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KPIs: A Recontextualização da Saúde Mental nas Organizações

Um alerta sobre a importância da Saúde Mental, visando o fortalecimento de uma cultura humanizada, através de diferentes campanhas e práticas, que sensibilizem e mobilizem ações que ampliem a consciência sobre o tema.

Saúde Mental nas Organizações: Aprenda Novos KPIs para a recontextualização da Saúde Mental no trabalho

Saúde Mental nas Organizações: Novos KPIs para a recontextualização da Saúde Mental no trabalho

Nós percebemos a realidade como nossa memória nos prepara para percebê-la, tendemos ver através da nossa memória quando observamos algo novo. Tentamos reencontrar alguma coisa que já experenciamos e associamos imediatamente ao novo uma imagem já registrada dando um nome que corresponda a algo que já experimentamos no passado. Sobrepondo assim o conhecido ao desconhecido e fazemos uma projeção dependendo de nossas expectativas, nossas previsões e nossos conhecimentos.

Percebemos o mundo de forma muito diferente, porque nos situamos em contextos de ações diferentes. E nossas expectativas e intenções são as orientações para nossa percepção.

Percebemos aquilo que buscamos perceber. Muitas vezes atribuímos determinadas qualidades ou defeitos aos outros que nos levam geralmente a considerá-los como permanentes. Portanto, nossas percepções resultam das escolhas que fazemos conscientes ou inconscientes e não de fatos objetivos.

Cada um lança um olhar diferente sobre a mesma realidade e assim cada um irá distinguir e selecionar aspectos diferentes. Isso resulta em inúmeras dificuldades de comunicação interpessoal provendo esse fenômeno das percepções individualizadas, muitas vezes parciais e também um reflexo do nosso estado interno, um eco do nosso estado emocional.

Assim, antes de analisarmos um tema, situação ou pessoas, podemos nos perguntar sobre qual o ângulo e qual ponto de vista subjetivo, sensorial, intelectual. Aprendemos o mundo objetivo e subjetivo, sendo indissociáveis. Eles necessariamente se influenciam na medida que inconscientemente olhamos para nós mesmos. Enquanto olhamos para fora vemos nosso próprio estado de espírito refletido no exterior e o exterior refletido em nosso estado de espírito.

A recontextualização da Saúde Mental é fundamental como elemento catalisador de uma imensa variedade das realidades subjetivas.

Isso significa mudar o ponto de vista perceptual, conceitual e emocional, parte dos mesmos fatos percebidos, mas propõe outras interpretações. Ela tem o objetivo de dar um novo significado a uma situação ou mesmo de atribuir outro sentido e outras ações.

A Saúde Mental requer uma reinterpretação que amplia o campo de soluções possíveis e suscite novas reações mais adequadas. E nossa intervenção consistirá em retomar as observações e propor outras que modifique o ponto de vista em termos mais construtivos e que gerem comportamentos e soluções mais benéficas.

A influência exercida pela recontextualização desperta entusiasmo e motivação e está intimamente ligada a qualidade das relações estabelecidas com o outro, com respeito ao outro e o resultado medido pelos novos recursos na gestão da Saúde Mental e pela eficácia de sistemas mais abertos.

Vamos continuar utilizando os mesmos KPIs para avaliar a eficácia das ações em Saúde Mental?

KPIs antigos: índices de turnover, produtividade, custo de turnover e absenteísmo, e outros.

Ou vamos utilizar KPIs que incentivem a promoção da Saúde Mental?

Novos KPIS: índices de novas práticas e benefícios para promoção e prevenção da saúde mental, diversidade nas contratações, criação de espaços de diálogos, práticas na promoção de segurança psicológica, engajamento das lideranças em saúde mental, revisão de processos no trabalho.

Gostou do artigo? Quer saber mais sobre os KPIs que incentivam a promoção da Saúde Mental nas organizações e no trabalho? Então, entre em contato comigo. Terei o maior prazer em ajudar.

Um abraço,

Regina Sotto Maior
https://www.estacaolideranca.com.br

Confira também: Janeiro Branco: Cuide de sua Saúde Mental!!!

 

Regina Sotto Maior é Psicóloga, consultora sênior e palestrante nas áreas do desenvolvimento humano, transformação organizacional e projetos educacionais. Especialista nas áreas de cultura institucional, liderança, facilitação de grupos, change management, executive e professional coach, mentoring, design de carreira e saúde psíquica no trabalho. Atua em diversos segmentos como automotivo, energia, óleo e gás, telecomunicação, segurança, tecnologia, saúde, alimentos, farmacêutico, cosméticos, hotelaria, varejo, serviços, pesquisa, programas sociais e governamentais. Na FAAP, atuou durante 18 anos como coordenadora dos cursos de pós graduação em Recursos Humanos e MBA, atualmente é professora na ESPM-Mentoria para Líderes e no curso de Especialização em Gestão de Pessoas em Saúde -SES-CRH-Governo Estado de São Paulo. Trabalhos apresentados em congressos nacionais e na América Latina, sobre a saúde no trabalho.
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