Conte Sua História… e Mude o Rumo do Seu Futuro!
O poder transformador da narrativa pessoal para o seu desenvolvimento.
Todos temos uma história única, em constante evolução, que reflete nossa visão de mundo, influencia nossas escolhas e molda nossas perspectivas. Contá-la pode levar ao entendimento de que somos os autores de nossas vidas e que podemos moldá-la mudando nosso comportamento.
Pare um instante e permita-se olhar para sua vida como um livro que está sendo escrito, ainda sem um final definido: ela não é uma coleção de momentos. Mostra, na verdade, a lente pela qual você vê o mundo, as crenças que o conduzem, os valores pelos quais é movido, bem como a maneira como as emoções e sentimentos delineiam suas ações.
Há um ditado popular segundo o qual olhar para o passado é arrastar correntes, numa clara alusão a viver em um mundo fantasmagórico. Não é desse olhar que falamos, mas do olhar consciente, capaz de iluminar cada canto de sua história, fazendo de sua narrativa pessoal uma fonte de aprendizados.
Sim, o passado é uma escola onde você tem a oportunidade de mudar a perspectiva do olhar sobre o que aconteceu e aprender lições importantes. O que aparentemente foi tomado como perda ou erro, por exemplo pode, na verdade, ter sido um momento decisivo de crescimento em sua vida: experiências boas ou ruins ganham um novo significado quando vistas de longe, sem o envolvimento emocional do momento.
Toda jornada tem uma narrativa
Construir a narrativa pessoal sobre nossas vidas pode ser uma poderosa ferramenta para impulsionar nosso desenvolvimento pessoal, profissional bem como espiritual. Muitas abordagens filosóficas, educacionais e psicológicas consideram, de fato, valioso o uso da autobiografia para o processo de autoconhecimento.
Pense em escrever sua história pessoal a partir da sua narrativa interna: eventos, fatos, percepções, sentimentos e emoções. Conte a si mesmo, em primeiro lugar, como viveu sua vida. Não há certo e errado, não há necessidade de buscar exatidão, já que nossa percepção sobre os fatos é o que interessa porque traz à tona conteúdos internos importantes.
Nossa narrativa pessoal é influenciada por crenças absorvidas ao longo do tempo, profundamente enraizadas; tem um impacto direto em nossas decisões e, mais que isso, é a lente através da qual vemos o mundo e agimos.
Em outras palavras, realidade é diferente da percepção da realidade. Nosso ponto de vista depende do lugar que ocupamos, de nossas referências, cultura, meio em que vivemos, experiências passadas e tantos outros fatores. E o que fazemos na narrativa pessoal é olhar o passado com o olhar que temos agora.
Qual o valor de olhar para trás? Entender e recontextualizar – ou ressignificar. As dores emocionais de um fracasso, por exemplo, podem ser revistas: quando você se pergunta sobre o significado dos acontecimentos que marcaram sua vida, provavelmente terá uma resposta diferente daquela que interpretou no momento.
Será que o que aconteceu foi de fato ruim? O que ocorreu a partir daquilo? É possível que tenha se transformado em algo bom? É preciso considerar que não há ganhos sem perdas – nem perdas sem algum ganho. Quantas vezes tivemos que abrir mão de alguma coisa para que pudéssemos alcançar outra?
É olhando para sua narrativa pessoal que vai entender como as experiências e aprendizados transformaram sua jornada – no lugar do final da história, torna-se uma página virada. Cada capítulo representa a experiência que moldou quem somos hoje. Em vez de ser negada, devemos integrá-la.
Na sua história você vê suas crenças
Tem mais. Quando conta sua história é possível que veja claramente as crenças que impactaram sua vida. Elas capacitaram ou limitaram você? Quais foram as crenças que o impulsionaram ou limitaram? Alguma vez você definiu suas ações baseado em pensamentos como “Não sou bom o suficiente” ou “Não mereço o sucesso” ou ainda “Não vou conseguir dar conta desse desafio”?
Situar no passado os momentos em que se deixou levar por crenças limitantes pode ajudar a redefinir cada uma. Elas ainda estão aí, presentes? Foram verdadeiras no passado? Quais as consequências que trouxeram? Fazem sentido no presente? Ajudam você a alcançar seus objetivos?
Quer um exemplo? Você deixou de aceitar uma posição no trabalho porque achou que não tinha competências. Ao olhar para sua história hoje, vê que deu conta de tantas outras responsabilidades que, afinal, refletem exatamente as competências que achou que não tinha. Apenas uma questão de perspectiva.
Sua história tem impacto em suas decisões
Mudar a perspectiva é mais um dos superpoderes da narrativa pessoal. Você realmente se vê como é e como age, através de suas vivências, e ganha o poder de mudar seu ponto de vista abrindo assim novas possibilidades para o desenvolvimento.
Autoconsciência. Autoconhecimento. Cada palavra que escolhe para contar sua história interna é uma chance de crescimento, capacitação e evolução.
A melhor palavra para definir o poder de contar sua história é Escolha. Você vai olhar para o presente e para o futuro sabendo que pode escolher repetir o passado. Ou não. Ou, ainda, em partes. Tudo depende do que alcançou e do que quer alcançar. Quais os pensamentos, comportamentos e sentimentos quer cultivar? Os bons ou os ruins? O que deu certo e o que aparentemente deu errado? A flexibilidade e resiliência ou a rigidez de pensamento? Que história vai escolher escrever? Quais mudanças vai fazer nos próximos capítulos a partir dos resultados que quer alcançar?
De narrador, você passa a autor. Redefinir os capítulos futuros é uma arte autoral que você tem em mãos ao assumir a responsabilidade de escolher o que está por vir.
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Quer saber mais sobre como a narrativa pessoal tem o poder transformador em seu desenvolvimento e é uma ferramenta poderosa para moldar seu futuro? Então, entre em contato comigo. Terei o maior prazer em falar a respeito.
Isabel C Franchon
https://www.q3agencia.com.br
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