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Liderança para um mundo VUCA

O mundo mudou, se tornou cada vez mais complexo. Diante desse quadro de complexidade e do novo, quais são os atributos necessários para os Lideres?

Este acrônimo VUCA, é a definição do movimento atual no mundo e nas instituições, que significa toda uma forma de ser e de agir; o mundo mudou, se tornou cada vez mais complexo.

O volume de mudanças e a rapidez como mudam os cenários é muito diferente do que ocorria tempos atrás (Volality). Estar pronto para lidar com o inesperado implica em ter clareza do propósito e dos objetivos a serem atingidos, pavimentar o caminho para atingi-los que pode ser planejado, mas precisa ter flexibilidade para mudanças a qualquer momento.

Temos um grande número de informações ao nosso dispor, mas que podem ou não ser aplicadas para compreender o futuro (Uncertainty), pois mudanças disruptivas pressupõem novos paradigmas. Temos noção de que podemos entender as causas e efeitos de uma mudança, mas as consequências são imprevisíveis.

Toda a conectividade e interdependência estão ao nosso dispor e ampliam a complexidade (Complexity), modelos tradicionais de gestão de riscos e tomada de decisões, nem sempre são suficientes. As ações fazem parte dentro de um sistema complexo e não podem ser avaliadas isoladamente.

As formas e as perspectivas de pontos de vista e análise e interpretação em contextos complexos se fazem necessárias, diante da ambiguidade existe falta de clareza e concretude (Ambiguity). As análises de transformações disruptivas nem sempre podem se basear em experiências anteriores, para o novo são necessárias múltiplas interpretações e considerar todas pertinentes.

Diante desse quadro de complexidade e do novo, quais são os atributos necessários para os Lideres?

A resposta básica é ter e desenvolver a Inteligência Emocional sendo um Líder ressonante onde os centros emocionais das pessoas estão em sincronia de forma positiva. Essas lideranças unem o coração e a cabeça, ou seja, o sentimento e o pensamento para uma proposição estratégica de suas equipes.

Os pilares da Inteligência estão divididos em Competência Pessoal que incluem os talentos que determinam como nos conduzimos e Competência Social que determinam os talentos de como conduzimos nossas relações sociais.

A Competência Pessoal tem como base o desenvolvimento da:

  • Autoconsciência – reconhecer seus atributos que perpassa pelo Autoconhecimento emocional (interpretar as próprias emoções, como usar a intuição para orientar decisões); Auto avaliação correta (conhecer seus pontos fortes e limites pessoais); Autoconfiança (reconhecer o seu valor e capacidades pessoais).
  • Autogestão – pressupõe Autocontrole emocional (manter as emoções e os impulsos desestabilizadores sob controle); Transparência (demonstrar confiabilidade – honestidade e integridade); Adaptabilidade (flexibilidade para superar obstáculos e se adaptar a novas situações); Realização (melhorar o desempenho para alcançar padrões íntimos de excelência); Iniciativa (aproveitar as oportunidades); Otimismo (bom humor, entusiasmo e criatividade)

A Competência Social tem como base o desenvolvimento da:

  • Consciência Social que compreende a leitura do externo através da Empatia (entender as emoções alheias, preocupar-se com elas, tornando-o um forte aliado); Consciência organizacional (entender e interpretar as políticas internas); Serviços (reconhecer e atender as necessidades dos outros);
  • Gestão de Relacionamentos – conquistar e manter pessoas através da Liderança inspiradora (liderar e motivar com visão convincente); Influência (usar táticas de persuasão); Desenvolvimento dos outros (dar feedback e orientações para apoiar e fortalecer habilidades dos outros); Estímulo à mudança (permitir o crescimento dos outros); Administrar conflitos (criar um clima ressonante); Criação de vínculos (criar e manter uma rede de relações); Trabalho de equipe e colaboração (cooperação e formação de equipes).

O desenvolvimento profundo e consistente da Inteligência Emocional prepara o Líder para a liderança de equipes com maior resiliência para as exigências de um mundo organizacional dentro do dinamismo VUCA.

Fez sentido para você?

Se deseja aprofundar o tema recomendo que leia o livro “O poder da Inteligência Emocional” que tem como autores Daniel Goleman, Richard Boyatziz e Annie Mckee, sem dúvida uma leitura que auxiliará o posicionamento mais assertivo e eficaz para um Líder que precisa lidar com as adversidades do mundo corporativo atual.

Vale lembrar de Bill Gates em sua frase célebre: “Pensando no próximo século, os líderes serão aqueles que capacitarem outros”.

Natalia Marques
Psicóloga / Coach /Palestrante

Natália Marques é Psicóloga Clínica, Coach e Palestrante. Formada em Psicologia pela FMU (1981) e em Coaching/ Mentoring Life & Self-Instituto Holos (2009), possui pós-graduação em Recursos Humanos pela FECAP. Aperfeiçoamento em Terapia Cognitivo Comportamental pelo CETCC (2019). Especialista em Psicoterapia na Abordagem Resiliente pela SOBRARE (2020). Tem curso de Meditação Chan do Templo Zu Lai em Cotia. Como Psicóloga Clínica realiza atendimento Psicoterápico de base Psicanalítica e utiliza as ferramentas da Terapia Cognitivo Comportamental e da Psicoterapia na Abordagem Resiliente. Trabalha os sintomas de Estresse, Ansiedade, Depressão, Fobias, Síndrome do Pânico, Síndrome de Burnout, Conflitos Pessoais e Profissionais. É Coach de Desenvolvimento Pessoal, ajuda pessoas a atingirem seus objetivos e metas pessoais e profissionais, para se tornarem mais saudáveis e felizes.
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