Num mundo complexo e sem garantias, o que garante uma vida fluída?
Talvez você já tenha ouvido falar que vivemos um momento de mundo “complexo”, mas você sabe o que isso significa?
Por complexo, entende-se aquilo que não é simples, linear, que é composto por diversas partes interligadas que formam um todo. Pense comigo: há 100 anos quais eram os meios de comunicação disponíveis? Com quantas pessoas era possível se relacionar? Entre quantos produtos era possível escolher? Quais eram as profissões “disponíveis”? Por quanto tempo as pessoas ficavam nas mesmas funções e empresas? Assim fica fácil compreender a complexidade em que vivemos hoje.
Velocidade e quantidade de informação, relações com pessoas que vivem do outro lado do continente, infinitas oportunidades de movimento e transformação momento a momento. Ou seja, o que você conhece sobre você, sobre as coisas e as pessoas com quem você se relaciona hoje podem não se aplicar amanhã. Algo novo pode surgir e o que era novo até então, se tornar obsoleto.
E como prosperar diante disso tudo? Duvide das suas crenças, pouco a pouco desapegue das suas certezas, reconheça o que está sentindo. Mantenha a atenção sobre os processos (internos e externos) com uma curiosidade interessada e contemple o próximo passo – se tiver espaço ele chega!
Num mundo complexo e sem garantias, o que mais garante uma vida fluída é se relacionar com o que emerge. Mas como lidar com o que emerge na prática?
No ano de 2020 eu e a Anne fomos convidadas pelo nosso querido amigo Marcos para escrever uma coluna aqui na Cloud Coaching. Ficamos muito felizes com o convite e nos sentimos valorizadas. Entendemos que seria um bom exercício de escrita mensal e uma forma de compartilhar com mais pessoas aquilo que estávamos vivendo, estudando e aprendendo. Foram 2 anos nessa relação! Nesse período muitas coisas aconteceram, foram anos intensos, de muito trabalho, parcerias, projetos e movimentos.
No final de 2021 vivemos um desafio familiar, um luto de um tio querido que nos trouxe a necessidade de outro ritmo. Um pedido para desacelerar e viver o que estava ali “emergindo” pra gente. A partir desse luto que ainda nos acompanha, fomos sentindo a necessidade de reorganizar as nossas agendas, as nossas parcerias, o nosso investimento de tempo, sem saber exatamente para onde isso nos levaria – sem garantias, lembra? O fato é que mesmo sem saber, não ignoramos o que estávamos (estamos) sentindo, e uma das coisas que decidimos abrir mão, é este espaço.
Mas como renunciar a um espaço tão carinhosamente cedido para a gente? Será que vamos fazer a coisa “certa”? Assumimos um compromisso e agora não vamos dar continuidade? E o que vão pensar de nós duas? Tantos questionamentos e nenhuma garantia. A única certeza agora é que não damos mais conta de tudo o que gostaríamos de dar e que sermos honestas com os nossos próprios sentimentos, limites e desejos é o melhor que podemos fazer por nós mesmas e pelas nossas relações. Assim, lidamos com a complexidade do que emergiu. Sem ter o “certo” ou o “errado” a ser feito, mas sim, o que mais faz sentido AGORA.
Tomar decisões momento a momento se relacionando intimamente com o que sentimos e pensamos e com o contexto que se apresenta para a gente é o que mantém o estado de fluxo tão desejado na vida. A ausência de julgamento e a contemplação dos processos abre espaço para o novo.
Pelo menos tem sido assim pra gente.
E esse é o nosso último convite por aqui, perceba, num campo mais sutil: o que está emergindo pra você agora?
Agradecemos esse espaço até aqui e pode ser que em algum momento estejamos de volta – por que a vida é mesmo um movimento constante.
Gostou do artigo? Quer saber mais sobre este mundo complexo e como lidar, de fato, com o que emerge em você? Então, entre em contato com a gente.
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Anne Bertoli & Brunna Martinato
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