Longe é um lugar que não existe!
Queridos leitores, depois de um tempo afastado do convívio de vocês, estou retomando a sequência de postagens que, há quase dez anos, reforçam nosso contato. Confesso que, entre tantas razões que posso identificar como meus motivadores, vem bem à frente a perspectiva de trazer alguma contribuição para a vida dos que me acompanham há tanto tempo. E nesta retomada de agora, esse princípio fica ainda mais forte.
Recentemente, tive uma perda familiar que me machucou bastante. Como todas as perdas e desenlaces, o sofrimento aparece em diferentes dimensões, desde a física, como a espiritual, a mental e vem o natural abatimento. Porém, como diante de todo e qualquer problema, devemos ser resilientes e projetar o “novo futuro” e, ainda que o desenlace esteja no mais impactante dos problemas, a premissa de se reerguer acaba sendo fundamental. Até para que possamos participar da recomposição das outras pessoas, amigos e parentes, que sofrem como nós.
No momento mais crítico desse desenlace, vários amigos se acercaram de mim com palavras de conforto, o que sempre é importante. Porém, no meu caso, quero destacar um fato que ganhou destaque e se tornou a recorrência principal a que, cotidianamente, eu hoje me apego. Tudo começou quando uma amiga, conhecida de muitos anos e que eu não via há tempos, entregou-me um livro para ler. Recomendou-me ler em casa, em ambiente tranquilo, e sua longa e linda dedicatória terminava assim: “… por agora, diga apenas até breve!”.
O livro em questão tem o mesmo título desta postagem, sendo seu autor o renomado Richard Bach.
Ele, atualmente com 86 anos, é um escritor de nacionalidade norte-americana. Bach foi piloto reserva da Força Aérea e, praticamente, todos os seus livros envolvem o voo, desde as primeiras histórias sobre voar em aeronaves até suas últimas, onde o voo é uma metáfora filosófica. Bach alcançou enorme sucesso com Fernão Capelo Gaivota, que não foi igualado pelos livros posteriores, porém seu trabalho é bem popular entre os leitores desse tipo de conteúdo.
No livro, há uma pergunta-chave que todos nós podemos nos fazer quando estamos longe de amigos ou parentes queridos: Podem os quilômetros nos separar, realmente, das pessoas? Se você quer estar com alguém a quem ama, será que já não está lá? E eu agora, quero acrescentar: Pode a morte nos separar, realmente, de quem amamos?
Uma abordagem sobre o livro (sem spoiler) é a seguinte:
“Há muito tempo, Rae Hansen, uma menina às vésperas de seus cinco anos, convida o amigo Richard Bach para sua festa de aniversário. Confiante, ela o espera, apesar de saber que sua casa ficava além de desertos, tempestades e montanhas”.
Saiba como Richard Bach chega até lá e qual o presente que ele lhe dá em Longe é um lugar que não existe, uma história mágica que emociona milhões de leitores desde a sua primeira publicação, em 1979.
Caso você prefira, pode ler o livro acompanhado de um fundo musical atraente, assista ao vídeo abaixo:
Você entenderá, então, o porquê de esse clássico da literatura mundial inspirar que as relações de amizade não dependem de tempo ou espaço. Poderá conhecer a obra de Bach e viajar pelos pensamentos que sua mente irá criar. E, se como eu, teve contato com a obra em um momento triste de desenlace familiar, tenderá a acreditar que os encontros e reencontros com as pessoas queridas acontecerão sempre que desejarmos, bastando liberar a nossa mente para essa viagem.
Eu sou Mario Divo e você me encontra pelas mídias sociais ou, então, acesse meu site www.mariodivo.com.br.
Gostou do artigo?
Quer saber mais sobre o livro de Richard Bach, Longe é um lugar que não existe? Então, entre em contato comigo. Terei o maior prazer em responder.
Até a próxima postagem!
Mario Divo
https://www.mariodivo.com.br
Confira também: Upskilling ou Reskilling: Qual a melhor opção?
Participe da Conversa