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Líder, Lenda Urbana!

A lista de atitudes esperadas do líder é enorme que mais parece um personagem de ficção. Visão de futuro, capacidade de despertar nas pessoas o seu propósito de vida e inspirá-las na realização dos seus objetivos.

A despeito de tantos artigos, programas de treinamento, palestras e livros disponíveis sobre o assunto, percebo que as queixas em relação às lideranças aumentam a cada dia.

Primeiro é preciso deixar algo claro: há uma grande confusão na aplicação do termo “líder”, que, de modo geral, é confundido com o chefe direto ou com os gestores da empresa. Seu gestor quase nunca será um líder.

Fique feliz se ele conseguir manter a equipe motivada e, com alguma sensibilidade para pessoas, atingir os resultados esperados.

A liderança não vem com a promoção. Há inúmeros estudos e teorias sobre o assunto e não há um que seja melhor ou pior. Acredito que seja a falta dessa objetividade e tangibilidade que angustia as pessoas.

Depois de ler muitos livros sobre o tema e de acompanhar tantos profissionais em orientação de carreira, penso que essa história de liderança é lenda urbana.

A lista de atitudes esperadas do líder é enorme — mais parece a descrição de um personagem de ficção, que vai desde a visão de futuro até a capacidade de despertar nas pessoas o seu propósito de vida e inspirá-las na realização dos seus objetivos.

Tudo muito nobre. Mas chega um momento em que, além de tudo isso, ele precisa gerar resultados de curto prazo e superar as metas do mês. Nesse ponto é que são poucos os que conseguem cruzar o precipício na corda bamba com êxito. Sim, há os que conseguem. Por isso a esperança continua.

Em alguns casos, obter os resultados desejados implica em tomar atitudes antipáticas e duras, que certamente não angariarão seguidores, mas, sim, antipatias e outros sentimentos pouco agradáveis.

As empresas, os membros do conselho e os “stakeholders” querem resultados. O perfil ideal de líder, se é que existe, é algo apenas aspiracional.

Assim, baixar o nível das exigências e reconhecer o bom trabalho dos gestores que incentivam o desenvolvimento das pessoas da sua equipe e as ajudam a crescer pessoal e tecnicamente, talvez seja o caminho para a melhoria das relações e dos resultados profissionais. Tudo isso com menos frustrações.

Adriana Gomes é Mestre em Psicologia – UNIMARCO, pós-graduada em Psicologia Clínica, Psicóloga, (CRP 30.133), Coach certificada pela Lambent do Brasil e reconhecida pela ICC – International Coaching Community. Carreira de 25 anos nas áreas organizacional e clínica (Psicoterapia, Orientação de Carreira). Ex-vice-presidente do Grupo Catho, empresa onde atuou como Headhunter, Executive Search e Outplacement atendendo empresas nacionais e multinacionais de grande porte. Coordenadora Acadêmica da área de Pessoas dos Cursos de Pós Graduação da ESPM, Coordenadora do Centro de Carreiras da ESPM – Centro de Orientação de carreira para alunos dos cursos Master e MBA, Coordenadora do Núcleo de Estudos e Negócios em Desenvolvimento de Pessoas da ESPM, Professora no curso de pós-graduação da ESPM na Cadeira de Pessoas. Atuou como Professora do Instituto Pieron de Psicologia Aplicada no curso de Especialização em Orientação Profissional. Membro da ABOP – Associação Brasileira de Orientadores Profissionais. Autora dos Livros: Tô Perdido! Mudança e Gestão da Carreira editora Qualitymark – 2014 e Mudança de Carreira e Transformação da Identidade LCTE 2008. Atualmente colunista do Jornal folha de S.Paulo na seção Negócios e Carreiras, Colunista de Carreira da Rádio Bandeirantes – Coluna Carreira em Foco, foi colunista e colaboradora no portal EXAME.com, Blogueira dos sites HSM e Click Carreira, palestrante e Diretora do site www.vidaecarreira.com.br.
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