Minha Carreira: Como Escolher e Decidir a Profissão?
Quando eu era pequena tinha um sonho de ser arqueóloga, os filmes de dinossauros e olhar as pirâmides do Egito me inspiravam, até me projetava agachada passando o pincel para encontrar ossos ou objetos. Fui crescendo e descobri que nada mais era do que pura curiosidade e uma paixão de criança.
Então, conforme fui crescendo, uma outra paixão veio, queria estudar astronomia, conhecer as características de outros planetas, as estrelas, galáxias, enfim, ampliar o que eu sabia sobre o universo. Mais uma vez, fruto de uma paixão que persiste até hoje, mas não me via mais como uma profissão.
Chegou o grande período do vestibular, como se não bastasse os próprios questionamentos, as pessoas ao redor também te ajudam a “queimar” os neurônios pensando o que você iria escolher como uma profissão que te pague bem e você seja feliz!
Até que não foi tão difícil escolher, pois algo permeava desde pequeno que era o cuidado com os outros, eu acabava sendo a ouvinte, aconselhadora e cuidadora. Então, decidir prestar medicina, afinal queria ajudar as pessoas e meu foco já era no cérebro, mal eu sabia, que na realidade o que eu gostaria mesmo era, trabalhar na mente.
Enquanto equilibrava a vida entre cursinho, trabalho e vida pessoal, tive a grande virada da minha vida, fiquei grávida aos 19 anos de idade. Parecia que tudo ia desabar e meu sonho desaparecer, ficaria à mercê das circunstâncias. A boa notícia é que ninguém ficava na minha cabeça dizendo que carreira eu deveria decidir escolher ou que profissão pagava mais.
Com grande satisfação, nada acontece por acaso, continuei trabalhando e, aos poucos, do administrativo fui para a área de recursos humanos.
Atualmente faz 16 anos que atuo com gestão de pessoas. Não consigo vislumbrar outro trajeto, pois a minha paixão é desenvolver, motivar, engajar e fazer gestão de pessoas e empresas.
Contudo, confesso que tive sorte de encontrar uma paixão no que eu fazia. Diferentemente de amigos e conhecidos que podem estar infelizes e reféns de remuneração. Não foi uma jornada de rosas, aprendi, caí, levantei-me, tive minhas crises existenciais na profissão, até que cada etapa e feedbacks só fortaleciam o meu talento em desenvolver, fortalecer a mente e cuidar para que as pessoas sejam felizes e realizadas.
E a vida, como as estações do ano, tem suas fases, mas nenhuma limita as experiências, escolhas e aprendizados.
As questões abaixo, nos momentos de crise, me fizeram ter a segurança que estava no caminho da realização:
- Quais adversidades direcionam a minha carreira?
- Quais crenças e paradigmas que influenciam nas minhas decisões?
- Sou influenciada por alguém ao escolher a minha profissão? Se sim, quais as razões de ser guiada por essa pessoa? O que isso significa para mim?
- Quanto pesou os fatores: remuneração, status, reconhecimento e crescimento profissional rápido na minha decisão?
- Com essa carreira você contribui, motivado por paixão ou condição?
- Quais são os fatores que fazem permanecer e distanciar da plenitude e realização?
Quantas reflexões profundas podemos extrair das perguntas acima…
Saiba que não existe um guia passo a passo certeiro durante a sua jornada para chegar no equilíbrio de ser realizado e recompensado. Todavia, o caminho verdadeiro para sucesso começa pelo autoconhecimento.
Imagine, pense e experimente. Se acreditar que uma transição vai despertar mais seus talentos, crie formas de fazer acontecer, não se limite, siga em frente. Há muitas maneiras de contribuir com o mundo e ser feliz no propósito profissional que ocupa grande parcela de tempo da vida.
Gostou do artigo? Quer saber mais como decidir a sua carreira e escolher a sua profissão? Então, entre em contato comigo. Terei o maior prazer em conversar com você.
Grande abraço,
Mayra Soares
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