Líderes que praticam Espiritualidade na Liderança
Você saberia identificar um líder que traz sua espiritualidade na liderança?
Se você conhecer a história de Nelson Mandela, o Madiba, verá como ele praticou espiritualidade em suas ações e relações, valores são evidenciados em sua postura e falas.
Seu pensar, sentir, agir e agradecer estiveram presentes em sua trajetória. Mobilizado pela força do seu propósito permitiu aprendizados, incluindo seus 27 anos de cárcere e 6 anos na presidência da África do Sul.
Líderes espiritualizados optam por:
- unificar ao invés de polarizar;
- olhar para o coletivo ao invés do individual;
- servir as pessoas sem fazer distinção ou discriminação de qualquer natureza ao invés de descremar.
Podemos observar tais características nas lideranças, e um extraordinário exemplo é o da 1ª. Ministra da Nova Zelândia, Jacinda Ardem, confira os valores praticados.
- Quando assumiu essa posição na Nova Zelândia, Jacinda, apresentou uma visão de unificação e não de separação. “A humanidade e bondade devem estar presente em nossas ações”, o que naturalmente possibilitou um olhar para aquilo que valorizamos, a exemplo do respeito.
- Como faz bem sermos respeitados em nossa individualidade, escolhas e crenças.
Em seu discurso traz um fala forte e contundente sobre o pertencimento, em que somos guardiões do nosso lar, da sociedade, da nação e uns com os outros, o que facilita a prática da confiança, afinal, confiarmos um nos outros permite seguirmos juntos, além de trazer segurança e esperança por dias melhores.
Se tivermos isso introjetado em nós então passaremos pelas adversidades, inclusive aprendendo e nos fortalecendo coletivamente com as situações desafiadora e caóticas.
- Servir é uma característica do líder espiritualizado, uma vez que reconhecer valor e desenvolver potencial das pessoas sem fazer qualquer distinção ou discriminações, é uma prática do valor justiça. As relações ganham força dado o nível de transparência colocado nas situações do cotidiano. Por exemplo o posicionamento da 1ª Ministra quando ocorre o pior atentado terrorista da história da Nova Zelândia. Sua fala firme e contundente foi elemento essencial para lidar com aquela tragédia, uma demonstração de inteligência emocional, amor e justiça.
Vale lembra que ódio e raiva generalizam criando na massa/multidão uma “mentalidade que não pensa, apenas age”, por outro lado, o amor personaliza criando uma frequência que permite acolhimento, afeto e compreensão para lidar com as situações.
Tal postura também foi observada em seu posicionamento perante o COVID.
Mais líderes poderiam se inspirar na Jacinda, não é mesmo?
Líderes Espiritualizados apresentam elevado nível de consciência, um olhar para o coletivo, um olhar para o futuro com ações no presente, um olhar para o todo.
Líderes precisam mais do que desenvolvimento, precisam de evolução, principalmente a de consciência.
Quando saímos do campo político e mergulhamos no mundo corporativo, devemos nos perguntar o que os líderes estão realizando para adquirir respeito, confiança de seus liderados?
Seus discursos são includentes ou excludentes?
O sistema de reconhecimento e recompensa privilegia o individual ou o coletivo?
Como a transparência é exercida com a equipe?
Como são realizados os alinhamentos de expectativas?
Com que frequência são realizados os feedbacks e feedforwards?
Você pode saber mais de @JacindaArdem na série da Netflix, Líderes que inspiram do Duque e Duquesa de Sussex Harry & Meghan.
Essas correlações você encontra em outros relatos dessa mesma série, assim como, no dia a dia da política, sociedade, comunidade, esportes e organizações.
Divida comigo suas impressões e compartilhe com seus amigos, principalmente com aqueles que te inspiram.
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Beijo no coração e abraços!
Adilson Souza, PhD
CEO e Fundador da Estação Liderança
https://estacaolideranca.com.br
Mentor e Autor do livro Liderança Espiritualizada: a humanização das organizações
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