Querido leitor!
Fico muito feliz em iniciar minha coluna na Cloud Coaching, uma equipe maravilhosa que me recebeu com muito carinho. Adorei a proximidade dos leitores e seus comentários em relação ao meu primeiro texto como convidada “A Febre do Coaching Polishop”. Já me sinto à vontade para falar sobre assuntos que nos tragam mais leveza e bom humor. Afinal, refletir sobre nossos pensamentos, emoções e comportamentos é sempre uma grande oportunidade de nos divertirmos com nós mesmos.
Sejam bem-vindos junto comigo para podermos compartilhar histórias e experiências. Porque essa coluna eu quero fazer com vocês e vou amar receber assuntos ou temas que interessem a todos.
Abraços carinhosos,
Claudia Vaciloto
Mil possibilidades
Há algum tempo reflito sobre o que fazer profissionalmente. Descobri muito rapidamente que se não entrarmos em contato com nossos talentos e paixões essa pergunta fica mais difícil de responder.
Encontrei pessoas que dedicam suas vidas a ajudar os outros a descobrirem seu propósito. Vasculhei meu coração e minha vida em busca de minhas paixões e percebi o quanto nós somos os primeiros a nos julgar.
Nem precisamos dos outros pra nos dizer que somos loucos, que temos ideias absurdas ou que o que queremos não vai dar certo. Temos uma voz interior que nos diz isso constantemente.
Minha decisão foi investir em 2014 na busca por pessoas que estão questionando as mesmas coisas. Encontrei pessoas incríveis, das mais variadas idades e profissões e que estavam buscando a mesma coisa. Entrar em contato com suas paixões e o quanto essas paixões as levam a realizar seus talentos.
Desencontrei e reencontrei amigos que estão nessa busca, alguns ainda cheios de “falas” que não são suas, acreditando nas impossibilidades, mas tenho me identificado muito mais com os que estão experimentando as várias possibilidades.
Pessoas que também têm medo, mas que se jogam e fazem coisas novas com medo mesmo.
Como disse numa palestra Oswaldo Oliveira: “O mundo é o que você pensa que ele é. Então, o resto é com você”.
O Oswaldo fala sobre abundância de uma forma que não conseguimos acessar facilmente, porque temos aprendido a lidar apenas com pensamentos de escassez. É a escola dizendo o que devemos aprender e não nos deixando experimentar, a igreja nos dizendo como devemos ver a Deus, as empresas nos dizendo que o mundo hierárquico é o único, que não tem pra todo mundo e que, portanto, uns devem ter muito mais que outros. Nos ensinam a ser seletivos, controlados, exclusivos.
E como é difícil se jogar nessa rede de mil possibilidades se nos trancamos em nós mesmos ou nesses paradigmas.
Outro grande aprendizado que tive esse ano foi de que as pessoas que estão em contato com suas paixões e praticando seus propósitos, são absolutamente cooperativas, abertas, inclusivas.
A vibração dessas pessoas é o compartilhar, jogar as ideias para o ar, colocar suas criações abertas para que mais pessoas possam aprender e se inspirar. É um comportamento abundante. Elas se conectam com tantas outras possibilidades que percebem que tem pra todo mundo. Não é uma competição. É cooperação.
E eu que vivi num mundo onde se escondia as ideias com medo que o outro fizesse.
Descobri que adoro dar ideias, vender ideias, e me perguntaram se não tenho medo de falar o que quero fazer e alguém ir lá e fazer primeiro. Que façam! Cada fazer de alguém é único. Aprendemos com o fazer do outro.
Esse é o pensamento da escassez que tem pouca riqueza e que não dá pra todo mundo prosperar. Quer pensamento mais pobre?
Mas meu ano foi rico em encontrar pessoas que compartilham porque acreditam que dividir com o outro é somar.
E vou terminando o ano com um sentimento de continuidade, como se fosse transitar de um para outro com leveza. Acreditando que existem várias possibilidades para a nossa vida. Que podemos nos abrir, aliás, que devemos nos abrir. Que podemos construir com as mesmas pessoas novas histórias se agirmos diferente.
Que sejamos abundantes e cheios de possibilidades.
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