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Mulheres nos conselhos das empresas: O grande desafio continua no mundo corporativo

Descubra a importância das mulheres nos conselhos corporativos e como a diversidade de gênero impulsiona a inovação e o sucesso financeiro no mundo corporativo. Entenda os desafios e as oportunidades da igualdade de gênero nesses cargos.

Mulheres nos conselhos das empresas: O grande desafio continua no mundo corporativo

Mulheres nos conselhos das empresas: O grande desafio continua no mundo corporativo

A diversidade de gênero nos conselhos corporativos tem sido um tópico de interesse crescente, tanto para os acadêmicos quanto para os profissionais.

Temos visto alguma evolução das mulheres ocupando posições nos conselhos das empresas no Brasil, tanto para os de administração quanto os consultivos.

Pesquisas disponíveis nos confirma este avanço. A consultoria KPMG mostrou que a participação das mulheres nos conselhos de administração em 2022 subiu de 14% para 16% em comparação com 2021.

A pesquisa da Brasil Board Index 2021, apontou que em 2020, 57% dos conselhos tinham ao menos uma mulher. Em 2021, o índice subiu para 65%.  Esses estudos destacam a importância da diversidade de gênero nos conselhos corporativos e os esforços contínuos para aumentar a representação feminina.

O que está por trás destes números? Quais questões ainda precisamos responder para ampliar esta representatividade?

Sabemos que as mulheres tendem a ter mais anos de estudo no Brasil do que os homens. Segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD), as mulheres brasileiras em 2018, possuíam o número médio de anos de estudo em 9,5 anos, enquanto entre os homens era de 9 anos.

No quarto trimestre do mesmo ano, as mulheres ocupadas tinham em média 10,2 anos de estudo e os homens, 9,8 anos. Não encontrei dados mais recentes. Esse esforço educacional, com certeza trás impacto no mercado de trabalho e esse continua conforme a mulher vai crescendo no ambiente corporativo.

Vemos um número ainda pequeno de mulheres nas formações para Conselheiras e nos cursos que abordam as hard skills, exceto para àquelas cujas áreas de atuação se referem às hard skills. Por outro lado, vemos poucos homens nos cursos das soft skills, as ditas habilidades interpessoais.

Um conselheiro, para atuar de forma completa, com alta performance, precisa navegar entre estes dois mundos: as hard e as soft skills.

Algumas pesquisas sugerem que as mulheres podem ter uma facilidade natural com certas soft skills, como por exemplo:

  • empatia – capacidade de entender os pensamentos, os sentimentos e as ações dos outros;
  • comunicação – habilidade de interagir com o outro de forma eficaz e eficiente, na escrita e nos diálogos, tanto presenciais como virtuais;
  • multitarefa – habilidade de lidar com várias tarefas ao mesmo tempo;
  • trabalhar sob pressãocapacidade de manter a calma, a eficiência e eficácia em situações estressantes;
  • resiliência – capacidade de se recuperar rapidamente quando enfrentar as adversidades.

É importante notar que essas habilidades não são exclusivas do gênero feminino. Tanto homens quanto mulheres podem desenvolver e exibi-las.

Outro dado interessante é que estudos mostram que as mulheres passam mais tempo se preparando para reuniões do conselho, têm melhores registros de frequência nessas reuniões do que os homens e melhoram o comportamento de frequência dos membros masculinos do conselho.

Sem ficar “chovendo no molhado”, a diversidade nos conselhos corporativos é, de fato, fundamental para enfrentar os desafios complexos de um ambiente de negócios em constante mudança.

A diversidade em geral, incluindo a de gênero nos conselhos pode trazer uma variedade de perspectivas e experiências para a mesa, pode levar a uma melhor tomada de decisões e inovação, pode levar a uma gestão de risco mais eficaz, um melhor alinhamento com clientes, funcionários, parceiros, comunidade, bem como uma cultura corporativa mais inovadora.

A McKinsey & Company realizou um estudo internacional em 2018, onde descobriu que empresas mais diversas eram 33% mais propensas a ter retornos financeiros mais altos.

O grande desafio continua no mundo corporativo, ou seja, criar um ambiente diverso, inclusivo onde todas as vozes sejam ouvidas e valorizadas.

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Quer conversar mais sobra a importância das mulheres nos conselhos das empresas? Então, entre em contato comigo. Terei o maior prazer em conversar a respeito.

Até o próximo artigo!

Vera Godoi Costa
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Confira também: Qual é o seu perfil para enfrentar mudanças?

 

Vera Godoi Costa, é mãe, avó, mulher, apaixonada pela vida. Atua como coach, conselheira, consultora, mediadora de conflitos, mentora, palestrante. Pauta sua vida num movimento de “estar sendo”, ou seja, o autoconhecimento e o autodesenvolvimento são seus focos, quer seja acadêmico, especializado, com os clientes, com as pessoas em geral, utilizando-se de todos os sentidos nas experiências diversificadas da vida.
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