Diante das situações adversas e do estresse elevado fica de fato desafiador ter clareza de suas necessidades, ter autoempatia e autocompaixão. O que fazer?
O ser humano está sempre sendo convidado a fazer mudanças e com elas cresce por meio das realizações, porém na maioria das vezes é um esforço que requer persistência, disciplina, um propósito claro, mas nem sempre consegue.
Diante das situações adversas e do estresse elevado fica de fato desafiador ter clareza de suas necessidades, ter autoempatia e autocompaixão. Na maioria das vezes a tendência é se lamentar ou reclamar. Isso traz para si próprio a reclamação e a lamentação, porque é certo que atraímos o que pensamos e sentimos.
Autoempatia e autocompaixão é diferente de lamentar e reclamar. Autoempatia é quando exploramos de forma consciente e genuína o que está acontecendo. É explorar quais os sentimentos estão emergindo e quais necessidades serão importantes atender para assim elevar a energia vital.
Autocompaixão é sentir empatia por si mesmo. É de fato perceber a sua humanidade e não ficar se maltratando.
Para alguns as situações adversas e/ou o estresse elevado podem ser vistas apenas como dificuldades. Para outros, como lição de vida e ressignificação. Quando se utiliza o Otimismo para a Vida é possível resolver problemas e dificuldades de forma criativa, entusiástica e de bom humor. E desse modo trazer equilíbrio e paz para a vida, mesmo que o controle dos eventos não esteja sob o próprio controle.
Nestes últimos meses temos passado por vários desafios inerentes à nossa vontade e o otimismo para vida tem nos chamado diariamente.
Para ter uma ideia de como você pode lidar com as situações adversas, conheça uma antiga lenda hindu a saber:
“Um homem tinha o hábito de conduzir água do poço à casa do amo, carregando dois potes que atava a uma vara carregada transversalmente sobre os ombros.
Um dos potes, contudo, era rachado, o que causava prejuízo, em face da água que se perdia no transporte entre a fonte e o domicílio.
Independentemente, o aguadeiro continuava o seu trabalho sem apresentar qualquer mal-estar.
Sempre quando chegava e ia derramar a água no depósito, percebia que somente conseguira trazer um pote e meio do precioso líquido.
Consternado com a situação, o pote rachado, oportunamente, à borda do poço, falou ao carregador:
– Lamento o prejuízo que te proporciono. Infelizmente, em face da minha rachadura, deixo que se perca metade da água que conduzes pelo caminho. Sinto-me confundido e infeliz.
O modesto carregador, no entanto, respondeu-lhe:
– Não te preocupes com isso. Eu reconheço esse prejuízo; contudo, resolvi transformá-lo em lucro. Vem ver comigo. Observa que o lado por onde derramas a água está bonito, em face das plantas, flores e cores que esplendem. Muito bem, como eu me dei conta de que irrigavas esse lado da estrada, resolvi semear-lhe flores, e então eis o resultado…
O pote rachado, entretanto, redarguiu-lhe:
– Apesar disso, somente conduzes um pote e meio com água em vez de dois, e isso traz-te dano.
– Enganas-te–ripostou-lhe (replicou) o aguadeiro. – Graças à sementeira que fiz e à tua irrigação natural, diariamente ali colho algumas flores e adorno a casa do meu amo, o que muito o alegra e felicita. E isso devo a ti…
É sempre possível transformar limite em harmonia, falta em completude e ausência em esperança.”
É possível ressignificarmos a forma e como percebemos as situações adversas ou de estresse elevado que acontecem em nossa vida. Elas vão sempre estar presentes, então cabe a cada um de nós escolher o caminho que desejamos seguir.
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Wania Moraes
http://www.waniamoraes.com.br/
Confira também: Por que será que é tão difícil sentir autocompaixão?
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