MURAL: IBM inova com a colaboração remota em processos de Design Thinking
A postagem deste mês, a partir de caso real desenvolvido pela IBM, traz assunto muito atual e que tende a crescer, principalmente nas grandes organizações. Tudo começa pelo entendimento de que é necessário avançar com as melhores práticas internas voltadas à inovação, seja lá o porte da organização ou empresa. No caso da IBM, há 1600 profissionais de design espalhados pelo mundo. Além disso, cerca de 100 mil outros profissionais foram treinados em design thinking.
Reconhecendo os benefícios transformadores do design, a IBM procurou implantar as competências típicas do pensamento ágil e do design em toda a organização. Além disso, buscava-se uma forma de incentivar que os 380 mil colaboradores, espalhados por 170 países, também colaborassem entre si com eficiência e eficácia. O objetivo foi o de manter foco na entrega de excelentes experiências para os clientes. E, em decorrência disso, houve então uma grande ênfase na cultura de design thinking e nas melhores práticas digitais de cocriação.
O principal desafio estava em encontrar caminhos para desenvolver a cultura de design para equipes globais, ainda mais de forma colaborativa.
Em experiências anteriores, os funcionários envolvidos em projetos colaborativos dependiam bastante de sessões presenciais. E isso era demasiadamente caro e complexo ao se tratar de equipes distribuídas globalmente. Afinal, as viagens e hospedagens já consumiam recursos financeiros e de tempo das pessoas envolvidas. Sem contar certa fadiga mental com as sessões presenciais intensivas por vários dias.
A IBM pesquisou possibilidades específicas existentes e escolheu uma tecnologia transformadora para colaboração remota (como aqui eu pretendo relatar o caso, não avançarei na tecnologia chamada MURAL – quem quiser conhecer mais, acesse www.mural.co). Havia consenso de que aproveitar as práticas de design das várias equipes e em toda a empresa era difícil, mas não totalmente impossível. O processo desenvolvido permitiu que a IBM mudasse com sucesso o que antes era dependente do encontro presencial para uma colaboração remota. O que se mostrou eficaz e eficiente.
Assim, a IBM foi capaz de ajudar designers e não designers a aplicarem a cocriação digital e propagarem os valores do design, conquistando resultados expressivos. O principal e mais relevante resultado foi a construção de uma nova cultura de design thinking com engajamento digital. Essa nova maneira de abordar projetos e desafios simplificou de fato a inclusão de mais pessoas . Além disso, aumentou a quantidade de realizações impulsionadas pelo espírito transformador e inovador alinhado ao design. Outros ganhos foram na economia de tempo e na capacidade global, em todos os níveis hierárquicos, de se trabalhar com o design thinking colaborativo.
Os números também falam por si só quanto aos resultados. Para um projeto que “se pagou” em seis meses, tivemos:
- Redução do custo de viagens para sessões presenciais de design thinking em US$ 16,4 milhões, e;
- Redução do custo de alimentação e hospedagem para sessões presenciais de design thinking em US$ 2,7 milhões.
A par disso, houve maior produtividade de todas as equipes envolvidas, o que constou de relatório final detalhado quanto ao retorno sobre o investimento (ROI) para essa iniciativa da IBM. O estudo foi realizado pela empresa Forrester Consulting (clique aqui e conheça o relatório completo).
Deixo então uma pergunta aos amigos coaches, mentores, consultores e conselheiros empresariais:
Se uma empresa como a IBM conseguiu otimização e ganho por utilizar de processo colaborativo em design thinking, tanto mais globalmente, por que você não motiva a sua organização e/ou o seu cliente a trilhar esse mesmo caminho? Pense nisso e nos encontramos na próxima postagem!
Gostou do artigo? Quer saber mais sobre o MURAL e como utilizar o processo colaborativo em design thinking? Então entre em contato comigo. Terei o maior prazer em responder.
Mario Divo
https://www.mariodivo.com.br
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