NOVOS HÁBITOS: Da CLT para a CONSULTORIA (parte I)
Noto com uma certa frequência, em situações em que uma pessoa deixa de trabalhar como funcionária registrada, em regime CLT, e migra para um relacionamento PJ, como prestadora de serviços (na verdade, empreendedora), que a primeira meta, ou prioridade, é atingir uma determinada remuneração. Também percebo uma grande dificuldade dessas pessoas em atingir a receita financeira que desejam, com recorrência e previsibilidade.
O que a pessoa quer continua a mesmo, seja como CLT ou PJ, uma remuneração. Contudo, ela não percebe que o “como” muda, substancialmente. Mudar de carreira, da maneira como colocado aqui, é de fato muito mais do que alterar a fonte pagadora. Quando alguém sai de um regime CLT e então migra para prestador de serviço com um CNPJ, a mudança é muito mais profunda. De fato, envolve deixar alguns hábitos para trás e, mais importante, criar novos. Essas mudanças de hábitos podem afetar até a identidade da pessoa.
A pessoa poderá precisar deixar uma “parte” dela para trás, um jeito de ser que não funciona mais, se tornou obsoleto ou até joga contra.
O sucesso em criar novos hábitos possui forte influência do valor que cada um atribui a si, a clareza de quem deseja ser. E, não menos importante, considerar as mudanças de papéis que uma pessoa terá ao mudar de carreira, de funcionária para empreendedora. A mudança de carreira também afetará o relacionamento com outras pessoas, familiares e amigos. Revisar os hábitos é fundamental, uma vez que os necessários para o sucesso em um modelo CLT não serão exatamente os mesmos para quem abre uma empresa e vira dona do próprio negócio, ou, finalmente, dona da própria carreira – ou, ainda, começa de fato a andar com as próprias pernas.
Ao iniciar uma carreira como consultora, coach, treinadora, head hunter ou outras atividades similares (e empreendedoras), a primeira imagem na mente não deveria ser a de um cifrão, mas sim a dos novos hábitos necessários, os quais, por conseqüência, trarão os resultados que tanto deseja, ou sonha.
Em vez de se estressar com o fato de ainda não ter o que se deseja, dever-se-ia então canalizar a energia e demais recursos próprios para o desenvolvimento da pessoa que irá trazer o que se deseja. Ao priorizar o ser, o ter torna-se mais fácil.
Empreendedoras podem se queixar da dificuldade de produzir a receita que estipularam como meta, ou, no mínimo, de que precisam, quando a investigação da causa dessa insatisfação financeira deveria estar focada nos novos hábitos, competências, processos e sistemas, que irão gerar de fato a tão desejada receita. E não em análises de fatores externos, como crises econômicas, políticas, etc., que, dependendo do ponto de vista, nunca cessarão.
O ponto de partida de uma nova carreira, principalmente quando uma pessoa sai de funcionária (CLT) para empreendedora (PJ), é a criação de novos hábitos. Os hábitos representam o como que a meta será alcançada. Pensar em um resultado sem os hábitos adequados seria como sonhar em conhecer a Grécia sem saber como chegar lá. A remuneração desejada é o destino, os hábitos são o meio de transporte.
Gostou do artigo? Quer saber mais sobre as mudanças necessárias para migrar de CLT para PJ, Consultoria? Então, entre em contato comigo. Terei o maior prazer em responder.
Alexandre Ribas
http://www.ttisi.com.br
Confira também: NOVOS HÁBITOS: Da CLT para a CONSULTORIA (parte II)
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