Ainda que este texto seja sobre “Liderança”, um assunto por vezes tratado como complexo e outras como muito banalizado, não vamos cair na simplificação de associar o líder ao chefe. Os pesquisadores e acadêmicos gostam de propor modelos teóricos ou empíricos que, segundo eles, poderiam explicar comportamentos na vida real, ainda que sempre dentro de limitantes relacionadas ao estudo que desenvolveram. Só que o Coach (ou mesmo o mentor) que vai atender seu cliente em um processo relacionado com Liderança precisa, de vez em quando, assumir riscos e até ser impositivo, com ações fortes, no caminho de formar o líder eficaz.
Algo sempre presente, nesse momento, são as regras de ouro. Mas será que há um modelo em que todos possam se basear para que uma pessoa se torne líder? Se um modelo é a ferramenta usada para prever resultados futuros a partir de decisões atuais, então podemos imaginar que os líderes eficazes devem construir seus modelos de acordo com as experiências vividas, os conhecimentos adquiridos e as ações bem sucedidas?
O modelo de como criar um líder pode variar, mas os estudiosos identificam alguns fatores em comum, pois todos os líderes eficazes acreditam em uma cultura que estimula os funcionários com desafios inovadores e criativos. A escola do “chefe poderoso” não tem como valor o estímulo ao envolvimento e capacitação dos subordinados. Nesse cenário de segregação “chefia e subordinados”, o resultado é conhecido: o funcionário não vai depositar confiança e ter respeito pelo superior até que sinta que o superior confia e o respeita como funcionário.
Atualmente, uma organização (seja ela pública ou privada) é caracterizada por um cenário complexo de relacionamentos entre diferentes grupos de pessoas. Para ser bem sucedido, o verdadeiro líder deve conseguir encontrar a forma de obter uma participação ativa, inovadora e criativa de seus colaboradores. O sucesso não depende de dura exigência para um perfeito cumprimento de ordens, pois o ambiente da boa liderança requer é o compromisso de todo o grupo. Até mesmo a eventual premiação por resultados tem menos peso do que um modelo de gestão que seja fundamentado em liberdade, comprometimento e participação dos liderados.
Nesse sentido, como exercício de aprendizagem, sugiro que os leitores vejam o vídeo (legendado) abaixo. Ele trata sobre o que motiva as pessoas e, no ambiente de hoje, como você-líder pode melhor agir. Após assistir o vídeo, reflita bem sobre três conceitos ali apresentados: autonomia, domínio e propósito. Veja como isso atende às suas expectativas, como pode moldar seu destino e como criar o roteiro para o sucesso. Como Coach, tente orientar seu cliente a fazer o mesmo tipo de exercício de reflexão.
Link original: https://www.youtube.com/watch?v=bIhHrL73d4s.
Na verdade, ninguém sozinho consegue fazer uma empresa vencedora, pois sempre haverá a dependência de pessoas. O verdadeiro líder é alguém que sabe se ajustar à cultura organizacional, sem ofender os próprios princípios, estabelecendo uma relação de confiança, respeito e motivação para que todos os subordinados cresçam profissional e pessoalmente.
Gestão de mudanças, ainda mais em tempos turbulentos, mesmo assim conquistando avanços e trazendo vantagens à organização, isso é o que se espera do líder. É menos mandar e mais orientar, é menos dividir e mais compartilhar. É demonstrar comando que possa transferir influência positiva ao grupo. Como líder, o sucesso depende da capacidade de fazer os resultados positivos acontecerem, mesmo quando você não tem qualquer autoridade formal.
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