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O Ano Novo ficou velho?

Mudar não é fácil. Significa trabalho, provoca dor e desconforto, exige empenho. Onde ficou sua prontidão para a mudança que planejou para o novo ano?

O Ano Novo ficou velho? Cadê aquela sua prontidão para a mudança?

O Ano Novo ficou velho? Cadê aquela prontidão para a mudança?

O ano começou há quase um mês e você já consegue identificar o destino das suas resoluções para 2022. Já deu para sentir, como sempre, se eram só desejos ou se vai realizá-las.

O que mudou de um mês para cá foi apenas a data – porque seguimos o calendário gregoriano. Nenhuma mágica aconteceu, ainda que você tenha pulado sete ondas, usado branco (ou amarelo) no dia 31, incluído sete uvas Itália e sete sementes de romã no cardápio, cuja primeira refeição do ano foi sopa de lentilhas. Frango e peru, óbvio, ficaram de fora porque ciscam para trás.

Pode ser também que na virada você tenha se equilibrado apenas no pé direito, segurando uma nota de um dólar (ops! antigamente era!) “para começar o ano com sorte”. Mas será mesmo que é sorte que vai mudar sua vida?

Vamos lá: volte um pouco aos anos anteriores e procure se lembrar das suas promessas, desejos ou objetivos expressados na alegria da virada, entre uma taça de champanhe e um abraço amigo. Quantos você deixou para lá, tentou transformar em realidade, concretizou efetivamente ou simplesmente esqueceu? Pois é, esse é o assunto para hoje.

Faz parte da nossa cultura aproveitar a mudança no calendário para fazer planos, desejando que o ano que entra seja diferente. Emagrecer, encontrar um amor, mudar de carreira, sair da casa dos pais, começar um negócio, trocar de empresa, comprar uma casa, fazer a viagem dos sonhos, casar e ter filhos estão entre os principais “pedidos” na noite de Ano Novo.

Mas você sabia que pesquisa informal feita na internet e respondida por 4.492 pessoas mostra que apenas 2,3% delas persistiram efetivamente e alcançaram a meta proposta no ano novo?

Os principais motivos para o abandono da meta foram: “era muito difícil”; “não consegui sozinho”; “tinha outras prioridades”; “levei na brincadeira”. Escolhas.

No entanto já é o terceiro ano consecutivo que sou procurada por clientes, na primeira semana, que têm como objetivo “realizar o pedido que fizeram na noite de ano novo”. Extremamente curioso porque mostra uma leve mudança de mentalidade:

  • Primeiro, porque o que parecia uma superstição ou brincadeira, foi levada a sério;
  • Segundo, pelo entendimento da necessidade de um suporte para realizar metas;
  • E, finalmente, pela mudança de consciência ao entender que por trás de “uma potencial brincadeira” existia, sim, uma necessidade real de mudança.

Seria ingenuidade acreditar que todo mundo pode mudar a qualquer momento, ainda que seja para realizar um objetivo muito desejado.

Mudar não é fácil. Significa trabalho, provoca dor e desconforto, exige empenho. E algumas pessoas simplesmente não conseguem sair da zona de conforto para o que pode levar a uma revolução de vida. Muitas vezes porque não estão prontas e sequer entendem o sentido da mudança – a vida que levam pode não ser a que querem, mas nem pensam que pode ser diferente. Falta tanto a inquietação, que leva à ação, quanto a esperança.

Mais de 90% das pessoas com quem trabalhei em 13 anos como Coach alcançaram uma profunda mudança em suas vidas: não só realizaram o objetivo que tinham se proposto, como incorporaram as forças e ferramentas pela vida afora e fizeram uma verdadeira revolução pessoal.

Outras, no entanto, praticamente não saíram do lugar – claro que fez diferença, mas não foi imediata. Tive um coachee que desistiu porque não conseguia agir, mas dois anos depois me mandou um e-mail dizendo que só então tudo tinha feito sentido e que, enfim, estava conseguindo trabalhar para alcançar seu objetivo – com as ferramentas que tinha aprendido no Coaching!

Qual a diferença entre uma e outra?

O primeiro fator, com certeza, é a chamada prontidão para a mudança. Você não só precisa sentir que alguma coisa em sua vida não está indo bem e que realmente deve tomar uma providência urgente, mas precisa querer e ter a coragem de se olhar, e à sua vida, abrindo espaço para testar novas ideias e comportamentos. Isso significa estar aberto às mudanças.

No começo de cada processo de Coaching com um novo cliente já aviso que a responsabilidade pelo sucesso é dele – depende de seu comprometimento. E que demanda trabalho e tempo, pois ninguém muda da noite para o dia.

Há um tempo necessário para refletir, entender, superar os obstáculos, criar estratégias e testá-las e conseguir a permissão interna para mudar. Como se não bastasse, é preciso ainda a permissão do grupo social. Só então a mudança e a melhoria serão contínuas.

A preguiça, por outro lado, interfere muito no resultado do Coaching. Começando na preguiça de pensar, refletir, buscar opções e terminando na preguiça de agir. Entre fazer alguma tarefa autoimposta e se jogar no sofá para ver televisão ou perder horas diante do computador, a escolha nunca recai na tarefa. E aí sempre aparecem milhões de desculpas. Foi com uma coachee que tive, que entendi o sentido real de procrastinação.

E, de verdade, o medo acompanha cada passo.

Nem sempre é racional, mas é uma das emoções primárias do ser humano, que se expressa profundamente na solidão da mudança. Portanto, é bom ter companhia no trajeto.

A verdade é que se você realmente quer alcançar uma meta (de Ano Novo, ou não) precisa, antes de tudo de planejamento e de ferramentas que auxiliem na caminhada, além de pessoas, profissionais ou não, que deem suporte ao seu processo – porque a motivação alimentada constantemente, somada ao envolvimento e à responsabilidade assumida podem fazer toda a diferença.

Então, você quer viver mais um ano, que acaba de começar, sentado sobre velhas conquistas por medo de saltar para o futuro, ou quer transformar seus sonhos em realidade? Se quer, não coloque a responsabilidade nas dezenas de simpatias de Ano Novo que trazem sorte, nem a culpa no pobre do frango que cisca para trás. Não será você que está há muito tempo ciscando para trás?

Caminhar, é para a frente: mantenha o Ano Novo jovem.

Gostou do artigo? Quer saber mais como trazer de volta aquela prontidão para a mudança e transformar seus sonhos em realidade? Então, entre em contato comigo. Terei o maior prazer em responder.

Isabel C Franchon
https://www.q3agencia.com.br

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Isabel C Franchon, Coach desde 2008, atua com o Desenvolvimento Profissional e Pessoal voltados para a Carreira, Competências, Liderança, Comunicação Interpessoal, Compliance & Ética e Coaching de Times. Facilita Workshops, Treinamentos e Oficinas em empresas de médio/grande porte através de empresa própria e em parceria com Consultorias de DH. Graduada em Jornalismo, tem MBA em Desenvolvimento Humano de Gestores, pela FGV; Pós-graduação em Transdisciplinaridade em Saúde, Educação e Liderança, pela Universidade Holística Internacional; Especialização em Marketing pela MM School; Formação em Compliance Anticorrupção, pela LEC; Especialização em Metodologia QEMP para empreendedores, pela Clinton Education. Fez formação em Master, Executive, Leader & Business Coach, pelo Behavioral Institute. Certificada em Positive Coaching Com Robert Dilts e Richard Moss. É membro do International Coaching Council (ICC) desde 2008.
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