Uma das definições da palavra humanidade é “o conjunto de características específicas à natureza humana; sentimento de bondade, benevolência, em relação aos semelhantes, ou de compaixão, piedade, em relação aos desfavorecidos”.
O fim de ano se aproxima e junto com ele chega uma pausa, muitos voltam seu olhar à família, amigos e celebrações. Pessoalmente, sinto que nestes momentos de respiro nossa humanidade floresce.
Também surge neste período os balanços das realizações de fim de ano. O que foi bom, ruim e o que queremos que seja diferente no próximo. Durante este processo alguns ficarão tristes, desapontados pois julgam que ficaram muito longe do que almejavam; para outros pode despertar a gratidão e outros ainda que almejam mudança poder ser que desperte um senso de urgência.
Cada um tende a reagir de acordo com as ferramentas que tem mais à mão, alguns irão para a autocobrança e autocrítica excessivas. Outros escolherão o caminho do meio balanceando prós, contras e pontos de melhoria. E outros, simplesmente, irão viver a vida sem grandes análises, reagirão de maneira mais leve e livre. Não existe certo e errado. O que existe são nossas tendências, que estão sempre presentes nas nossas falas, expressões faciais e corporais e nas nossas emoções e sensações.
Aproveite este momento e amplie seu autoconhecimento prestando atenção aos seus sentimentos e reações. Como já falamos aqui nesta coluna “consciência traz escolha”, se identificar algo em si mesmo que queira mudar ou suavizar, o ponto de partida é ter consciência do que deseja mudar e a partir dessa consciência (desejo de melhora), você pode escolher com sabedoria suas ações.
Neste ano atípico convide sua humanidade para ser sua companheira de jornada neste período de encerramento de ciclo. Tenha bondade com os demais e com você.
Perdoe-se se as coisas não tomaram o curso que você desejava. Dentro do conjunto de características que nos torna humanos existe a possibilidade de errar, de não estar sempre bem, de aprender e aprimorar.
Em tempos de redes sociais ostentar uma vida perfeita é quase mandatório. Entretanto, bem guardado no âmbito da alma e parafraseando a música dom de iludir: “Cada um sabe a dor e a delícia de ser o que é”. Desejo que você se conecte com a sua humanidade, algo simples, natural e muito potente.
Com carinho, Fran!
Gostou do artigo? Quer saber mais? Então entre em contato comigo. Terei o maior prazer em responder.
Franciele Ropelato
https://www.linkedin.com/in/franciele-ropelato-84086b23/
Confira também: Onde você se sente em casa?
Participe da Conversa