Há alguns anos a decisão do papa de deixar seu cargo “Jogar a toalha” pode ter sido uma decisão sofrida, mas teve seus aspectos positivos e seu valor, pois colocou a pessoa diante de questionamentos importantes: “Por que e para que eu faço o que faço?”.
Estar no ponto mais alto de uma carreira nem sempre significa que a pessoa que ocupa o cargo esteja realizada. Abandonar o posto não quer dizer que se tenha falhado, mas, sim, que o trabalho deu certo por um tempo e que, agora, não funciona mais.
É uma situação bem desconfortável para a pessoa, pois geralmente ela se sente deslocada no lugar onde está. A pergunta “o que eu estou fazendo aqui?”, então, torna-se frequente.
A decisão de mudar a carreira pode levar meses, até anos, pois aspectos como o status, os desafios que a posição pode trazer, a remuneração, a estabilidade e a exposição ao mercado podem escamotear a percepção de que o que se faz perdeu o sentido. Surgem inseguranças quanto à própria competência e dúvidas sobre o que se pode fazer depois de tantos anos na mesma atividade.
Autoconhecimento é o caminho para evitar essas armadilhas. É importante analisar quais são seus objetivos, se eles estão alinhados com os projetos da empresa, se você quer mudar de carreira ou se pretende empreender em negócio próprio.
Antes de decidir, converse com pessoas que atuam na área em que pretende ingressar e mapeie o mercado. Com essas informações e um objetivo claro, fica mais fácil dar uma guinada na carreira.
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