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Mudanças Climáticas: Você Está Preparado para o Futuro?

Você sabia que as mudanças climáticas já impactam sua saúde, sua carreira e até suas emoções? Descubra como governos e empresas podem agir hoje para frear essa crise e garantir um futuro sustentável para todos. E como você pode fazer sua parte?

Mudanças Climáticas: Você Está Preparado para o Futuro?

Mudanças Climáticas: Você Está Preparado para o Futuro?

Estou aqui escrevendo este artigo sem ar condicionado, numa temperatura de 35° (penso eu), com um circulador ligado que apenas circula o ar quente ao redor, bebendo muita água, ou seja, sobrevivendo as intempéries do tempo.

Isso me leva a refletir que estamos na Era do Conhecimento, que se caracteriza pela valorização da informação, tecnologia e inovação como os principais motores do desenvolvimento econômico e social.

Diferente das eras anteriores, como a Era Agrícola (baseada na terra e na agricultura) e a Era Industrial (focada na produção em massa e no trabalho fabril), a Era do Conhecimento prioriza o capital intelectual, a criatividade, bem como a digitalização.

No entanto, precisamos lidar com o desserviço da contrainformação, ou seja, a disseminação de fake news, desinformação e teorias da conspiração que exigem um conjunto de estratégias individuais e coletivas.


Diante das mudanças climáticas que estamos vivendo, eu pergunto, com este problema tão nocivo à humanidade, ainda existem governos mais preocupados com propagação de informações falsas e de guerras, governantes mais interessados com questões territoriais e ideológicas, sem se dar conta do verdadeiro momento em que a população mundial atravessa.


Ao pensar sobre as mudanças climáticas, faço uma reflexão sobre para onde está indo a saúde da humanidade deste planeta Terra. Quando os governantes estarão despertos, de fato, para o tema, do microcosmo das cidades, aos países e continentes?

Incêndios devastam propriedades rurais e urbanas, blocos de icebergs se descolam das geleiras e derretem, os oceanos avançam, as chuvas mudam as configurações de montanhas e rios, nevascas assolam comunidades, e o que é feito para minimizar?

Observo que as mudanças climáticas afetam profundamente os planos dos jovens e sua saúde mental de várias formas, a saber:

  1. Incerteza sobre o futuro – dificuldades em suas decisões de longo prazo, como carreira, moradia e planejamento familiar. Muitos jovens questionam se terão um futuro sustentável e seguro.
  2. Ansiedade e Ecoansiedade – preocupação constante com o meio ambiente leva à ecoansiedade, um sentimento de angústia e medo pelo futuro do planeta. Isso pode gerar estresse, insônia e até depressão.
  3. Impacto na Educação e Trabalho – os fenômenos como desastres naturais, ondas de calor e poluição podem dificultar o aprendizado e limitar oportunidades de emprego, especialmente em setores vulneráveis às mudanças climáticas, como a agricultura e o turismo.
  4. Deslocamento e Perda de Laços Sociais – o aumento de eventos climáticos extremos (enchentes, secas, incêndios) pode forçar migrações, desestruturando famílias e comunidades, afetando o bem estar emocional dos jovens.
  5. Aumento do Ativismo e Sentimento de Responsabilidade – muitos jovens se sentem pressionados a agir, participando de protestos, projetos sustentáveis e pressionando governos e empresas. Isso pode ser positivo, mas também sobrecarregar emocionalmente.

Existem diversos impactos e consequências decorrentes das mudanças climáticas.

Entre eles, estão os desastres naturais, o aumento das ondas de calor e a intensificação de furacões. Outro fator preocupante é o crescimento da poluição e a propagação de doenças físicas e mentais. Além disso, há impactos econômicos gerados por perdas nas produções agrícolas, com aumento de polos de pobreza.

Observa-se a migração para outras áreas em busca de melhores condições, disputas de terras ou a fuga por motivos climáticos.

As mudanças na Biodiversidade podem gerar extinção de espécies que podem levar ao colapso do ecossistema, perda da qualidade do ar e da água.


Penso que ainda dá tempo de mudar essa realidade.

Podemos começar pela nossa parte, como lidar com isso no dia a dia, seja através de economia de recursos naturais, ou do destino correto de nosso lixo. Optar por transportes sustentáveis, participar de projetos ambientais, investir no plantio de árvores, hortas e até educar as pessoas ao nosso redor. E até usar marcas mais sustentáveis.

As empresas precisam repensar seus modelos de produção e consumo, usando materiais mais sustentáveis, adotar a economia circular com menos desperdício, ter projetos ambientais. Mostrar uma transparência ambiental, relatando o impacto ecológico e as medidas sustentáveis.

Os governos têm um papel crucial na criação de políticas para reduzir a emissão e proteger o meio ambiente, incentivando energias renováveis, criando leis para redução de emissões de carbono. A proteção das florestas e biomas, investir em transporte público sustentável, com uma infraestrutura verde.

A verdade é que nenhum objetivo será atingido sem uma educação e conscientização da população, para desenvolver hábitos e condutas sustentáveis. Mas é uma via de mão dupla, onde a sociedade precisa pressionar e participar de ações e movimentos que levem os políticos a acordarem nesse sentido.


Mas o que precisamos fazer para ter participação ativa e mantermos nossa saúde é:

  • Educação climática: entender melhor a crise pode ajudar a enfrentar a ansiedade;
  • Apoio psicológico: terapias voltadas para lidar com a ecoansiedade são cada vez mais comuns;
  • Engajamento equilibrado: atuar na defesa ambiental de forma saudável, sem sobrecarga emocional.

Estamos na Era do Conhecimento, e nada é mais importante do que aprofundar e ter ferramentas para poder gerenciar as adversidades.

Fazer o nosso melhor é a contribuição mais importante para lidar com as intempéries do clima. Levar essa discussão e promover reflexões nos ambientes em que vivemos, seja no círculo familiar ou no ambiente profissional, é cumprir nosso papel social. Afinal, cada um precisa fazer a sua parte.

“A mudança climática é real. Está acontecendo agora mesmo, é a ameaça mais urgente que toda a nossa espécie enfrenta e precisamos trabalhar coletivamente e parar de procrastinar.” (Leonardo Di Caprio, Ator e Ambientalista)


Gostou do artigo?

Quer conversar mais sobre como as mudanças climáticas já impactam nossas vidas, bem como o que fazer para enfrentar esse desafio e suas consequências? Então, entre em contato comigo. Terei o maior prazer em conversar sobre isso!

Até lá!

Natalia Marques
Psicóloga, Coach, Mentora e Palestrante
http://www.nataliamantunes.com.br/

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Natália Marques é Psicóloga Clínica, Coach e Palestrante. Formada em Psicologia pela FMU (1981) e em Coaching/ Mentoring Life & Self-Instituto Holos (2009), possui pós-graduação em Recursos Humanos pela FECAP. Aperfeiçoamento em Terapia Cognitivo Comportamental pelo CETCC (2019). Especialista em Psicoterapia na Abordagem Resiliente pela SOBRARE (2020). Tem curso de Meditação Chan do Templo Zu Lai em Cotia. Como Psicóloga Clínica realiza atendimento Psicoterápico de base Psicanalítica e utiliza as ferramentas da Terapia Cognitivo Comportamental e da Psicoterapia na Abordagem Resiliente. Trabalha os sintomas de Estresse, Ansiedade, Depressão, Fobias, Síndrome do Pânico, Síndrome de Burnout, Conflitos Pessoais e Profissionais. É Coach de Desenvolvimento Pessoal, ajuda pessoas a atingirem seus objetivos e metas pessoais e profissionais, para se tornarem mais saudáveis e felizes.
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