Olá,
Aproveitando o momento de lançamento do nosso futuro sucesso da Marvel Comics, resolvi conversar com vocês sobre um dos pilares da gestão de carreira que é a separação entre o Eu verdadeiro e o Eu profissional.
Antes de dar um nó na cabeça, vamos compreender esta questão das diferentes personalidades. O Eu verdadeiro é a sua essência como pessoa. Aquilo que você é de verdade e que no fundo só você conhece. São suas crenças, seus medos, suas vontades, sua luz e sua sombra.
Costumo dizer em minhas palestras que somente podemos exercer o Eu verdadeiro no banheiro de nossas casas, onde não estamos interagindo com ninguém e, portanto, não existe expectativa de relacionamento e aceitação com nenhuma outra pessoa. Logicamente, este é um pensamento que não contempla as pessoas que quando estão no banheiro carregam seus smartphones e tablets para acompanhar as redes sociais. Ao interagir com as redes sociais, você já não é você mesmo.
Tão logo você saia deste ambiente protegido, você assumirá um dos muitos papéis que existem em sua vida. Se encontrar com um filho, vira pai ou mãe. Se encontrar a mãe, vira filho, se encontrar o companheiro ou companheira, assume a contrapartida. E assim por diante. Inúmeros são os papéis que executamos ao longo do nosso dia, sempre em função do elemento que se encontra à nossa frente e que oferece a contraparte.
Evoluindo este pensamento, é correto considerar que em nossa rotina profissional também possuímos diversos “EUs” em função dos vários relacionamentos (superior, colega, subordinado), mas para não complicar demasiadamente o tema, vamos tratar todos estes personagens como um só: O Eu profissional. Assim, quando estamos no ambiente de trabalho executamos um protocolo de comunicação e comportamento que nos identifica perante os demais.
O Eu profissional é o personagem que executamos enquanto estamos em tempo de trabalho.
Esta compreensão, em tese, facilitaria nosso equilíbrio entre a vida profissional e a ida pessoal, pois, nosso personagem (Eu profissional) é uma criação nossa que tem como única finalidade no Universo, atender às nossas expectativas de sucesso e realização. Caso contrário, por que executaríamos sua performance, dia após dia?
Foi pensando nisto que parei para observar nossos dois personagens que são o título deste artigo. Vamos começar entendendo o Capitão América.
Steve Rogers (verdadeiro nome do Capitão América) era um sujeito comum, diria eu até que abaixo da média, pois tinha a saúde frágil e o físico mais ainda. Sua grande ambição era entrar para as forças armadas e tornar-se combatente. Com a ajuda de um dos muitos programas secretos do governo norte americano, Steve recebe um soro milagroso que aumenta sua capacidade física e reforça as características mentais que ele já dispunha. Um bom homem virou um exemplo de integridade e passa a ser o personagem Capitão América em tempo integral.
A pessoa se transforma no personagem.
Agora entendendo o Homem de Ferro. Tony Stark é um milionário, herdeiro de um império construído por seu pai à custa de contratos governamentais e venda de tecnologia, prioritariamente venda de armas. Howard, pai do Tony, inclusive foi um dos criadores do tal soro do Capitão América. Um belo dia, Tony é sequestrado e a única forma de fugir de seu cativeiro é construindo uma armadura, tosca, mas eficiente.
Esta armadura depois de muitos ajustes torna-se uma peça de alta tecnologia que é capaz de transformar Tony Stark no homem de ferro. Tony tem um ego tão grande que diferentemente dos demais super heróis, não esconde sua identidade. Ele divulga para todos que é o homem de ferro, alternando sua existência entre a pessoa e o herói.
A pessoa cria o personagem.
Se pudéssemos olhar no espelho e identificar nosso personagem profissional, com qual dos dois mais seríamos parecidos?
Um personagem que é bom, valioso e nobre como o Capitão América, mas que apesar de todas as suas virtudes coexiste 100% do tempo com a pessoa do Steve Rogers a ponto de não podermos diferenciar um do outro ou seríamos como o Homem de Ferro que usa sua criação para executar as missões que lhe são demandadas, mas ao final do dia é capaz de colocar a armadura no armário e voltar a ser simplesmente Tony Stark, com suas virtudes e defeitos?
Eu já fiz esta reflexão e escolhi minha metáfora. Deixo agora que você reflita sobre seu modelo de personagem e principalmente, reflita se você é feliz usando este personagem. Muitas das pessoas que procuraram minha ajuda profissional nos últimos anos passaram a viver muito melhor quando entenderam seu personagem e fizeram as pazes com eles.
Se você chegou até aqui neste artigo, obrigado. Você realmente quer saber mais sobre carreira, sucesso e felicidade. Portanto, tenho um presente: Mande um e-mail para contato@metodocarma.com.br dizendo qual modelo você escolheu: Capitão América ou Homem de Ferro. Você receberá de presente meu livro Autogestão de Carreira – você no comando da sua vida, em formato e-book. Depois te conto qual o personagem mais escolhido.
Um grande abraço
Edson Carli
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