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Nossa biografia humana: Oitavo Setênio, fase dos 49 aos 56 anos

Descubra como o Oitavo Setênio, a fase da sabedoria, que vai dos 49 aos 56 anos, nos traz o desafio de ajustar nosso ritmo de vida em harmonia com as mudanças físicas e emocionais, buscando sabedoria e alinhamento com nossa missão de vida.

Nossa biografia humana: Oitavo Setênio, fase dos 49 aos 56 anos - A Fase do Sabedoria

Nossa biografia humana: Oitavo Setênio, fase dos 49 aos 56 anos
A Fase do Sabedoria

Esta fase nos permite uma harmonia interna cada vez maior, desde que se consiga um equilíbrio entre as solicitações da vida externa e as da vida interna.

Sabedoria aqui significa saber encontrar um novo ritmo de vida, adequado ao declínio físico. Se este ritmo não é encontrado, os órgãos rítmicos – coração e pulmão – se ressentem.

O estresse pode levar a pressão alta ou mesmo ao infarto; ou ainda, uma asma da infância pode voltar a aparecer. Esta é a fase que espelha o setênio entre os sete e quatorze anos, quando esses órgãos rítmicos amadurecem.

Não é hora de forçar coisas. É preciso aprender a obedecer aos próprios sentimentos, a desenvolver a paciência e ter uma atitude mais contemplativa perante os acontecimentos da vida.

Agora ganhamos a possibilidade de se escutar internamente e responder a partir da própria necessidade de ouvir.

O nosso sentir se intensifica como forma de percepção, e tudo nos alcança lá no íntimo. O órgão do sentir é o coração e, como bem mostra o ditado popular que nos aconselha a “escutar a voz do coração”, é ele que vai guiar.

Os 50 anos são o tempo do projeto de vida própria, que deveria incluir não apenas a atividade profissional, mas também qualidade e bem-estar na vida diária.

O novo projeto de vida dessa fase deveria ser como um grande conjunto, formado por partes que se equilibram entre si e sustentam o todo, permitindo que se possa trabalhar e viver de maneira a enfrentar de forma mais eficiente os desafios.

Essa fase também é denominada fase espiritual da vida e as forças espirituais que se referem aqui são uma percepção dinâmica e apurada que desenvolvemos das forças de vida que pulsam em nossa biografia – por exemplo, “Isto faz sentido para mim, aquilo não!”, “Esta situação tem uma boa energia pulsando, já aquela não, me puxa para baixo”.

Favoráveis ou desfavoráveis ao desenvolvimento humano individual e coletivo, elas são vislumbradas na dimensão da consciência suprassensorial, aquela que percebe além da realidade material aparente dos fatos.

Nessa nova rotatória, precisamos pegar a saída que vai nos levar ao encontro que o nosso EU marcou com essas forças evolutivas, porque temos algo a realizar juntos. É o que chamamos, no processo biográfico, de missão de vida.

Algumas questões para reflexão relativas a fase da sabedoria, que vai dos 49 aos 56 anos, a saber:

  1. Consegui encontrar um novo ritmo de vida?
  2. Como está meu ritmo anual, mensal, semanal, diário?
  3. De que forma estou estruturando novos ritmos para minha vida?
  4. Como é que tenho escutado as demandas do mundo e como eu vejo, de fato, as minhas próprias demandas?
  5. Quais são as perguntas que me chegam, será que eu preciso responder?
  6. O que é que faz sentido para mim quando escuto o outro?
  7. Tenho parado para escutar minhas próprias demandas?

Gostou do artigo? Quer saber mais sobre o oitavo setênio, a fase da sabedoria, e os demais setênios da vida, e a importância de cada fase? Então, entre em contato comigo. Se quiser pode deixar sua dúvida também, envie para: lisanunes@personalmind.com.br. Terei o maior prazer em lhe ajudar.

Boas reflexões e até o próximo artigo!

Lisa Nunes
https://www.linkedin.com/in/elisangelab/

Confira também: Nossa biografia humana: Sétimo Setênio, fase dos 42 aos 49 anos

 

Lisa Nunes Author
Lisa Nunes é psicóloga, possui especialização clínica e em saúde mental do trabalhador. Foi executiva de Recursos Humanos principalmente em empresas de tecnologia e atualmente é a fundadora da Personal Mind que tem como foco desenvolver saúde mental e emocional dentro das empresas. É palestrante, coach e consultora em recursos humanos. Atua em projetos voluntários desde 2016 e atualmente é psicóloga voluntária na comunidade de Parelheiros atendendo demandas de mulheres em situação de vulnerabilidade social.
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