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Novos Tempos, Nova Cabeça. E os Princípios Éticos?

O que ocorre é que a constituição do país, os nossos argumentos intelectuais e experiência profissional, somente terão "valor" quando forem norteados pela ética.

Novos Tempos, Nova Cabeça. E os Princípios Éticos?

Novos Tempos, Nova Cabeça. E os Princípios Éticos?

Nestes últimos tempos, perguntas novas estão sendo feitas.

Entre os clientes da SOBRARE escutei: Minha mãe, senhora de 85 anos, está em total isolamento. Nós, os filhos, levamos tudo para ela. Mercado, farmácia etc. Organizamos um canto da área e ela deixa em descanso por 96 horas. Quando não dá, faz a limpeza com álcool em gel pulverizado. Ela não quer tomar vacina para a COVID-19 e está firme no isolamento social. Devo obrigar minha mãe a ir tomar a vacina?

Não é fácil responder a esta pergunta. É muito séria a situação.

Primeiro, pela ética em respeitar os valores, desejos e direito da senhora, mãe da minha amiga.

E um direito garantido constitucionalmente. Em segundo, se ela sair para ver algumas velhas amigas, estará em risco de perder sua saúde. Ou, neste dia que sair à calçada vizinha, vai estar sintomática quanto à Covid-19, e a vizinha de década, poderá ter um fim trágico.

Como não é fácil responder a esta pergunta!

Se fosse a vizinha, a sua mãe ou avó, ou irmã diria que está tudo bem, é isso mesmo. Vida que segue?

Eu vejo que quando a ética não é colocada em primazia nesta resposta, podemos ouvir argumentos que denotam: Eu acho que não há problemas, cada um é cada um. Os velhos vão morrer mesmo.

O mais incrível é que, por vezes, são pessoas que são profissionais tarimbados no desenvolvimento de pessoas.

O que acontece?

O que ocorre é que a constituição do país, os nossos argumentos intelectuais e experiência profissional, somente terão “valor” quando forem norteados pela ética. Quando a ética é desfocada, a conversa fica disfuncional e toda torta. Cada um leva para o campo que interessa. Ganha, em geral, quem chora, mente ou grita mais.

Imagine o que ocorre quando essa pergunta estiver diretamente relacionada com as pessoas que você mais ama ou se importa?

A resposta com ética deve se adequar a todo tipo de pessoa sem particularizar as situações. Inclusive nas empresas. Afinal, empresas são pessoas.

Quase sempre as pessoas invalidam a ética, devido ao medo de algo lhes acometer. Uma perda significativa, um prejuízo, uma ameaça, uma situação desagradável. O que deixa a resposta mais difícil ainda. Há várias notícias de que uma das vacinas, tem efeitos colaterais mais acentuados. E a mãe da minha amiga não deseja ter alguns destes efeitos.

Eu costumo dizer que a razão e a emoção nesses casos, estão distorcidas. Quase sempre voltadas para um senso errado de proteção. Que é a proteção particular, de um só ou de um grupo apenas, em detrimento de muitos. A proteção virá quando tivermos uma resposta para a grande maioria da população. Essa grande maioria nos dará dados, informações e experiência que nos levará para respostas sábias.

Você está percebendo que não estou me posicionando na direção de uma ou outra resposta. Não creio que aqui neste artigo, eu deva defender uma resposta. A minha intenção é ampliar a consciência de que estas novas perguntas pedem novas respostas e todas atreladas ou embasadas na ética.

Quando, como maioria, estivermos respondendo com a ética, a mudança estará se instaurando entre os nossos pais, irmãs/os, amigos e colegas de trabalho.

Entre colegas de trabalho merece outro artigo, não acha? Particularmente aqueles que patrulham para tomar a vacina ou aqueles que chegam e invadem o espaço pessoal, quase querendo dizer: É isso aí, ou cede ou perde o emprego. Acredite ou não, de meus clientes eu escuto que coisas como essas ocorrem PROPOSITADAMENTE!!

Onde estará mesmo a mudança que dará uma resposta tranquila?

Na ética!

Deixe seu comentário, quero crescer com sua contribuição.

Gostou do artigo? Quer saber mais sobre os princípios éticos nos novos tempos? Então entre em contato comigo. Terei o maior prazer em responder.

George Barbosa
http://sobrare.com.br/

Confira também: Reflexões e Leitura sobre a Ética no Coaching atual

 

George Barbosa é Pedagogo, Mestre e Doutor em Psicologia, Pós-Doutor em “O Coaching psicológico”. Presidente da Sociedade Brasileira de Resiliência (SOBRARE). Facilitador do Núcleo de Estudos em Resiliência da Assoc. Bras. de Recursos Humanos (ABRH-SP). Associado da Federação Brasileira de Terapias Cognitivas (FBTC) e Associação Brasileira de Psicoterapia (ABRAP), International Association Cognitive Psychotherapy (IACP), Society for Psychotherapy Research (SPR). Autor de livros sobre a Resiliência no Brasil. Coach certificado nas modalidades de Coaching Cognitivo de vida, Neurocoaching, Coaching Ontológico. Mentor e organizador da metodologia do “Coaching em Resiliência” (CR). Associado PCC, MENTOR-COACH e Ex-Presidente da International Coach Federation (ICF) – Capítulo Brasil.
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