Há momentos na vida em que as decisões precisam ser tomadas, ou o tempo e a oportunidade desaparecem junto com a coragem. É dessa maneira que percebo algumas situações profissionais e de vida, de maneira geral.
É mais frequente eu encontrar pessoas com receio de mudar do que com iniciativa para isso. Mas já dizia Heráclito, filósofo grego que viveu aproximadamente entre 535 e 475 a.C.: ” A única certeza é a mudança”. Não há mudança sem algum risco.
Mudar de carreira, de emprego, de área, de segmento, é o que possibilita a renovação do ânimo profissional, pois um pouco de desafio faz bem para o ego, principalmente se a pessoa consegue superar os obstáculos. Tentar uma nova atividade, ou a mesma em outro lugar, já deve ser encarado positivamente.
Essa atitude e o investimento necessário para a superação das dificuldades iniciais fazem com que a autoestima aumente, que se adquira confiança e que se conquiste a percepção de que se é capaz.
Nessa trajetória também se adquire competências e amplia-se a percepção de mundo e os relacionamentos.
Lidar com o novo e sair da zona de conforto remete a pessoa para novos estágios de conhecimento, tanto pessoal, quanto do universo que a cerca. O frio na barriga, as noites mal dormidas pela ansiedade, o desejo de dar certo e de fazer o melhor geralmente acompanham essa situação.
Não se tem o controle de tudo – quando me falam sobre controle, costumo dizer que o máximo que temos é o autocontrole, e olhe lá! Por isso, exercitar o autoconhecimento deve ser um hábito.
Quando acreditamos em nós mesmos e nas nossas competências e desenvolvemos o senso crítico a ponto de buscar o aprendizado constante, as mudanças podem ser oportunidades valiosas.
Estudar, persistir, aprender e experimentar são atitudes esperadas daqueles que se aventuram no processo de mudança. Não inveje a coragem de quem muda. Termino esse texto com uma frase de Ghandi: “Seja você a mudança que quer ver no mundo”. O momento pode ser oportuno.
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