Impacto Humano em Ação: A Jornada da Liderança Regenerativa da Nova Era
Uma liderança que pulsa com ideias, inspira propósito e transforma culturas representa a essência da liderança transformadora. Ela cria ambientes onde o valor humano está no centro, onde o líder instiga, orienta e, junto com sua equipe, provoca o melhor de cada pessoa. Apoiar e desenvolver indivíduos para que alcancem seu potencial máximo deixa de ser um ideal distante e se torna uma necessidade concreta e realizável.
Para alcançar essa transformação, é necessário coragem para desafiar a cultura conservadora e provocar uma avalanche de mudanças. Na minha trajetória como consultora, tenho orgulho de ser uma desbravadora de caminhos. Realizo tudo com autenticidade e com o desejo profundo de tocar o coração das pessoas, agindo com integridade e respeito pelas diferenças. Busco escutar verdadeiramente cada palavra, compreender o sentido de cada frase solta e valorizar perspectivas diferentes.
Lembro-me de uma experiência marcante em uma das empresas onde fui líder de Recursos Humanos.
Uma gerente tinha o hábito de desafiar as pessoas de uma maneira que muitos chamavam de “tortura psicológica”. O ambiente era pesado, e as demissões eram cercadas de mágoa e incompreensão. No meu papel, adotei um olhar imparcial, escutando com respeito e intencionalidade, buscando a “verdade” que emergia das emoções e das experiências de cada pessoa.
Fiz questão de conversar com aqueles que se desligavam, ouvindo suas histórias e capturando as “dores” que compartilhavam. O objetivo era construir um ambiente de confiança e compreensão, onde as pessoas se sentissem, de fato, respeitadas e reconhecidas em suas experiências.
Em vez de transformar o momento de escuta em um lugar de reclamações, a intenção era trazer clareza e profundidade para as questões internas da organização. Essa escuta imparcial e respeitosa permitia enxergar os verdadeiros desafios e dores, entendendo assim o impacto das lideranças e das dinâmicas emocionais no ambiente.
Esse processo de escuta me permitiu elaborar um relatório detalhado para a diretoria, destacando os pontos de melhoria necessários na gestão. A jornada que construí com esses colaboradores foi marcada pela transparência e integridade, e cada palavra compartilhada foi recebida com empatia e responsabilidade. Mantive a confidencialidade das conversas, pois honrar essa confiança significava honrar a essência das relações humanas dentro da organização.
Como líder de RH, os colaboradores me viam como alguém em quem podiam confiar plenamente.
Eu era um apoio seguro, onde podiam expor seus sentimentos de forma aberta e transparente. Consciente dessa responsabilidade, dediquei-me a criar um espaço de acolhimento. Escutei cada pessoa com empatia e intencionalidade, garantindo assim que suas perspectivas fossem respeitadas e levadas em consideração.
Esse ambiente de confiança mútua permitiu que o DHO – RH se tornasse um verdadeiro ponto de apoio e referência, onde os colaboradores se sentiam à vontade para compartilhar suas experiências, desafios e sugestões, sabendo que seriam ouvidos e compreendidos de forma autêntica e sem julgamentos.
Manter essa postura, porém, nem sempre foi fácil, pois frequentemente desafiava a cultura conservadora hierárquica e rígida que ainda permeava o ambiente organizacional. Em uma cultura onde as estruturas de poder eram marcadas por distanciamento e formalidade, adotar uma abordagem de abertura e escuta ativa exigia, sem dúvida, coragem e determinação. Muitas vezes, criar um espaço seguro para os colaboradores se expressarem significava romper com práticas estabelecidas que desencorajavam o diálogo franco e a exposição de vulnerabilidades.
Enfrentei momentos em que minhas decisões e abordagens de acolhimento não foram compreendidas ou foram vistas como desvios do protocolo tradicional. Mesmo assim, acreditei que respeitar e honrar a confiança depositada em mim era essencial para construir uma cultura mais humana e autêntica.
A cada conversa aberta e espaço de escuta, eu reforçava minha convicção sobre o papel do DHO – RH. Essa função deveria ir além de uma responsabilidade administrativa. O DHO deveria atuar como um elo transformador entre a liderança e os colaboradores. Uma ponte de confiança, capaz de apoiar a renovação da cultura organizacional e a criação de um ambiente mais transparente e colaborativo.
Esse conceito se conecta à liderança regenerativa, uma abordagem que representa uma evolução no modo de acolher pessoas e organizações. Ela se concentra em criar uma base sustentável, onde o desenvolvimento humano é central e cada ação reforça valores que impulsionam, de fato, a transformação coletiva.
Esse estilo de liderança foca em regenerar o ambiente corporativo, transformando culturas de dentro para fora e integrando práticas que promovem crescimento individual e um impacto positivo duradouro.
No caso da TP Transportes, por exemplo, apoiamos as lideranças na elaboração do propósito “Tradição em Movimento,” um exemplo claro de como tradição e inovação podem caminhar juntas para construir algo maior. Esse programa contínuo fortalece comportamentos que refletem os valores da empresa e convida cada líder a se tornar uma fonte de inspiração e um elo transformador para o crescimento humano.
Nesse ambiente, convidamos a liderança a honrar o passado, agir com consciência no presente e orientar suas ações para um futuro positivo, colocando o ser humano no centro de cada decisão.
Essa abordagem se alinha com exemplos inspiradores no cenário global, como o de Satya Nadella, CEO da Microsoft, que mostra como a liderança regenerativa se traduz em ações concretas. Desde que assumiu, Nadella reposicionou a Microsoft como uma potência em tecnologia comprometida com o crescimento humano e a inclusão.
Ele criou um ambiente onde a segurança psicológica e a mentalidade de crescimento se tornaram fundamentos, permitindo assim que cada colaborador compartilhe ideias e arrisque novos caminhos sem medo de julgamentos. Essa prática, ao se integrar aos pilares do ESG (Environmental, Social e Governança), vai além do desempenho financeiro, cultivando um impacto humano e sustentável.
Essas iniciativas mostram que o Social do ESG vai além de uma simples meta corporativa.
Ele se torna uma prática viva, sem dúvida, capaz de transformar organizações e reforçar o compromisso com as pessoas. Líderes que adotam uma liderança regenerativa, como Satya Nadella, e projetos como os da Allure Desenvolvimento Humano, evidenciam essa visão. Liderar não se limita ao desempenho. Liderar é cultivar pessoas, construir culturas de valor e gerar um impacto humano sustentável.
Essa abordagem regenerativa coloca o propósito e os valores como algo construído no presente, com impacto profundo no futuro, nutrindo ambientes onde a transformação é contínua e o crescimento coletivo floresce naturalmente.
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Quer saber mais sobre como a liderança regenerativa pode transformar seu ambiente de trabalho? Então, entre em contato comigo. Terei o maior prazer em conversar com você.
Cristiane Maziero
Fundadora/Idealizadora @ Allure Desenvolvimento Humano | Psicologia Transpessoal
https://www.alluredh.com.br
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WhatsApp: (11) 99878-1452
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