Inteligência Emocional: Como lidar com suas emoções e usá-las a seu favor?
Não é novidade que Inteligência Emocional é uma das habilidades mais requeridas no mercado de trabalho e na vida.
Não faltam números que comprovem que profissionais com maior nível de Inteligência Emocional tem melhores resultados.
Shirzad Chamine, autor do livro Inteligência Positiva, é um dos que evidencia, na sua pesquisa com mais de 275 mil pessoas, vários dados que mostram que desenvolver Inteligência Emocional é, estatisticamente, uma boa forma melhorar as pontuações de sucesso no trabalho, na saúde, nos relacionamentos, na performance, na criatividade etc.
A boa notícia é que essa habilidade pode ser aprendida e mensurada! Mas, o que, de fato é Inteligência Emocional? E qual é o caminho para desenvolvê-la, de forma prática?
“Inteligência Emocional é a habilidade de integrar pensamentos e sentimentos…”
Essa definição da Six Seconds, referência global no tema, nos convida a pensar na nossa gestão emocional de uma forma mais estratégica e ampla.
É comum reprimirmos as nossas emoções. Fugir delas, colocá-las “embaixo do tapete”. Muitos de nós, aprendemos que é feio sentir raiva, que não devemos sentir emoções consideradas “negativas” e que devemos pensar positivo e estar bem o tempo todo.
Porém, a verdade é que, ignorar ou engarrafar emoções, não nos impede de sentir. Pelo contrário, tudo aquilo que tentamos esconder, só aumenta de tamanho. É como se virasse uma “bola de neve”.
Não é possível não sentir. Emoções são bússolas – sempre querem nos dizer algo. Só precisamos aprender a escutar, acolher e compreender as suas mensagens.
Tristeza, por exemplo, é um sinal de alerta de que algo pode ter perdido o sentido na nossa vida, que talvez é hora de aceitar ou mudar, Raiva, pode querer nos mostrar que algum valor importante está em risco, sendo ameaçado. O medo, por sua vez, pode estar tentando nos proteger de algo.
Porém, nem tudo é tão consciente assim. Essa emoção que sentimos é automática e incontrolável. É gerada por um gatilho – é uma reação fisiológica humana.
Se ficarmos nesse “nível”, então iremos reagir no modo “piloto automático”.
OK Ellen, entendi que vou sentir e não devo reprimir as minhas emoções, mas e agora? Como fazer isso? O que está na minha mão? O que eu tenho controle, afinal?
O primeiro passo é exatamente esse: se permitir sentir e começar a nomear as emoções. É exatamente o integrar pensamentos e sentimentos. Seria na prática, parar e raciocinar sobre a emoção, entendê-la, decifrá-la.
A grande verdade, é que se você fizer apenas este PASSO 1, já estará à frente da maioria das pessoas.
E você poderá partir para o PASSO 2, que é o identificar os seus padrões. Ao ser capaz de mapear: os seus gatilhos, as suas emoções e as suas reações automáticas, você conseguirá seguir para o PASSO 3, que fecha esse ciclo, chegando no que, de fato, você tem controle: escolher a sua resposta.
Uma pessoa inteligente emocionalmente consegue lidar com as suas emoções de forma mais consciente e estratégica. Sentindo a sua emoção, pensando com ela e escolhendo o seu comportamento.
Tarefa fácil? Não!
Possível? Sim, com muito treino, autoconhecimento, atenção, intenção e ação!
Espero que esses passos e essa provocação possam, de fato, ajudar você nessa caminhada de desenvolvimento.
O que você sentiu e pensou ao ler esse meu artigo? Que tal começar o seu treino de Inteligência Emocional com esse exercício?
Eu sou Ellen Ravaglio e a minha coluna “Alta Performance & Saúde Mental” tem como objetivo instigar a exercitar o autocuidado, o cuidar do outro e do negócio de forma consciente e sustentável.
Gostou do artigo?
Quer saber mais sobre Inteligência Emocional e como lidar melhor com suas emoções? Então, entre em contato comigo. Terei o maior prazer em ajudar.
Forte abraço,
Ellen Ravaglio
https://www.vikaas.com.br
www.linkedin.com/in/ellenravaglio-coach-lideres
vikaas@vikaas.com.br
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