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Grupo Focal: Uma Escuta Transformadora para a Saúde Mental

No momento em que a centralidade do humano tem sido pautada nas organizações, o grupo focal experimenta uma espécie de renascimento, abrindo espaço para reflexão e construção de práticas orientadas para a Saúde Mental no Trabalho.

Grupo Focal: Uma Escuta Transformadora para a Saúde Mental

Grupo Focal: Uma Escuta Transformadora para a Saúde Mental

A vida é um laboratório de experiências.

Aqui e agora, estamos num laboratório, onde com toda segurança podemos nos dedicar a reviver as experiências da memória ou experimentar novas experiências…

No momento em que a centralidade do humano tem sido pautada nas organizações, o grupo focal experimenta uma espécie de renascimento, com uma abordagem psicossociológica investigativa, com grande contribuição na análise de clima e cultura organizacional. E, por sua vez, abrindo espaço para reflexão e construção de práticas orientadas para a Saúde Mental no Trabalho.

De origem anglo-saxônica, a técnica introduzida como metodologia qualitativa de pesquisas sociais para avaliação de programas, com custos relativamente baixos com obtenção de dados confiáveis.

A recontextualização do grupo focal está associada à importância da escuta, da comunicação e da interação entre as pessoas nos tempos atuais nas organizações, que pretendem criar ambientes seguros, confiáveis, de livre pensar, com estímulo ao pertencimento e o bem-estar.

A utilização dos grupos focais, de forma isolada ou combinada com outras técnicas de investigação revela-se especialmente útil nos estudos de avaliação de implantação de programas e estratégias de saúde, visando subsidiar a tomada de decisão, sendo mais valorizadas as metodologias de inspiração construtivista onde os sujeitos são os principais protagonistas do processo.

O grupos focais propiciam um debate aberto e acessível em torno de um tema de interesse comum aos participantes, com contribuições da terapia em grupo, a dinâmica de grupo e processos de comunicação.

A tarefa de condução do grupo focal, enquanto instrumento de pesquisa, exige do moderador habilidades específicas no manejo de discussões em grupo. Ele deverá ter sensibilidade e bom senso para conduzir o grupo de modo a manter o foco sobre os interesses do estudo, sem negar aos participantes a possibilidade de expressar-se espontaneamente. O moderador de grupo deve sr treinado para exercer um papel menos diretivo e mais centrado no processo de discussão. Alguns moderadores dirigem o grupo de tal modo que a discussão gira em torno de suas opiniões, e não daquelas de fato expressas pelos participantes.

É fundamental o cuidado para não induzir o grupo, de forma consciente ou inconsciente, a partir de seu ponto de vista. O moderador precisará ter habilidade para administrar possíveis catarses coletivas. Nessa situação, torna-se imprescindível que haja uma capacitação específica destinada aos responsáveis pela condução dos grupos. Ou, ainda, delegar essa tarefa a um especialista no manejo da técnica, assegurando-se, neste último caso, que ele tenha familiaridade com o objeto de estudo.

Para potencializar o grupo focal, que tem por finalidade captar impressões dos informantes, valorizando, portanto, dimensões simbólicas e/ou subjetivas, não é conveniente incorporar no roteiro questões objetivas que poderiam ser, por exemplo, obtidas através de outras fontes. Dessa forma, o tempo do grupo será aproveitado para o debate de questões mais complexas, cuja apreensão seria mais limitada através de questionários.

O grupo focal é uma técnica valiosa para as empresas que pretendem, de fato, implantar ou reavaliar suas práticas na promoção da Saúde Mental.

Gostou do artigo? Quer saber mais sobre Grupo Focal como Escuta transformadora para a Saúde Mental? Então, entre em contato comigo. Terei o maior prazer em ajudar.

Um abraço,

Regina Sotto Maior
https://www.estacaolideranca.com.br

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Regina Sotto Maior é Psicóloga, consultora sênior e palestrante nas áreas do desenvolvimento humano, transformação organizacional e projetos educacionais. Especialista nas áreas de cultura institucional, liderança, facilitação de grupos, change management, executive e professional coach, mentoring, design de carreira e saúde psíquica no trabalho. Atua em diversos segmentos como automotivo, energia, óleo e gás, telecomunicação, segurança, tecnologia, saúde, alimentos, farmacêutico, cosméticos, hotelaria, varejo, serviços, pesquisa, programas sociais e governamentais. Na FAAP, atuou durante 18 anos como coordenadora dos cursos de pós graduação em Recursos Humanos e MBA, atualmente é professora na ESPM-Mentoria para Líderes e no curso de Especialização em Gestão de Pessoas em Saúde -SES-CRH-Governo Estado de São Paulo. Trabalhos apresentados em congressos nacionais e na América Latina, sobre a saúde no trabalho.
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