Humanização já é o resultado!
Muito tem se falado a respeito da humanização nas organizações e será que a prática está em consonância com o discurso?
Vou me utilizar de uma metáfora para exemplificar essa questão: Quando você ama um ser, ele pode ou não retornar com amor, não é mesmo? No entanto, você fica medindo quanto o outro te ama? Não, você simplesmente ama, e por questão de uma condição humana, ansiamos pela reciprocidade.
Você pode até falar de amor, mas é preciso sentir, e para isso existe algumas práticas que permitem esse sentir.
Você não ama seu filho porque ele vai te amar, você simplesmente o ama, isso está em sua natureza.
Responda: você mede amor ou você sente o amor?
E você mede a humanização ou você sente um ambiente humanizado?
Assim como o Amor, a Humanização é o próprio resultado.
A prática, muito mais do que o discurso, permite e dá condições para reverberarmos esses valores. Não garante o retorno, mas aumenta consideravelmente as chances de termos os melhores retornos.
Tenho percebido que líderes e organizações têm tocado nesse assunto com uma motivação de evidenciar resultados, por um lado, extraordinário, por outro preocupante.
Por que extraordinário? Porque pode evidenciar um olhar além do número, indicando nuanças fundamentais para compreendermos o bem-estar e felicidade no trabalho somado a produtividade, rentabilidade e prosperidade.
Então por que preocupante? Porque podemos repetir um modelo de olharmos apenas para o número, como se, o número provasse que vale ou não vale a pena humanizar.
Humanizar é a coisa certa a fazer, merecermos considerar, tratar, cuidar e dar condições ao humano para que ele traga o seu melhor para vida, inclusive no trabalho. E para que isso aconteça é necessário um olhar para além do humano, uma visão com a prática dos valores da espiritualidade, trazendo para os ambientes e contextos, o fortalecimento do todo, do coletivo, das relações, da prática do respeito, da confiança, do pertencimento, da justiça, do amor e da gratidão, isso sim é humanizar com espiritualidade.
Percebo que há um erro em comum nos processos que falamos de humanização, quando não se leva em consideração o fator principal, a espiritualidade.
Não necessariamente você precisa falar de amor para amar, você simplesmente precisa praticar amor. sentir o amor nos envolver e fluir, assim é com a espiritualidade, você não precisa falar de espiritualidade para ser um líder espiritualizado, você simplesmente precisa praticar alguns desses valores citados anteriormente.
Levou-se muito tempo para que pais, irmãos e amigos dissessem um para o outro “te amo” e talvez levemos algum tempo para falar de espiritualidade no mundo corporativo, então, vamos praticar a espiritualidade por intermédio dos seus valores, lembrando que a prática é o principal condutor das grandes transformações e evoluções que queremos experienciar no mundo.
Fique à vontade para comentar e compartilhar com os amigos.
Gostou do artigo?
Quer saber mais sobre humanização na prática nas organizações? Então, entre em contato comigo. Terei o maior prazer em responder.
Beijo no coração e abraços!
Adilson Souza, PhD
CEO e Fundador da Estação Liderança
https://estacaolideranca.com.br
Mentor e Autor do livro Liderança Espiritualizada: a humanização das organizações
Confira também: Guerra x Liderança Espiritualizada
Participe da Conversa