Motivação, uma palavra tão usada para vamos realizar ou não alguma coisa e além disso, se temos capacidade para “motivar” pessoas. Para isso, vamos entender o que é e como funciona a Motivação.
A motivação é a responsável por intermediar o caminho entre o estado emocional com as partes do cérebro que são responsáveis pela ação. Boa parte dos casos, se não a maioria deles, a motivação é um processo automático, pois consiste no propósito do impulso comportamental que é influenciado com a percepção que tenho do mundo.
Por exemplo, uma pessoa quer realizar uma transição de carreira, o propósito está em desenvolver atividades que usem mais suas capacidades e habilidades, com isso, criar oportunidades de crescimento para outros níveis hierárquicos. Ao pensar nas razões da transição, surge o pensamento de que o ambiente de trabalho futuro pode ser instável, que teria que abrir mão da “estabilidade” do atual emprego para experimentar um cenário novo e, por fim, as críticas podendo ser maiores do que os ganhos, conclui-se que é melhor ficar do jeito que está do que arriscar num futuro obscuro. Fim da motivação.
Isso acontece porque a motivação segue o impulso humano essencial de aproximar das coisas que desejo ou afastar daquilo que é indesejável. Fazemos isso de forma inconsciente, pois a finalidade é preservar e manter um estado natural das coisas, a famosa zona de conforto, na qual é mais fácil de lidar e economizar nossa energia.
Como identificar esse entrave da motivação em relação à emoção x ação?
Identificando os níveis de prioridades da ocasião, retornando ao exemplo acima, a maior prioridade é não passar apuros financeiros em relação a experimentar uma relação nova de trabalho. Assim, conseguimos entender que a primeira opção é a que tem maior valência emocional perante a segunda, nesse caso, a pessoa não está não motivada em dar um passo seguinte, sendo ação, não tem ação.
Esse cenário muda, quando compreendemos qual é o conflito e como o solucionamos com o mínimo de impacto possível de renúncias. Dessa forma, as emoções negativas anteriores, passam para outras emoções que de fato motivam a ter atitudes.
Talvez, fique claro neste momento, que não motivamos as pessoas, e sim, estimulamos essa resolução de conflitos a ponto de elas encontrarem o caminho da realização.
Grande abraço,
Mayra Soares
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