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Lifelong Learning e Autogestão: Seu Guia para Avançar na Carreira

Quer liderar sua carreira com maestria? Descubra como a autogestão e a aprendizagem contínua podem elevar sua carreira a novos patamares. Transforme-se em um 'lifelong learner' e saia na frente!

Lifelong Learning (Aprendizagem Contínua) e Autogestão: O Guia Definitivo para Você Avançar na Sua Carreira!

Lifelong Learning e Autogestão:
Seu Guia para Avançar na Carreira

Olá!

Voltando aqui neste espaço de troca para falar sobre assuntos que estão no radar da carreira de hoje, sendo eles duas tendências transformadoras tanto para as organizações quanto para o profissional, a autogestão e aprendizagem continuada vieram para ficar no mercado de trabalho.

Com as mudanças trazidas pela tecnologia e a velocidade das adequações, a aprendizagem contínua se faz cada vez mais presente e alia sua importância a autogestão do colaborador.

O mundo corporativo mudou e hoje é, de fato, esperado do colaborador que ele se posicione e se desenvolva, diga o que quer e o que precisa. Há assim uma grande mudança nas relações de gestão e na relação com a corporação.

A aprendizagem contínua é conhecida pela terminologia em inglês Lifelong Learning, e é hoje um elemento essencial para a cultura das empresas e para o desenvolvimento de carreira. Em contraponto com o passado onde a aprendizagem era estanque e restrita às formações acadêmicas, hoje aprender faz parte do dia a dia e pode ser, de fato, conseguido através de vários formatos.

O termo definido pela organização Lifelong Learning Council (LLCQ), na Austrália, estabelece o conceito como uma aprendizagem ao longo da vida, flexível, diversa e disponível, para além da escolaridade tradicional.

Tanto as pessoas como organizações podem estabelecer uma disposição e importância de sempre aprender algo novo, independentemente da metodologia bem como do canal e do método usado para isso.

As mudanças estão ocorrendo de forma tão rápida que os anos de graduação e outros cursos superiores já não conseguem acompanhar a velocidade para tal, há muito a aprender e de várias formas que não somente em uma sala de aula, seja presencial ou virtual.

Surgem assim movimentos que o profissional pode fazer para gerir seu aprendizado e sua carreira, alguns são motivados pelas empresas, outros podem partir da sua própria autogestão.  O profissional pode fazer esta busca e se conectar com plataformas digitais, webinars bem como mentores. As possibilidades são muitas, que não só graduações.

Trata-se também da possibilidade de transição de carreira e da construção de carreiras paralelas, prática cada vez mais comum, ou seja, não há que se ficar limitado a graduação formal e àquela escolha feita na adolescência, a carreira passa a estar em contínuo aprimoramento e construção.

Educar-se continuamente, para quem aposta nessa interpretação sobre aprendizagem, não está mais condicionado somente às estruturas formais de conhecimento. Assim, é possível buscar conhecimento e adquirir saberes, veja na sequência dez movimentos que podem contribuir para seu desenvolvimento:

  1. unir-se a associações profissionais;
  2. buscar processos de coaching;
  3. participar de conferências e seminários;
  4. ir a eventos com foco em networking;
  5. fazer voluntariado fora do trabalho;
  6. receber mentorias;
  7. ler publicações e artigos  relacionados à função;
  8. realizar benchmarking;
  9. capacitar-se em cursos livres, e
  10. cumprir etapas sequenciais à graduação.

Como vimos há uma diversidade de meios possíveis e cada vez mais a ideia é que o profissional possa se autogerir e ir em direção ao conhecimento, estabelecendo assim a sua inserção em um processo de aprendizagem.

Hoje sabemos que o processo de aprendizagem acontece a partir da aquisição de conhecimentos, habilidades, valores e atitudes através do estudo, do ensino ou da experiência. Ele está composto de quatro estágios evolutivos, a saber:

  1. incompetência inconsciente;
  2. incompetência consciente;
  3. competência consciente, e
  4. competência inconsciente.

Ao se apropriar e acompanhar estes estágios o profissional se coloca em um estágio de autogestão e passa a ser um lifelong learner, ou seja, é a pessoa que coloca o lifelong learning em prática,  é aquela que busca aprendizado em todas as suas experiências.

Você já é um lifelong learner e nem sabia?

Se não é ainda, então veja abaixo alguns passos que podem ajudar a ir na direção desta prática:

1. Reconheça prioridades

Invista seu tempo naquilo que fará diferença e repense seus interesses de acordo com seu objetivo, comece fazendo uma lista do que gostaria de aprender.

2. Planeje e Acompanhe

Planeje pequenos passos e faça o acompanhamento, realinhe e redefina quando necessário.

3. Experimente

Envolva-se com a experiência e aproveite o momento de erros e acertos.

4. Procure resolver problemas

A maior parcela do aprendizado vem da experiência prática.

5. Otimize seu tempo 

Use janelas de tempo como trânsito, deslocamentos, cozinhar e outras para absorver conhecimento.

6. Compartilhe o que aprender

Ensinar é uma forma de aprender, use-a com colegas e pessoas que estejam na mesma jornada.

7. Pense como um lifelong Learner

Todos os momentos são momentos de aprendizagem e experiência em poucos com todas as transformações no mundo e no trabalho é essencial que o profissional se reposicione para funções e desafios que não existiam antes e este passa a ser um diferencial.

É importante mencionar que não é só o desenvolvimento profissional, mas também a evolução pessoal que marcam o que é lifelong learning.

Jacques Lucien Jean Delors, um político e economista francês considerado um pensador da educação descreve no relatório “Educação, um tesouro a descobrir” quatro pilares sobre a necessidade de conhecimento ao longo da vida, a saber:

1. Aprender a conhecer 

Admitir que há sempre algo a aprender e  Delors defende que compreender, descobrir, construir e reconstruir o conhecimento devem ser reconhecidos como atos prazerosos.  Vamos ser curiosos !

2. Aprender a fazer 

Adquirir uma competência profissional  é um saber que pode ser buscado informal — com a própria convivência — ou formalmente — em cursos e treinamentos.

3. Aprender a conviver

Investir nas relações interpessoais, na diversidade da s e na compreensão do outro.

4. Aprender a ser

A integralidade de todos os aspectos resulta no que o indivíduo aprende para exercer a função de ser e a exercer seu potencial de habilidades com autonomia e responsabilidade.

Para finalizar o importante é ter um mindset de lifelong learner e não se ater a crenças como, por exemplo, idade, não dá mais tempo, já aprendi o que tinha que aprender, não tenho tempo ou não tenho dinheiro. Esse é o oposto do pensamento necessário ao lifelong learning e a autogestão da sua carreira.

Esse mindset vai certamente fazer com que você mude de patamar e saia na frente. Vamos começar?

Gostou do artigo? 

Quer saber mais sobre a autogestão e como ter um mindset de lifelong learner, investindo em sua aprendizagem contínua? Então, entre em contato comigo. Terei o maior prazer em conversar a respeito.

Mônica Barg
https://www.monicabarg.com.br
https://www.linkedin.com/in/monica-barg

Confira também: Transição de Carreira: Como lidar com o Medo de Mudar?

 

Mônica Barg Author
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Mônica Barg é uma profissional experiente, atuando como Coach, Mentora e Psicanalista. Ela é caracterizada por sua curiosidade incessante, sua acolhida calorosa, sua produtividade incansável e seu espírito empreendedor. Sua busca constante é pela melhor informação e conteúdo, seja relacionado a temas ou indivíduos. Tem uma crença profunda no potencial individual de cada pessoa e adota abordagens inovadoras para se conectar com a essência única de cada indivíduo, buscando a evolução e a entrega do melhor em desenvolvimento humano. Com uma carreira de mais de 30 anos, acumulou experiência executiva em diversas áreas, incluindo atendimento ao cliente, desenvolvimento de novos negócios e gestão comercial. Possui um amplo conhecimento dos processos e estruturas corporativas, bem como uma compreensão profunda da cultura organizacional. Além disso, tem uma extensa experiência de mais de 1500 horas em atendimentos individuais para orientação e desenvolvimento de pessoas, bem como orientação para o desenvolvimento e implementação de ações empreendedoras e processos organizacionais. Sua abordagem é caracterizada por uma visão sistêmica, combinada com uma profunda percepção do indivíduo, o que lhe permite traduzir em estratégias de atuação tanto em nível individual quanto empresarial. Possui uma formação sólida, sendo Mentora certificada pela FGV-RJ e Escola de Mentores, Mestranda em Gestão do Conhecimento pela FUNIBER, com Pós-Graduação em Psicologia Positiva e Coaching pela UCAM-RJ, bem como certificações em Coaching pela SBP e Crescimentum. Ela é Psicanalista certificada pela SBPI-SP, com Pós-graduação em Administração e Psicanálise do Século XXI, ambos pela FAAP. Adicionalmente, Monica possui certificações em Coaching Evolutivo, Coaching de Liderança e Formação em Psicanálise pela AEDP em Nova York. Sua formação acadêmica inclui uma graduação em Arquitetura pela UFRJ.
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