Conformismo é o comportamento ou tendência de aceitar, sem se opor, uma situação indesejada.
Leva o indivíduo à passividade, a agir com pouca vontade e demonstra baixa capacidade de reação diante dos fatos. O sujeito que sofre de passividade tem igualmente pouca ou nenhuma iniciativa e quase nenhum poder de decisão, inclusive diante da própria vida. Vai se acostumando com o que não agrada e fica por isso mesmo.
É mais fácil reconhecer essas características no outro gestor, colega, concorrente – mas é difícil assumir para si próprio. Porém, apenas diante dessa autopercepção, dessa tomada de consciência é que será possível mudar.
O mundo avança graças aos insatisfeitos e a inquietude é que leva à evolução. O inquieto não se contenta com uma explicação simplista, ele pesquisa, conversa com pessoas e mobiliza grupos.
O inquieto incomoda, é mais exigente, pergunta muito na intenção de satisfazer sua curiosidade de compreender a situação. Faz conexões com outras ideias, faz proposições e arrisca soluções.
Diante de cenários como o que estamos vivendo, eles levam vantagem, pois conseguem vislumbrar possibilidades.
Muitas empresas passarão por ajustes no quadro de funcionários, e haverá critérios para escolha dos que permanecerão, bem como para aqueles que virão a ser contratados – e a não passividade pode ser um desses critérios.
Você, leitor, pode se perguntar: “Como alguém vai saber, só pelo meu currículo, se sou um conformado e passivo?”
Respondo: pela sua história profissional. Cursos de atualização que tenha feito, pós-graduação, resultados alcançados, prêmios recebidos, comentários e indicações de amigos e ex-superiores nas redes sociais.
Se você passar pela entrevista existe uma outra fase em que é possível saber sobre suas atitudes.
Quando a empresa busca referências, conseguirá saber o que colegas, ex-superiores e pares falam sobre você.
Assim, vale a pena refletir sobre como tem sido sua atitude diante da condução da sua carreira. Atenção aos feedbacks que recebe e aceite-os como um presente que pode direcioná-lo na melhoria das suas atitudes.
Para o mercado de trabalho, tão importante quanto saber fazer é ter atitudes adequadas e coerentes com a expectativa da empresa e, certamente, pessoas mais inquietas podem levar mais vantagem.
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