Graças à Internet, as telecomunicações deram um salto como nunca antes visto na História. Graças a ela e ao seu desenvolvimento, pode-se passar e receber informação de qualquer pessoa em qualquer lugar no mundo. Graças à Internet, o tempo como conhecemos, horas, minutos e segundos, também sofreram uma revolução, chegando ao campo dos milissegundos. Porém pesquisas recentes mostram que o ser humano nunca se sentiu tão: desesperançoso, depressivo e, principalmente, sozinho. Mesmo podendo estabelecer contato com qualquer pessoa do mundo a qualquer momento, nunca nos sentimos tão sozinhos.
No meu ponto de vista, isso está ocorrendo por dois motivos principais: prevalecemos e confundimos o passar e receber de informações com contato humano, e uma necessidade insaciável de prestígio, mesmo sabendo que esse é, no caso, um falso prestígio.
Quando digo que prevalecemos e confundimos o passar e receber de informações com contato humano me refiro àquele aniversário do seu amigo que você manda uma mensagem bonita no Whatsapp ou no Facebook pensando que isso basta. Essa ação se torna um problema quando você vai falar com esse amigo ao telefone ou quando o encontra pessoalmente e fica desconfortável com o olhar dele sobre você, com o falar alto demais, preocupado com todos esses supérfluos, ao invés de dar valor àquele momento com aquela pessoa querida.
Necessidade insaciável de fama e prestígio é quando você está em um encontro de amigos, de família ou namoro e sua preocupação central, a sua concentração está em postar no Facebook que você está com aquela pessoa, postar para todos os seus amigos verem que você é uma pessoa feliz, portanto, sai com as pessoas que lhe são queridas, esperando que elas retribuam com um simples “curtir”. Caso você saia e não poste que saiu e, portanto, não receber curtidas, você sente que esse passeio, aquele momento não teve toda a importância possível que poderia ter tido se esse passeio fosse “curtido”.
É inegável a utilidade e importância dessas empresas de comunicações citadas anteriormente, desde na comunicação propriamente dita até pesquisas prévias para vagas empresariais. Mas não podemos superestimá-las ao ponto de abandonarmos uma das únicas características que nos diferencia dos outros animais: sociabilidade emotiva.
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