as decisões tomadas entre os irmãos. O respeito entre os fundadores e os Investidores eram perceptíveis.
Não era segredo para ela, que se existisse um ambiente de respeito e transparência entre todas as partes, a empresa teria mais probabilidades de ser bem-sucedida em todos os sentidos. Mas como ela nunca tinha vivenciado essa teoria, se surpreendia diariamente, quão bem funcionava!
E isso só foi possível, através de uma comunicação aberta e de um sentido de objetivo partilhado. Ao dar prioridade às necessidades de todas as partes interessadas, sócios, investidores e colaboradores, a empresa conseguiu criar um ambiente de trabalho harmonioso que beneficiou todos os envolvidos.
Alguém estava lhe chamando na Call, mas ela perdida em seus pensamentos, parecia que a chamada estava tão longe…
Sua mente não parava de refletir a respeito, e ela não pode deixar de se perguntar quantas outras empresas estariam a perder este elemento crucial para o sucesso. Por que as empresas na qual trabalhou tinham dificuldades de valorizar o capital humano? Por que muitas delas, dizia ter uma Governança Corporativa, mas na prática não seguiam o que pregavam?
A união entre a Governança Corporativa e a Gestão Humanizada foi um divisor de águas em sua empresa. Tudo o que ela gostaria de ter vivenciado ao longo dos anos, estava conseguindo colocar em prática na sua própria empresa.
Governança Corporativa e Gestão Humanizada é possível caminharem juntas?
Vitória provou na prática, que não só é possível, como é indicado! A Governança Corporativa e a Gestão Humanizada, caminhando juntas é a melhor estratégia para um negócio sustentável e lucrativo, independente do segmento e do tamanho da empresa!
E você, como líder, gestor, empresário… O que tem feito para implantar um ambiente mais sustentável para seus colaboradores e para a empresa?
Deixe seu comentário, compartilhe com outras pessoas e vamos juntos construir uma nova gestão?!
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Um grande abraço,
Graziela Heusser Azeredo
GHA Gestão de Negócios
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